Mês seis.

133 21 6
                                    

Seis meses. Meio ano. Cento e oitenta e seis dias, sem ela, sem a sua voz, sem o seu cheiro, sem o seu sorriso.

- Pai!! Paaaai! - gritei

Era um Domingo. Eu nunca vou esquecer aquele dia. O dia em que tive a minha primeira crise de ansiedade.

 O dia em que tive a minha primeira crise de ansiedade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Elias! filho!

Eu estava no chão do quarto, sem poder respirar.

- é o rim? é a cirurgia? está doendo? fala Elias!! - minha mãe gritava

- não... não... não estou conseguindo respirar e meu braço dói...

- vamos para o hospital!!

Dei entrada no pronto-socorro com princípio de enfarto, mas não, não era enfarto, era uma baita crise de ansiedade. Passei pelo médico que fez minha cirurgia e por dois cardiologistas.

- Elias, você precisa se cuidar. Sei que o que está acontecendo na sua vida é delicado, mas a sua namorada precisa de você.

 Sei que o que está acontecendo na sua vida é delicado, mas a sua namorada precisa de você

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assenti e não disse mais nada.

Voltei para casa. Eu lembro que fiquei uma semana naquele quarto, sem sair, sem vez a luz do sol ou da lua. Eu, definitivamente, estava a ponto de me entregar. Eu queria mesmo era estar em coma com ela. Eu não suportava mais aquela dor.

 Eu não suportava mais aquela dor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os momentos com ela não saíam da minha cabeça

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os momentos com ela não saíam da minha cabeça.

O toque

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O toque. O cheiro. O abraço. O sorriso. E todas as fotos que tiramos. Eu olhava uma por uma, todos os dias.

 Eu olhava uma por uma, todos os dias

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- filho?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- filho?

Todos os dias, minha mãe entrava no meu quarto, deixava uma bandeja com frutas e saía. Todos os dias eram iguais. Eu ficava em silêncio, gritava chorava, falava pouco. Eu simplesmente parei de viver.

 Eu simplesmente parei de viver

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ele É Meu!Onde histórias criam vida. Descubra agora