Capitulo 25: Alice

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Não tenho palavras, para descrever como me sinto, meu tio todo inchado, e cheio de hematomas por todo o corpo, homens desgraçados, converso com o Garcia que não vai adiantar ficar aqui, e que a noite eu voltava, tive que fazer uma sessão com um paciente que chegou hoje, isso não me importou, porque assim consigo, esquecer alguns problemas.

Vou para a recepção, e meu moreno está me esperando, ele me olha, se levanta e me aconchega em meus braços.

-Podemos ir?

-Podemos sim – saímos do hospital e entro no carro, fico pensando como é que Lucas me achou, tenho que pedi o bloqueio desse numero, se não ele vai arruinar minha vida, fico distraída, por um momento, olho para o lado e vejo um carro familiar passar, não acredito é ele, me aconchego nos braços do meu moreno.

-O que aconteceu meu amor? – tremo em seus braços

-O Lucas, ele está aqui.

-Do que você está falando, calma meu amor.

-Acabei de ver o carro dele, passar.

-Deve ser impressão sua.

-Não é, ele está com o irmão dele no carro.

-Não se preocupe, ele não vai encostar a mão em você – deito em seu colo e acabo adormecendo, sinto que estou sendo carregada.

-Eu sei andar, e você não pode pegar peso.

-Você é leve – sorrio no seu pescoço, chegamos em seu quarto ele me põe na cama e me beija – tenho que ir, mais não se esqueça da minha tapioca.

-Ok moreno, que horas são?

-9 – coloco meu celular para despertar as 11:00 se não eu vou direto.

-Ok – estava tão cansada que nem vi Oliver sair, o relógio apita e coloco no soneca só mais 10 minutos, e mais 10 minutos só nessa de mais dez minutos, fui levantar 11:30, tomei um ducha para espantar um sono, coloquei uma roupa e desci.

-Oi Tati oi Rosa, me desculpem, Oli me pediu para fazer a tapioca.

-Meu menino nunca comeu.

-Comeu, hoje de manhã fiz a doce e ele amou.

-Então ta, vou te mostrar, onde fica as coisas – acompanho ela até a despensa, e pego ingredientes, volto para a cozinha, e abro geladeira, ponho uma musica Boyce Avenue começa a tocar Dynamite amo essa música.

Rosa faz os recheios, e o cheiro me dá água na boca, algumas tapiocas já estão prontas, sinto mãos me envolverem, e recebo um beijo na nuca.

-Boa tarde meu amor, animada?

-Sim adoro fazer tudo com musica – ele sorri maliciosamente pra mim.

-Isso também quero com musica – eu sorrio.

-Você está bem?

-Sim agora sim.

-Então cadê minha tapioca?

-Aqui tem algumas prontas, o recheio, tem carne seca, frango com catupiry, linguiça calabresa, carne moída.

-Quero todos – ele sorri, pego algumas vasilhas, e coloco os recheios.

-Não sabia que gostava de algo tão simples - digo

-Gosto sim, eu sei cozinhar, só que depois do acidente não consegui, mas fazer isso, sei fazer outros pratos sofisticados, quero colocar essa tapioca no menir do meu restaurante.

-Não sei, não é muito simples para um restaurante tão chique?

-Lá tem comida de todo o país e do mundo, minha ruiva, agora vai entrar a tapioca da ruiva ou Ali – eu rio.

Dê-me uma chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora