Longe passaste
Aqueles que eram os nossos dias
Sem mim, sem nós
SemEnvergava um conjunto improvisado
Mas o quê?
Como não tinha eu tirado tempo
Para pensar em impressionar te?Tinhas regressado e o nosso propósito também
Trouxeste contigo o final e o início
Podias ter me trazido a mim,
Se eu ao menos tivesse idoO toque soou nos ouvidos de todos
Correria, multidões
Estavas lá fora
Como é que eu sabia?Os nossos olhares cruzaram-se
E o mundo parou de girar
Os pássaros de voar
As pessoas de andarLigações
Quem és tu e o que é que fazes comigo?
Conheço te tão bem e ao mesmo tempo não sei nada de ti
Como é que fazes isso comigo?Encontrei em ti o calor do dia frio
O espaço improvisado
A aterradora certezaContigo já não sinto borboletas
Mas sim,
O mar e a brisa que me acalma
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Devaneios
PoesíaSem rumo na vida. Gosto de escrever coisas soltas, umas profundas outras simples, podem ir de pequenos diálogos a reflexões ou a uma história em si, tomando forma de poema. É o que me vier à cabeça.