Capítulo 18

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Deixo me levar pelo beijo, não sei porque, devia ter parado o mas não tenho forças. Eu neste momento eu estou preocupa com ele. Terminamos o beijo, não porque ele não quis me beijar e sim porque eu estava sem ar.

- Tu ficas gira quando estas preocupada comigo - disse ele e eu meti a minhas testa na dele suspirado. Meu Deus.

- A tão estas bem? - pergunto rapidamente.

- Sim, fica descansada. - Disse ele mete do a sua mão na minha bochecha.

- Fixe - digo e afasto me rapidamente - A tão porque que me beijas te?

- Porque não gostas te? - diz ele levantado se do chão e aproximado de mim, não vai acontecer novamente.

- Não idiota, eu aqui preocupada contigo porque eu te empurrei e magoei te e tu beijas me? Olha só eu não gosto de ti dessa forma, nem sei se gosto de ti mesmo. - digo pensando ainda um pouco. - Tu tens que parar de me beijar. - digo e ele ri se.

- Sabes, para mim tu és só uma diversão, perigosa e gostosa. - diz ele. Se eu conhece se ele parecia estar magoado, afinal eu acabei de o magoar.

Ouço uma porta a bater e o meu pai aparecer e começar a gritar.

- A MINHA FILHA É O QUE? - perguntou o meu pai e o Pedro afastou se de mim. Ele vai sair magoado ainda mais disto.

- Senhor Henrique, não foi o que quis dizer, eu acho que a sua filha é perigosa de uma forma não saudável, ela precisa de ajuda. - disse ele. E depois percebeu daquilo que disse. Afinal não é o meu pai a mata-lo sou eu mesma.

- O que? - digo eu e o meu pai ao mesmo tempo. Tento agarrar a camisa dele mas o meu pai segura me.

- Se queres que eu seja perigosa, vem aqui. - digo. Tentando sair do colo do meu pai. Ninguém fala de mim, paro um segundo e reparo que ele tem razão, um pouco de razão, eu sou perigosa mas de uma forma saudável. porque se não fosse já lhe tinha partido a cara a muito tempo.

- Porque que achas que a minha filha é perigosa de uma forma não saudável? - pergunta o meu pai.

- A sua filha acabou de me atirar contra a parede, eu devo ter marca disso. - Afinal ele mentiu, ele não esta bem. Eu fiz sem querer isso.

- Isso é de uma forma saudável, eu estou aqui e quero que partir a cara por chamares a minha gostosa. E agora mostra lá a marca. - disse o meu pai a olhar para mim e depois para ele.

Ele levantou a camisa e virou-se, meu deus, aquilo está mau, aquilo está um pouco roxo, eu fiz isto, o meu pai olha para mim admirado, aquilo está mau. Aproximo me dele e olho para as suas costas com mais atenção, eu fiz isto, toco lhe nas costas e ele larga um Au quando eu toco tiro logo a mão, e volto a por mas sem muita força, sem ele se queixar. Sinto algum arrepio a subir me pelo o braço e sei que ele sentiu também porque ele arrepiou se todo e deu um salto.

- Eu não queria... - disse e o meu pai interrompeu me.

- Bella, tu tens tanta força, tu empurras te ele porque? - perguntou o meu pai. Olhei para o Pedro que baixava a camisa e olhava para mim como se tivesse a pedir para não contar e depois para o meu pai.

- O Pedro entrou no meu quarto para entrar em casa porque a porta estava a fechada a chave e trouxe o Carlos. - disse e o meu pai não percebeu quem era o Carlos. - Primo primeiro grau. E depois que ele saio, nos discutimos e eu queria voltar para o meu quarto e empurrei o Pedro sem querer pelo braço e ele não estava a segurar se bem no chão e foi contra a parede. Desculpa pai. - disse e olhei para o Pedro que suspirou de alivio.

- Eu percebo.- disse e olhou para o Pedro. - Nunca mais voltes a entrar no quarto da minha filha sem ao pedires a ela, porque se não, eu não posso fazer nada em questão a o que vai acontecer depois. Compreendido?

- Sim Henrique. - disse o Pedro.

Saio da sala e vou para o meu quarto. Sento me na minha cama e mexo no meu computador, e vejo a mensagem do treinador.

Tens que vir cá mais um dia com o teu pai, preciso de saber se ele sabe que tu vais desistir da tua carreira assim. Combina um dia que eu apareço se poder. Mas entretanto vê se mudas de ideia.

Fecho o computador, deito me e olho para o teto. Não sei o que fazer. Eu sei que o meu pai vai me pedir explicações e eu não quero da las. Simplesmente. Eu sei que sou boa a fazer mergulho livre mas agora mas minhas condições, não, não quero ser estudada. Ouço alguém bater a porta e apanho um susto.

-Entre. - digo. A porta abre se e vejo o Pedro, sento me na cama e ele entra e fecha a porta.

- Eu queria te dizer obrigado, obrigada por não contares ao teu pai sobre o resto e obrigada por me deixares ficar cá. - disse ele sentando se ao meu lado.

- Já agora, obrigada por me magoares não? - digo e ele ri se. - Tu dizes te que estavas bem. Não é o que parece. As tuas costas estão com mau aspecto e tu ainda riste para mim.

- Esquece isso, eu mereci. Pensa que isto é por todos estes anos que me aturas te.

- A tão ficavas pior se fosse por isso.

- Já contas te ao teu pai que vais desistir?

- Queres mesmo falar da mensagem que leste? É que não sais daqui vivo.

- Tens razão. Eu vou me embora, afinal, regra não sei qual, não posso entrar no teu quarto. - diz ele a sair do quarto e fecha a porta.

- JÁ QUEBRAS TE ESSA REGRA - grito para ele ouvir.

Ouço o meu pai chamar para comer, mas eu não tinha fome por isso fiquei aqui no meu quarto. Até que adormeci.

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