Capítulo 31

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- Fiquem cá só esta noite sim? - pergunta o meu pai com os olhos. Eu até cedia mas não posso.

- Não dá pai, lamento, mas ainda é 17:00 nós podemos ficar mais tempo cá. - digo com um sorriso.

- Só vão sair daqui as 22:00 porque antes disso estes meninos são todos meus. - disse o meu pai a abraçar eles todos. O meu pai adorou eles e se fosse por ele ficavamos lá em casa para sempre.

- Querem ir comer um gelado? - pergunto.

- Como eu disse ninguem dai daqui mas podes ir comprar gelado ao supermercado se quiseres ir, eles ficam aqui.

- Sim eu quero gelado. - disse a Blue.

- Também eu. - disse o John.

- Esta bem eu vou compar. - digo e pego a carteira. - Alguém quer ir comigo? - pergunto e a Blue da me a mão e o Arthur veio ao meu ouvido e sussurrou.

- Eu sabia que deviamos ter trazido 2 guardas era melhor.

- Fica descansado não vai acontecer nada, fica atento e vê se eles não falam sobre nós esta bem? - sussuro de volta para ele.

- Tenha cuidado menina. - ele disse e eu me afasto e ele vai para o pé deles.

- Pai queres que eu te compre qualquer coisa? - pergunto.

- Tenho uma lista na cozinha, era para ir hoje mas voces vieram. - diz levanto se e pega na lista e em dinheiro e da me. Não deixo ele me dar o dinheiro, só pego na lista e saio de casa com a Blue.

Demoramos mais ou menos 7 minutos a chegar ao supermercado, compro um carrinho grande e sento a no carrinho, ela ficou aliviada por não ter de andar mais. Eles não estam habituados a andar e da-me graça. Procuramos primeiro o que estava na lista e por fim fomos buscar o gelado.

- Mãe o gelado é igual ao do reino? - perguntou a Blue baixo.

- É parecido sim, é delicioso ainda, vais ver. - disse.

- Posso ir no carrinho para casa? - perguntou ela.

- Não, depois a mãe tem de levar isto no saco e o carrinho é da loja.

- Eu acho a levar tbm.

Passamos por vários corredores até que chegamos a parte dos gelados, tirei um de baunilha, um de chocolate e um de morango, sim isto é muito, mas somos 7 pessoas e cada um tem gostos diferentes. Vou andando para a caixa e pago as compras, arrumo o carrinho levo o saco grande na mão e na minha outra mão tenho a Blue. Dou a curva e olho para a frente e vejo uma pessoa linda, ele está diferente, eu e o Pedro olhamos- nos nos olhos mas foi só 3 segundos, e de certeza que ele não me reconheceu e espero que não o tenha, não me quero encontrar com ele. Eu e a Blue vamos o mais rápido que conseguimos e chegamos a casa 5 minutos.

- Comer. - grito quando a Blue abre a porta por mim, que eu não conseguia.
Seguimos todos para a cozinha e começamos a comer o gelado, não esta derretido o que é bom. Muitos misturam os sabores outros só meteram uma bola na taça. Chamo o Arthur para uma ponta quando ele acaba de comer.

- A tão ? Como é que correu? - pergunto lhe.

- Todo bem, só brincamos e vimos televisão. E o teu pai fez me uma pergunta que te vais rir se te contar. - diz e eu começo a olhar para ele para ele me dizer. - Ele perguntou me se já tinha existido alguma coisa entre nós e claro eu disse que só apenas "ama" dos meninos. - disse ele e eu começo me a rir com ele .

O Arthur é novo, tem 29 anos, mas nunca aconteceu nada nem vai acontecer, nós somos só amigos não vai existir mais nada e dá graça para os dois, porque ambos sabemos que somos amigos embora não falamos muito claro.

- O meu pai é incrível... - disse eu a rir. - Vou a casa de banho já venho. - digo por fim e vou até a casa de banho.

Tranco a porta da casa de banho e olho para o espelho, eu queria ver uma coisa, o Pedro era impossível me reconhecer, estou diferente. Ouço a campainha tocar e olho mais uma vez para mim e saio da casa de banho. Vou até a cozinha e não vejo o meu pai, estam lá todos menos ele.

- Onde está o meu pai? - pertunto.

- Ele foi ao seu escritório com um rapaz. - disse o Mike. - Quero jogar ao jogo da mímica.

- Esta bem, vão para a sala que eu vou chamar o avó. - digo.

Saio da cozinha e vou até a porta do escritório, a porta está meio aberta, me ponho invisível e entro e o vejo. O Pedro está cá. Mas está cá a fazer o que? Ouço a conversa.

- ... o meu pensamento pregou me mais uma partida, eu ia jurar que a vi novamente, eu sei que não era ela, mas parecia tão real, como é que eu esqueço... - diz o Pedro mas o meu pai o interrompe.

- Por acaso ela... - ele tenta falar mas o Pedro o interrompe. Falem logo de uma vez.

- Eu sei, ela é um pensamento, eu já a esqueci, se eu visse a minha meia irma eu não a reconhecia, nem sei porque que estou cá, só queria dizer te que me pareceu ter visto. - o Pedro disse e eu saio do escritório, me ponho visível e entro no escritório.

Ele fica a olhar para mim, a observar me com todo o tempo.

- Ela está cá. - disse por fim o meu pai. E o Pedro abre a boca.

- É giro saber que não te lembravas de mim... - digo a olhar para ele, olhos nos olhos. - Sabes eu não devia ter ouvido mas ouvi e sabes uma coisa eu não quero saber se te lembras de mim ou não, afinal és só o meu meio irmão. - digo meio irmão porque ele disse meia irmã, desculpa eu espero que lhe doa como doeu a mim. - Pai, eu e as crianças estamos a tua espera na sala para jogar mímica, ainda demoras aqui? - continuo a olhar para o Pedro, sinceramente eu espero que ele tenha crescido.

- Já vou lá ter. - disse e eu saio de lá mas ainda ouço o meu pai a dizer. - Tenho que ir jogar com os meus netos, eles ficam cá pouco tempo espero que compreendas claro.

- Netos? A Bella tem filhos? - pergunta o Pedro. E a partir daí não ouvi mais nada.

Voltei para a sala e esperei que o meu pai chega se e o Pedro fosse embora para jogar mos ao jogo. Eu, o Mike e o John éramos uma equipa e o resto era grupo de dois. Nós os três estamos a ir muito bem até.

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