Izabella ( Capítulo 7 )

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Depois de tudo que hávia acontecido ontem e de uma noite bem mau dormida, eu acabo decidindo me levantar da cama e enfrentar as perguntas da minha tia sobre ontem a noite, já que quando eu cheguei a mesma já estava dormindo. Tomei um banho demorado e vesti um short básico com uma blusa Cinza e saí do quarto indo direto a cozinha. Quando chego minha tia já tinha feito o café de manhã e não havia ninguém na cozinha. Ela ja hávia saído para o trabalho, acordei e nem notei que ja passavam das sete horas..

Decidi então ir tomar meu café da manhã assistindo TV. Samuel já estava no computador jogando seus jogos, eu apenas o ignorei e me sentei no sofá. Passaram-se trinta minutos, quando ouvi o toque da campainha, estranhei, mas mesmo assim fui ver quem era. Quando abro a porta me deparo com Pedro me olhando, samuel desgruda seus olhos por um minuto do computador e me pergunta.

- Quem é, Iza? - Pergunta Samuel.

- É um amigo da escola. - Respondo-o, puxando Pedro para fora.

Quando chegamos a frente da casa, pedro para e me olha com um olhar confuso.

- Porque saiu me arrastando para fora? - pergunta pedro.

- Porque não quero que meus familiares pensem besteiras. - Respondo. - O que você veio fazer aqui? - pergunto.

- Eu lembrei que você tinha trabalho para fazer hoje lá na casa da esther, decidi vim te buscar, não quero que vá sozinha. - Responde, me olhando com o olhar timido.

- Eu não vou pra casa da esther. Como você pode pensar que eu iria, depois do que houve ontem.. - Respondo-o.

- Não sei, jovens da sua idade costumam fazer coisas sem sentidos. - Fala ele, me encarando.

Eu sorrio.

- Você fala como se fosse... - Paro antes de terminar a frase.

- Pareço o quê hein, iza? Seu Pai? - Fala ele me olhando com um sorriso nos lábios.

- Sim, Parece meu pai falando - respondo-o deixando para trás.

- Ei, iza.. O que houve? Porque ficou triste? Eu falei algo errado? - Pergunta ele, correndo vindo até mim.

- Meu pai morreu quando eu tinha 13 anos. - Falo, olhando para o céu.

- Iza, eu.. Me desculpa, eu não imaginava.. - Eu o interrompo.

- Ta tudo bem, Pedro. Você não é a primeira pessoa que comete esse erro. - Falo

- Pra onde você vai? - pergunta ele.

- Eu não sei, não conheço nada daqui.. Mas eu quero sair, ver algum campo, praia, ou sei lá o quê.. Eu quero sair. - Falo, tentando segurar uma lagrima.

- Olha, eu vou te levar pra uma praia daqui, ela é bem bonita, e em dia de hoje deve estar vázia. Assim você poderá relaxar, pensar. - Responde pedro, que agora esta segurando minha mão.

- Ta bem. - Respondo, voltando para frente do carro dele. - Mas tenho que pegar um casaco, está muito frio.

- tudo bem, eu vou esperar aqui. - Ele diz.

Entro dentro de casa, indo direto ao meu quarto. Quando estou subindo as escadas samuel me para.

- quem era? E aonde você foi? - Pergunta ele, me olhando.

- Eu já disse, um amigo da escola. - respondo. - vou sair um pouco.

- Vai sair? - pergunta ele

- sim, samuel. Vou sair com meu amigo. Eu chego as 11:00 hrs. - falo, abrindo a porta do quarto para pegar o casaco e aproveito para vestir uma calça jeans.

Quando saio samuel ainda esta no mesmo lugar me encarando, apenas o ignoro e saio, quando ouço sua voz.

- Cuidado, iza. - fala ele

- Eu sei me cuidar. - respondo, indo direto ao carro de Pedro.

Quando entro no carro pedro retorna a me olhar, e fala.

- Você está linda. - Fala ele, com um sorriso timido.

- Obrigada. - respondo-o, começando a ficar sem jeito.

Fomos o caminho todo para a praia conversando. Pedro me falou sobre seus pais, e sobre seu emprego, ele me fez algumas perguntas sobre minha vida, e assim fomos o caminho todo, ele contando algumas piadas e me fazendo sorrir. Pedro tinha um otimo humor, apesar de parecer ser tão fechado.

Assim que chegamos fomos direto para o mar, era uma vista incrivel. Apesar do tempo está tão frio, era lindo. Ate que em um momento nos sentamos em um banquinho que tinha junto a areia, e comecei a falar sobre meu pai, para pedro. Falei o quanto sentia sua falta e como queria tê-lo perto de mim. Falei sobre o novo casamento da minha mãe e como ela estava animada, mas eu não me sentia bem, me sentia incompleta, era como se faltasse uma parte de mim. E por fim falei a ele os meus motivos para me mudar. 

Pedro poderia não demonstrar muito, mas naquele momento vi nele algo diferente. Vi um pedro que mesmo não me tocando, era carinhoso. Seu olhar, sua atenção e compreenssão me fizeram ver nele alguém especial.

Depois de tanta conversa decidimos voltar para casa. Quando estamos indo em direção ao carro, pedro me puxa e fala.

- Iza.. Eu.. É eu.. -Fala pedro.

- você o quê, pedro? - pergunto, olhando-o preocupada.

- Eu não sei iza. - responde. - Eu gosto de você, é só isso.

Paro e olho para pedro, boquiaberta.

- eu não esperava por isso. - falo Eu.

Pedro me olha confuso..

- eu também gosto de você pedro. - falo, quebrando o silêncio entre nós.

De repente Pedro me olha e diz.

- Como duas pessoas podem se gostar em tão pouco tempo? - pergunta ele

- eu não sei, pedro. - respondo

- Talvez não precise de porquês, e sim respostas. Você é a resposta de todo tempo em que tentei amar outras pessoas. Você é a resposta mais certa que a vida me deu até hoje. - fala pedro.

Quando ele acaba de falar eu o beijo intensamente, Enquanto ele põe sua mão no meu rosto o acariciando. E assim ficamos minutos em frente a praia nos beijando e trocando carinhos um com o outro.

Me Abrace Mais ForteOnde histórias criam vida. Descubra agora