Deram se as 12 badalas
Abriu se o champanhe
Os copos encheram se
E o cristal fez se ouvir enquanto se juntavamO cristal gritou
De sufoco ou alegria?
Quem saberá?
Não sabia que tínhamos copos de cristalAbrimos a porta à procura da cor
Dos gritos e dos estalos
Para sul em direção ao mar lá estavam
A dar o espetáculo do costumeO fogo de artifício reina os céus
Clarão a seguir de clarão
Todas as cores observam se nesta noite fria
Aquecida pelo champanhe frescoMilhares de olhos observam neste momento o céu
Milhares de corações batem a um só som
Milhares de pessoas festejam
Esta passagem1 de janeiro, tu dizes
2 de janeiro segue
Este dia soa me familiar
Mais um gole de champanhe10 minutos e já chove
Benção?
Voltamos todos para dentro
E tudo voltou ao normalComo se nada tivesse passado
Como se nada tivesse acontecido
Que círculo vicioso este
No qual estamos presos
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Devaneios
PoetrySem rumo na vida. Gosto de escrever coisas soltas, umas profundas outras simples, podem ir de pequenos diálogos a reflexões ou a uma história em si, tomando forma de poema. É o que me vier à cabeça.