Capitulo 25

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Todos a aplaudir só para mim, tanta gente. O senhor pega na coroa e põem delicadamente na minha cabeça. A minha coroação meu deus, tantas pessoas aqui e eu só queria que tivesse uma. A Cloe. Eu sinto a comigo mas ela não fala para mim, mas sei que ela esta feliz. Feliz comigo, feliz com ela. A minha vida não é perfeita mas de alguma forma faz sentido, até a confusão entre mim e o Lucas, eu penso nele mas não daquela forma, penso como um irmão para mim, e não fico triste de termos acabado, nos conversamos depois e esta tudo bem. O pai dele é um idiota, e não se dá outro nome a ele, pode ser um rei mas conheço melhores pessoas de governar como ele.

Dou um sorriso para todos e vejo que esta na hora do meu discurso. Eu não sei fazer isto. Vou até ao microfone e olho para todo o lado, as pessoas, a pedra mágica; eu trouxe a pedra mágica, neste momento está numa caixa de vidro; as casas , o castelo.

- Bem, se alguém me disse se que ia ser uma sereia ou uma rainha eu teria rido da cara dela, porque pensava que não era impossível mas que não iria acontecer, eu adoro que me tenha acontecido este milagre, porque podia ter isso a qualquer um mas aconteceu me a mim. Eu vou precisar de ajuda e espero que me ajudem claro, eu preciso de perceber o que se passava cá para meter isto diferente. - ouço os yehhhh, e volto a falar. - Eu gostava se saber quem que quer ajudar por favor ponha venham a frente. - digo esto e todos dão um passo para a frente. Sorrio mais ainda e vejo que o senhor rei idiota ainda esta no seu lugar, ele pode me ter preparado isto mas ele não é meu amigo. - Obrigada.

Depois de o meu dicurso fomos todos comer e conversaram comigo todos, fizemos uma festa, eu fiz uma festa, meti me a fazer de DJ mas claro que me ajudaram e explicaram me porque se não partia todo daquilo. Toda a gente gostou da ideia, os mais velhos aos mais novos , menos o rei que não gostou, naquele momento devíamos estar a ouvir uma opera. Ahahah. Nunca ouvirei isso na minha vida. E foi assim o meu dia e a minha tarde, pedi desculpas a todos no final, as 20:00 porque tinha de ir a casa do meu pai.

***

- ...Tenha muita saúde e amigos também yahhhhhhhhhh - canta o meu pai e eu apago as velas. - Estou muito feliz que estejas aqui comigo hoje.

- Claro eu não ia perder isto por nada - digo a sorrir. - Queres vinho? - pergunto.

- Claro. - levanto da cadeira e pego o vinho do frigorífico e volto a sentar me. Ponho o vinho ao meu pai e a mim. Eu não acredito que isto aconteceu a mim . E fico feliz que tenha acontecido tudo bem, pelo menos por agora. Pego na faca e ouço a campainha olho para o meu pai. - Eu posso ter ligado ao Pedro a dizer que estas cá.

- Porque? - pergunto.

- Ele ficou preocupado, tu desapareces te da praia e eu disse que ligava a ele quando tivesses cá. Vai la abrir a porta rapariga que eu quero comer o bolo.

Vou ate a porta e abro e vejo o Pedro. Ele olha me nos olhos e abraça me, passo as mãos nas costas deles e faço lhe um pequeno arrepio que ele até saltou. Paro de o abraçar e olho para ele. Nos antes destes poderes não eramos muito amigos , agora. Fecho a porta e vou para a cozinha e vejo o meu pai quase com a fatia de bolo na bolo.

- PAI, quem te mandou comeres o bolo sem mim. - grito e o meu pai assusta se e olha para mim.

- Minha querida tu demoraste muito e ninguém devia deixar um velhote a espera por isso comi uma fatia. - olho para o bolo e depois para ele desconfiada. - pode ter sido 3 - diz ele com um sorriso.

- A culpa é tua meu menino - digo me virando para o Pedro que se encontra ao meu lado a rir se de mim e do meu pai.

Sentamos a mesa e continuamos a comer o bolo, eu tinha saido por 24 horas e já há tantas coisas para me, contarem. Tipo no trabalho do meu pai uma tal Laura atirou se a ele, a Laura é uma colega dele como é possível ? E o Pedro tinha sido apanhado pela minha mãe com uma rapariga o que depois ele teve de ouvir muito e eles só estavam a conversar, meio a conversar ela estava a atirar se a ele. Eles estavam na praia quando isso aconteceu kkkk. Se eles se zangam por estarem a "conversar " não querem nem imaginar o que eu vi.

Estava a tornar tarde e o meu pai foi para a cama , o Pedro ia lá dormir hoje, porque já era 2 da manhã, eu ia para o mar daqui a bocado, tinha que voltar para a minha casa, a minha segunda casa.

- Como esta as tuas costas? - pergunto.

- Porque desapareceste ? - pergunta ele.

- Eu perguntei primeiro.

Ele levanta a sua camisa e já esta melhor, ainda esta roxo mas claro. Depois ele baixa e olha para mim.

- Eu não queria que tu me seguisses assim ia tornar mais difícil.

- Tornar mais difícil o que? - perguntou ele aproximado se e eu sento mais para a ponta.

- A minha saída. E por falar disso eu tenho que ir, afinal esta a ficar tarde . - levanto me rapidamente e ele levanta se também.

- É tarde fica cá em casa a não ser que tenhas alguém a espera. - diz e aproxima se. Sim tenho alguém a espera, tenho todos a minha espera.

- Eu tenho de ir - viro me e ele assegura o meu braço e vira me. Podo me mesmo a frente dele, centímetros da minha cara. - Eu não quero que aconteça nada. Acabei de acabar com alguém.

- Não é mentira que eu gosto de ti só queria saber se gostas de mim também. - disse ele olhado me nos olhos.

Sim, eu posso sentir alguma coisa por ele, mas não sei o que é ainda. É complicado. Eu tenho arrepios quando ele me toca, as vezes dou me a pensar nele, e para ser sincera já comparei o beijo dele com o do Lucas , que é bem melhor. Meu deus eu gosto dele. Mas eu não posso ficar cá.

- Eu.... eu.... - olho nos olhos dele, quero saber se é verdade ou não afinal ele anda com tantas. - Eu gosto de ti também. - digo e sinto um grande alivio da parte dele. Ele sorri e da me um beijo. Afasto do beijo rapidamente, não pode acontecer. Afasto me dele e olho para ele. - Não pode ser, isto não pode acontecer, eu sou a tua meia irmã e eu não estou cá, e não sei quando venho, eu agora tenho obrigações para cumprir. E eu tenho que cuidar das coisas não posso, por mais que goste de ti não posso. - disse a chorar.

- Tu nunca foste minha meia irmã até tu dizias isso. E que obrigações? Diz me para que eu possa compreender. - disse ele magoado.

- Eu não posso dizer. Eu só posso dizer que gosto de ti e que tenho de ir, não posso piorar a situação.

Digo por fim e saio de casa , corro até a praia, esse é o meu destino final. Talvez eu volte para cá. Eu não queria sofrer porra. Isto não devia ser assim, eu preciso de me concentrar só no meu reino. E depois quando tiver tudo sobre controlo talvez volte.

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