O fim. O começo.

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Saí do quarto disposta a fazer o teste. Eu precisava saber. Eu precisava comparar. Sei que é um absurdo fazer isso, mas eu amava o Lawrence. Era com ele que eu sonhava todas as noites e quando ele se declarou eu tive esperança, mínima, mas tive. Esperança de que eu finalmente poderia ficar com quem eu amo. Poder sentir aquele frio na barriga que só quando se ama é possível sentir.

Assim que saí do quarto vi que o apartamento estava vazio. Apenas a luz da cozinha estava acesa. Engoli seco e fui até lá a passos silenciosos. Só a luz estava acesa, porque não havia ninguém.

- droga. - resmunguei

Mas ao me virar, dou de cara com ele, com um copo de água na mão. Antes fosse reparar só no copo, mas eu reparei em todo o resto. Ele estava com uma camiseta branca justa e uma bermuda de dormir, daquelas curtas e folgadinhas. As coxas dele eram grossas, os braços tinham músculos definidos e só de pensar em tudo isso minha respiração ficou ofegante.

Ele olhou para o meu penhoar e pareceu desnorteado, indo até a cozinha rapidamente para deixar o copo em cima da pia. Aquele barulho do vidro encostando na pia de mármore, bruscamente, eu jamais vou esquecer. 

De repente, ele estava parado na minha frente de novo, mas dessa vez estava muito, muito perto.

- Taylor, eu...

Eu não tinha o que dizer. O que eu ia dizer? Quero transar com você? Bom, ele pareceu não ligar para o que eu ia falar e se aproximou mais. Os movimentos dele estavam em câmera lenta, literalmente. Ele me olhava nos olhos e baixava o olhar com uma rapidez incrível. Ele me olhava e olhava para o nó que separava meu penhoar da camisola. Eu até pensei que ele não ia se atrever em desamarrar aquele nó, mas sim, ele se atreveu.

Ele desamarrou o laço delicadamente e com as mãos afastou o penhoar para ver melhor o que tinha ali. A camisola era transparente na parte de cima. Totalmente transparente. Quer dizer, com algumas rendas, que só estavam ali de enfeite porque não cobriam nada, ou seja, ele viu os meus seios. Estavam ali, completamente expostos para ele. Eu estava tão excitada que os bicos se acenderam como se eu estivesse em um frio congelante. E ele não tirava os olhos deles. 

Eu engolia seco, tremia e mantinha a respiração acelerada, enquanto ele iniciava toques delicados em meus seios por cima da camisola. Uma de suas mãos estava na minha cintura e a outra estava fazendo carinho em uma das minhas partes mais erógenas. 

Ele sabia que eu não o impediria. Eu já tinha deixado ele desamarrar o laço do meu penhoar, então porque eu ia parar o que já tínhamos começado?

- aqui não. 

Ele me olhou sem entender por alguns segundos e soltou um riso discreto. Só aquele riso quase me fez gozar. Ele, então, entendeu o meu recado e me puxou por uma das mãos para o seu quarto. Nós nem tínhamos nos beijado e eu já estava enlouquecendo. Ao fechar a porta, ele deu a volta na chave e eu, automaticamente, me entreguei aos atos que teriam enormes consequências.

Lawrence se aproximou mais e tirou de uma vez o meu penhoar fazendo-o cair delicadamente no chão. Ele olhou de novo para os meus seios e sem tirar os olhos deles, despiu-se da própria roupa. Minha nossa. Tudo o que eu tinha imaginado, era real. Cada parte do corpo dele que habitava os meus sonhos era real. Pior, eram melhores ao vivo. 

Ele usava uma cueca Calvin Klein preta. Eu não sabia se a cueca era apertada ou se tudo o que estava dentro dela era realmente grande. Engoli seco e pensei em Bill. Ele iria enlouquecer quando eu contasse.

Sem pensar muito, eu me deitei na cama e esperei que ele viesse ao meu encontro. E ele foi, mais rápido do que imaginei que fosse. Finalmente nos beijamos a ponto de sentirmos nossos dentes se baterem, enquanto nossas línguas dançavam freneticamente. Eu acho que nunca fiquei tão molhada em toda a minha vida com apenas um beijo. Quer dizer, ele se esfregava em mim, mas nada além disso. O beijo dele estava fazendo aquilo comigo, enquanto suas mãos tiraram a minha camisola tão rápido que eu nem havia percebido. 

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