Alcanço a caneta e ela cai me das mãos
Chego à praia e o mar evapora se
Olho para o céu e já não há luz do diaNada faz sentido
Alguma vez fez?
Quem é que definiu o que era o sentido?Conta me uma das tuas histórias
Para poder fingir que estou interessada
Nada me cativa, nada me exaltaO céu distância se, é a minha inspiração
A areia escapa me dos dedos como tu foges do meu coração
A caneta, personificação do meu corpoCaído e abandonado na escuridão
No chão deitada
PerdidaDe olhos abertos
Não sei se estou cega, nada vejo
Falta de luz ou falta do sentido?Explica me, meu suposto amor
O que se passa comigo
E com este vácuo de sentimentos que se apodera de mim.
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Devaneios
PoesíaSem rumo na vida. Gosto de escrever coisas soltas, umas profundas outras simples, podem ir de pequenos diálogos a reflexões ou a uma história em si, tomando forma de poema. É o que me vier à cabeça.