Capitulo 28 : Oliver

7.1K 475 8
                                    

Amanheço, com dor de cabeça, fui dormir ás cinco da manhã, e são sete, não dormi quase nada, pensando em minha ruivinha, como pude ser tão canalha, abro os olhos, e ele estão embaçados, vou para o banheiro, e tomo um banho, minhas pernas estão dando fisgadas, coloco colírio, e agora estou vendo melhor, mas minhas pernas não melhoraram, vou dar um pulo, no hospital, saio do meu quarto, desço as escadas e vou para a cozinha.

-Bom dia Rosa, onde está Tati?

-Saiu bem cedo.

-Ela disse pra onde ia?

-Não, ela não disse – algo está errado, tomo meu café em silencio, e quando termino, saio de casa, ligo para o seu celular, e ela atende no terceiro toque.

-Tati onde você está?

-Estou no hospital, Ali vai fazer sua primeira ultra.

-E por que ela te chamou? – não estou entendendo nada.

-Eu que pedi para acompanha-la, em suas consultas, quero cuidar do meu neto.

-Entendo, até mais tarde – de qualquer forma estou indo para o mesmo lugar.

-Ok então, até mais, meu menino - meu Deus, isso não esta acontecendo, eu há amo, estraguei tudo, vou ser pai, e da mulher que eu amo, como pude pensar, que ela queria meu dinheiro, se ela até rejeitou a possibilidade, de registra-lo em meu nome, como fui tão insensível, saio de casa e André está a minha espera.

-Bom dia André.

-Bom dia Sr. Blake, para onde Sr.?

-Para o hospital

-Se sente bem Sr.?

-Sim, obrigado.

-Ok então – continuo com a fisgada nas pernas, estou preocupado.

***

Chego no hospital e dou de cara com ela, meu coração dispara, e perco o ar.

-Bom dia.

-Bom dia Sr. Blake – fecho meus olhos me segurando para não chorar, e abro novamente.

-Preciso falar com você - Léo se aproxima

-Não temos nada para conversar, vamos embora Léo.

-Estou sentindo uma fisgadas nas pernas, isso é normal? – ela vira pra mim, e seu olhar é de preocupação.

-Onde? – ela pergunta

-Nas cochas.

-Vamos para minha sala - eu a acompanho,entramos no elevador, e a tensão é notória, Léo e Tati estão aqui também, vejo da minha visão periférica ela passar a mão na sua barriga.

-Você esta bem? – eu pergunto a Ali

-Estou ótima

-E o bebê?

-Esta ótimo também – chegamos em seu consultório, e ela abre a porta

-Meu menino, vou conversar com Léo e já volto.

-Ok – Ali fecha a porta, e me pede para sentar na maca, faço o que ela pede, me sento, e ela faz alguns exames.

-Isso, foi do peso que pegou – ela está se referindo, porque eu há peguei no colo - e estresse, agora vou fazer a massagem, para aliviar, essa tensão – eu me deito e ela massageia, minhas coxas, tento não pensar em nada, mais não consigo, fico de pau duro, Oliver se contenha, isso não é hora de fica excitado, fecho meus olhos, para tentar relaxar, mais é bem difícil – pronto, agora vai ficar tudo bem – diz ela com uma voz um pouco rouca.

Dê-me uma chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora