Capítulo 28

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* chegando as 250 estrelinhas... Capítulo novo.

Liara,

Depois que ele me ligou, que meu coração se aquietou. Minha mãe como sempre havia perguntado sobre ele, embora com minha tia em casa ela estivesse mais amena.

- Liara estava comentando com sua mãe, que jamais imaginei, um parente nosso, morando em um lugar chique deste jeito. - Minha tia chegou à porta do meu quarto.

- Nem nós mesmos imaginamos tia. Até chegamos a dormir por quase dois dias em um banco de ponto de ônibus, como mendigas, sem teto. - Suspirei fundo. - É aquele velho ditado não é tia? "O mundo dá muitas voltas."

- E como dá. Vou deitar-me, aquela faz com que a gente não tenha vontade de se levantar, nunca.

- Vai lá tia.

Ela se foi e eu fechei os olhos. Imaginando que era isso mesmo o destino, ou nossa sorte. Sei lá. Estamos a um passo do sucesso e a um passo do fracasso, se parar à beira do caminho nunca saberemos qual iríamos encontrar.

O Domingo chegou com cheirinho de quero mais. Quero mais viver, ou quero mais ficar na cama? Olhei no relógio e eram oito da manhã. Eu tinha mais de duas horas ou hora e meia para que o Cairon aparecesse.

Quando consegui sair da cama e tomar banho fui brindada com um cheirinho de café e lembrei-me de casa. O tempo que morava com minha tia. Ela sempre fazia café antes que todos se levantassem.

- Que saudades deste cheiro. - Peguei a garrafa, e me servi com um pão de queijo feito na hora, minha mãe estava à mesa, de banho tomado. Tia poderia ter dormido mais um pouco e compraríamos o pão de queijo na padaria aqui perto.

- E perder a oportunidade de usar esta cozinha de rico?

- Só você mesmo! – Nós rimos da brincadeira dela.

- Querem fazer algo especial hoje?

- Desde que não tenha que sair de casa. - Minha mãe respondeu por elas. - Eu não me aguento de pé muito tempo e sua tia disse que está morrendo de medo de andar pelas ruas.

- Então ficarão trancadas mais um dia em casa?

- Com uma casa dessa sobrinha eu ficaria em casa o dia todo, todos os dias de minha vida. Seria o casamento perfeito.

- Que bom tia. Eu também gosto de ficar aqui. Ando tanto durante a semana que se pudesse ficar de frente a TV do dia o dia todo eu ficaria.

Meu telefone tocou no quarto e eu só ouvi na terceira vez que chamava. Corri para atender o Cairon.

- Ainda vou demorar um pouco. O Pietro não aceitou muito bem a notícia, como eu havia previsto, e então me pediu para ficar com ele. Importa-se de que eu vá só para o almoço?

- Não. Tudo bem! Fique o quanto precisar. - Mas eu fiquei um pouco decepcionada sim. Não com o menino, mas tínhamos tão pouco tempo, e era só aos fins de semana. O que resumia tudo ao meio dia.

Olhei no relógio e ainda eram dez da manhã. Decidi dar uma volta. Como ainda não tinha visitado nenhum shopping e era bem perto dali. Peguei o troco do dinheiro que ele havia me dado para o taxi, na mudança ainda, e o cartão de credito. Avisei minha mãe e sai.

Fiquei encantada com tantas coisas lindas que tinham ali. Mas resisti o impulso de comprar.

- Com tantos lugares para se visitar no domingo de manhã. Veja quem encontro em um dos meus lugares favoritos. – Acabei reconhecendo a voz, mesmo sem me virar. Só me virei para constatar a presença de meu amigo de trabalho.

A Amante do Juiz! (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora