As luzes ofuscam me a vista
Mal vejo o que escrevo
A chuva não para de cair
Limpa pingas efusivoNo banco de trás do carro aconchego me
Com a cabeça encostada no vidro embaciado
Este tempo assim
Deixa me cheia de saudades tuasPodias estar aqui
Agora comigo
Mas não estás, estás longe
Tão longe que este carro não alcança(Depósito cheio)
Saudades de perder me nos teus beijos
No teu colo, no teu olhar
A minha cabeça precisa de repousar
Ela só quer o teu ombroTanto que podíamos fazer
Tanto que podemos sonhar
Mas fica só por aí
Porque não tenho mais para te darSe eu pudesse
Surpreendia te a todos as horas
Até deixar de ser surpresa
Mas não sei ao certo onde moras
Procurar-te-ei pela tua polo turquesa
VOCÊ ESTÁ LENDO
Devaneios
PoesíaSem rumo na vida. Gosto de escrever coisas soltas, umas profundas outras simples, podem ir de pequenos diálogos a reflexões ou a uma história em si, tomando forma de poema. É o que me vier à cabeça.