Dê-me uma chance

Capitulo 23: Alice

Minha noite foi maravilhosa, meu amor me surpreende todos os dias, nunca me senti tão desejada, tomamos café, preparei umas tapiocas, e me surpreendi quando ele disse que nunca tinha comido, ele quer que eu faça para o almoço, mais o que me surpreendeu mais ainda foi o fato dele, ter me convidado para ir a sua empresa, a sala dele tem um vista linda, claro cheia de prédios, mais ainda uma vista magnífica de São Paulo, ele me abraça por trás e é esse é meu lugar favorito em todo o mundo.

-Gostou da vista? – me aconchego mais em seus braços, e isso me faz tão bem.

-Sim, muito – ouvimos vozes alteradas no hall.

-EU VOU ENTRAR SIM EU MEREÇO UMA EXPLICAÇÃO – quem será, Oliver abre a porta, e Laura pede desculpas, mas Oliver diz que não tem problema.

-COMO PODE FAZER ISSO COM A MEMORIA DE MINHA FILHA?

-Fazer o que com Kloe? – ah agora eu entendi.

-COMO PODE TRAIR MINHA FILHA COM ESSA AI?

-Não ouse falar de Alice assim, Kloe está morta e nada que eu fizer vai trazê-la de volta, vou me culpar pro resto da minha vida por isso, mais eu vivi o luto por ela durante 6 meses, você acha que eu mereço isso?

-E MINHA FILHA MERECIA MORRER?

-Claudia por favor vamos entrar, Laura qual é o horário da minha primeira reunião?

-Ás 8:30.

-Ok, não quero ser interrompido.

-Oliver, vou tomar um café com a Laura, com licença.

-Ali por favor fica.

-Você precisa conversar com a Sra. Claudia.

-Tudo bem, obrigado meu amor – quando olho para trás Laura esta saindo, do seu lugar.

-Vamos Laura - peço

-Ok -  ela me leva para a cozinha que fica de frente pra sua mesa, ela prepara um café, e sinto tensão no ar.

-Laura está tudo bem?

-Me perdoe Srta. Muniz.

-Alice por favor.

-Não posso.

-Claro que pode.

-Ok Alice, eu não quero fazer fofoca.

-Não é, eu preciso saber, o que aconteceu, sei que a sua namorada morreu, mais dai a mãe dela ficar desse jeito.

-Bom a Srta. Borges, e o Sr. Blake viviam brigando, pelo que eu sei, Sr. Blake se aborreceu, com a Kloe em seu restaurante, ele entrou no carro, e Kloe foi junto, eles estavam discutindo, Oliver disse que por alguns segundos ele olhou para Kloe, e não deu tempo de desviar, vinha um caminhão em sua direção, a mãe de Kloe nunca o perdoou e disse que ele foi castigado por ter matado a filha dela – nossa nem sei o que dizer, tomo o meu café, e ouço passos no hall.

-Laura – ela sai da cozinha.

-Oi Sr. Souza em que posso te ajudar?

-Quero falar com o Oliver.

-Ele está ocupado conversando com a Sra. Borges.

-Entendo – saio da cozinha, ele olha para mim e sorri.

-Oi Alice.

-Oi Samuel.

-Bom vou aguardar, que cheirinho gostoso, sabe que adoro o seu café né Laura? – Laura sorri.

-Sente-se, vou pegar o café – ele senta e fica olhando para os lados.

-Conhece o Oliver a muito tempo?