I Caught Myself

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// O chapter de hoje leva o nome da música do Paramore :) Escutem junto com a leitura!


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Point of View of Newton Brodie-Sangster

Ainda está frio, o ar gélido só piorou quando a chuva passou a cair torrencialmente sobre a pequena cabana no meio do nada, que segundo Tommy se tratava de um museu ao ar livre em Kiev.

Ele ainda está aqui, comigo em seus braços, tentando me esquentar. Seu corpo é febril e emana um calor sobrenatural, mesmo seminu e com as costas desprotegidas, recebendo algumas rajadas de ar frio.

- Precisamos nos abrigar melhor... – ele murmura no meu ouvido, espalma suas mãos uma em cada lado da minha cabeça, erguendo seu tronco.

Desço meu olhar pela pele exposta, posso ver seus músculos sobressalentes e perfeitos do tórax, demoro fitando-o, até que corro minhas esferas até seu abdômen trincado, possuidor de uma pequena e singela trilha de pelos logo abaixo do umbigo, indo diretamente para dentro da sua boxer. Thomas solta um riso abafado ao flagra-me contemplando seu corpo por tempo demais. Minha face esquenta e tenho certeza de que estou corado, morrendo de vergonha disso.

Thomas tem algum tipo de mágica, uma força gravitacional que me empurra cada vez mais para ele, é algo que me deixa totalmente sem ar, fazendo-me desejar cada pedacinho dele. Ele sempre foi perfeito e só agora eu me dei conta disso.

O moreno acaba saindo de cima de mim, coloca minha muda de roupa e a sua sobre meu corpo, enquanto corre pelo celeiro estudando algo para nos proteger. É como no dia em que fiquei preso no refrigerador e montei meu iglu, só que desta vez é Thomas quem está empenhado trabalhando.

Tommy mantem o sofá onde estou no lugar, bem ao centro do local, em seguida corre empurrando um móvel de madeira, o arrastar dele pelo piso frio faz um barulho sinistro e alto. Ele arrasta outra coisa, acho que uma mesa grande, faz uma força absurda para coloca-la de pé, nas costas do sofá. Quando utiliza de toda sua força, seus bochechas ficam coradas e todos os músculos do seu corpo saltam e retraem em resposta.

Me pego encarando-o tempo demais, por isso desvio o olhar até que sinto algo pequenino roçando entre minhas pernas. Levanto a grossa camada de roupas e dou de cara com o pequeno gatinho preto, dono do sofá.

- Oi você... – digo puxando ele para cima apenas com uma mão, enquanto ele mia baixinho e bem agudo, ronronando em seguida.

Quando menor, meu pai dizia que se um gato ronronar pra você é sinal de que ele gosta de ti, por isso aperto o felino e dou um beijinho na sua cabeça, colocando-o na curvatura do meu pescoço, fazendo uma troca: ele me aquece e eu o aqueço.

- Que ótimo, eu aqui montando a nossa casa e você adotando nossas crianças! – Tommy brinca ao terminar de arrastar a última peça, formando um círculo de móveis ao nosso redor.

REMEMBER ME - Newtmas FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora