Aproxima-se o meu dia
A minha data
Não a anseio de todoCom o ano a terminar
O dia aproxima-se
Está quaseMuda um número
Aumentam se as responsabilidades
Será que a pessoa que eu era ontem era assim tão incapacitada de ter tais incumbências?Suponho que tenha que ser de alguma maneira, algum dia
Apenas suponho
Mas quem sou eu para supor?É nessa data que todos se lembram
De enaltecer aquilo que eu não fiz
E o que pensam que souCom o passar da meia noite
Torno me querida e adorada por todos
E tenho que me demonstrar grata pelas pessoas se terem "lembrado"Ou terem as tecnologias
Sem elas quantos verdadeiramente se lembrariam de mim?
Não passam do número de dedos das mãos, confessoDou me por feliz por estar ainda aqui
À espera que o ano termine
Enquanto olho para o calendário e não encontro o dia
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Devaneios
PoesíaSem rumo na vida. Gosto de escrever coisas soltas, umas profundas outras simples, podem ir de pequenos diálogos a reflexões ou a uma história em si, tomando forma de poema. É o que me vier à cabeça.