Capitulo 32

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Chegamos ao castelo e já estavam quase todos a dormir menos o Mike, peço para levar o resto para cima e ficamos os dois no meu sofa no meu escritório.

- Achas que o avó gostou de nos? - pergunta ele.

- Eles adorovos, ele estava todo feliz não viste ? - digo me sentado no sofa com ele.

- Posso ir mais vezes visitar o avó?

- Só quando formos, porque o avó pode fazer varias perguntas e eu não sei se estão preparados ele pode perguntar onde é que andam na escola? E vocês o que vão dizer? Nada. Ele pode perguntar como é que é a nossa casa e vocês vão contar o que?

- Ou podemos dizer lhe a verdade... Que somos assim não achas? - diz ele. - tu sempre dizes te para contar a verdade.

- Eu sei que vos ensinei isso e digo isso e é verdade. Eu tenho que pensar no reino meu querido, o meu pai pode não reagir bem a verdade e contar e depois vamos estar a ser procurados e eu não posso fazer isso.

- E se ele reagir bem mãe, eu sei que temos de pensar no reino mas eu sei que simples humanos não podem entrar para além do portão do reino por isso iamos estar seguros...

- Tu sabes muito, mas eu não sei, eu vou pensar esta bem depois digo te alguma coisa. - digo.

De seguida ele da me um beijo na bochecha e sai a cantar para o seu quarto, esse rapaz adora me meter coisas na cabeça... Eu não sei, não devo dizer ao meu pai, não vou contar, eu tenho um reino e tenho de o manter seguro e tenho que meter todos seguros , no reino, no mar ou na terra em todo o lado e eu sei que o Mike vai compreender. Eu já tive que tomar decisões difíceis que não agradou aos meus meninos mas eles não sabem nada sobre isto, são muito pequenos não conseguem perceber. Fico até tarde a resolver vários papéis, só faltei um dia meu deus.

Estou quase a acabar quando vejo uma carta do príncipe. O que ele quer?

Minha cara raínha , já se passou 7 anos e eu queria pedir a sua autorização para libertar a Lena. Ela mudou e mostrou que mudou, ela esta melhor e não vai passar por nenhuma coisa destas outra ves. Eu queria pedir novamente se podia assinar o papel, eu preciso da minha mulher e eu tenho que lutar se não a libertar não sei o que faço sozinho, preciso da minha esposa e eu estou disposto a dar tudo o que a rainha quer para assinar o papel para libertar ela.

Ele não me enviou isto, outra ves. Mas desta vez ele quer me dar o que tem. Eu quero lá saber do que ele tem. Chamo um guarda e digo para ele ir avisar o príncipe para ele estar aqui amanha de manhã. Quero lá saber as horas que são, pode ser tarde mas ele vem amanhã.

°°°

- NÃO - grito e bato com a mão na mesa. - Eu não quero nada teu, só quero que me deixes em paz por acaso disso eu não vou assinar nenhum papel de libertação, ela vai ficar lá até em mandar.

- Mas ela pode ficar em casa presa também, não tem que sofrer na prisão, la em baixo, onde nem sequer ve se a luz. - o Lucas disse.

- Não, ela merece tudo o que está a passar e vai ficar na prisão e se tu ou o teu pai me voltam a falar desse assunto eu juro que ela nunca mais volta a ver um raio de luz. - digo irritada.

- Tenho que esperar mais 18 anos para ela ser livre? Tu vais fazer isso? - disse o parvo que esta a minha frente.

- Claro que não tens de esperar 18 anos - disse e ele suspirou de alívio. - vais esperar muito tempo dependente de mim. Agora por favor podes sair do meu castelo eu tenho outros assustos importantes a resolver.

- A sério? Tas me a fazer isso porque ? Gostas de mim ainda é? Eu tenho noiva e tu não me queres dar é isso não é? Tu gostas de mim? Supera e da me a minha noiva. - disse ele e eu começo a rir.

- Eu... Gostar... De... Ti - disse entre risos. - Eu odeio-te, nem sei como gostei de ti, és assim porque? Mudas te para pior e os teus pensamentos ahahahahaha. Eu gostar de ti... Ahahah que graça eu nunca vou gostar de ti. Agora queres sair daqui a força ou com a tua própria cauda? - digo a sorrir.

- Eu saio sozinho obrigada pela companhia. - disse ele a sair pela porta e o meu guarda acompanha o a porta da frente.

Se ele me voltar a chatear por causa disso eu não sei o que lhe faço... Os meninos estão na escola, é segunda feira, só voltam para casa as 16:30. Costumo almoçar sozinha no escritório ou almoçar ao pé da Madalena e das outras... Ouço a porta a fechar e volto aos papéis. Olho para as horas e já era 13 mas eu não tinha fome, continuei com os papeis e no meio ouço alguém a entrar pela a porta a dentro....

- Rapariga vem já a minha frente para ir comer. - disse a madalena a puxar me para longe dos papeis.

- Deixa só acabar aquilo. - tento ir para a minha cadeira mas ela esta a puxar com força.

Desisto de resistir e vou com ela... A Madalena têm muita força como é que é possível. Isto amanhã vai estar negro. Eu ainda acho que sou a patroa mas é ela que manda em mim, como é possível?

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