Capítulo 8

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Depois de vários beijos, Pedro e eu decidimos voltar, pois já iria dar onze horas e eu tinha avisado ao Samuel que chegaria nesse horário. Entramos no carro e Pedro me da mais um beijo, dessa vez ele está segurando minha mão e colocando sua outra mão na minha nuca carinhosamente. Interrompo o beijo e começo a sorrir, quando resolvo falar algo.

- Precisamos ir - Falo, sorrindo.

- Tudo bem, prometo que não te beijo até chegarmos em frente a sua casa. - Pedro ri.

- A é? - Sorrio. - e quem disse que você vai me beijar quando chegarmos em frente a minha casa hein? - falo, continuando a sorrir.

- A não?! Duvido você recusar. - fala ele dando uma piscada no olho.

- Eu não conhecia esse lado convencido seu - falo.

Sorrimos os dois.

Depois que acabamos de conversar, Pedro começa a dirigir em direção a minha a casa. Voltamos o caminho todo trocando carinhos um com o outro e sorrisos, estávamos perto da minha casa já quando Pedro me pergunta algo.

-  Iza? - Ele fala.

- Oi - respondo.

- Talvez você não entenda ainda tudo que aconteceu hoje aqui, mas quero que fique claro que o que eu te falei, é sincero. - Fala ele, tirando a atenção do volante para me olhar.

-  Eu também fui sincera, Pedro. - falo. - Mas tenho medo de me machucar com isso.

- Eu não vou te machucar. - Ele diz. - Só espero que tenha paciência, você é bem mais nova, me sinto inseguro também.

- Eu tenho 17 anos, Pedro. - Falo, começando a me irritar. - Não sou uma criança.

- Eu sei que não, iza. - fala. - mas tenta me entender, você ainda não é de maior, e eu sim, por mais que não seja uma diferença gigantesca, tem seus tios e toda sua familia. Preciso de um tempo para que eles se acostumem com nossa amizade, e depois assumimos algo.

- ta tudo bem, Pedro. O que aconteceu hoje foi um grande engano. - falo, abrindo a porta do carro quando Pedro encosta em frente a minha casa.

- Ei, Iza. - Fala pedro, descendo do carro vindo até mim.

- Não quero mais conversar - Falo, me aproximando da porta de casa.

- Você diz que não é criança, mas nesse exato momento esta se comportando como uma. - Fala pedro.

- Eu paro e olho para ele. - Então não fique com uma criança. Tchau!! - Falo, entrando em casa.

Quando chego na sala, samuel esta no sofá me olhando um pouco intrigado e pergunta.

- O que houve? Porquê esta com essa cara? - pergunta ele.

- Não foi nada, vou pro meu quarto. - Respondo-o subindo as escadas.

Quando chego no meu quarto tranco a porta e vou direto para minha cama. Sinto as lagrimas descerem pelo meu rosto, eu me sentia uma idiota e ao mesmo tempo com raiva, ele me beijava e falava que gostava de mim, mas depois me pede paciência. Estava cheia de pensamentos quando ouço meu celular tocar, era Pedro. Apenas ignorei desligando a chamada e voltando a me abraçar com meu travesseiro.

                                                         Pedro

Droga, liguei duas vezes para iza e ela não me atendeu. Poxa, mas ela deveria me entender, as coisas não acontecem de um dia pro outro, precisa de tempo e paciência. Mas ela prefere se comportar como uma criança. Depois de mais uma tentativa falha de ligar para iza, eu decido tomar um banho e me arrumar para o trabalho, já estava atrasado e não iria perder o emprego por conta disso.

Quando chego na escola eram 13:00hr, todos os alunos já estavam na sala então fui direto pra secretaria resolver alguns assuntos. Quando estou a caminho vejo Renata vindo até mim.

- Ei - Fala ela. - Você sabe porquê a Iza não veio hoje?

- Ela não veio? - pergunto.

- não, ela nem foi fazer o trabalho hoje na casa da esther. - Responde ela.

Saio de meus pensamentos e falo.

- Eu não sei porquê ela não veio, mas se tiver noticias dela, me avisa. - Falo - preciso ir para a secretaria. - me despeço dela indo direto a secretaria.

Não sei porquê a Iza não veio, tudo bem que ela ficou chateada, mas faltar a aula... ela está exagerando demais, se comportando como uma verdadeira criança. Decido voltar as minhas tarefas na secretaria imprimindo algumas coisas. Quando toca pro intervalo, ignoro o sinal continuando o que estava fazendo, mas em poucos minutos depois ouço gritos do lado de fora da sala e saio para vê o que estava acontecendo. Quando chego no corredor me deparo com dois meninos brigando, vou direto a eles tentando impedi-los, quando finalmente consigo impedir a briga levo os dois para a diretoria.

Resolvo tudo na escola e quando são 17:00hrs eu pego a chaves do carro indo direto ao estacionamento, chego ao carro e esther estava encostada a ele, parecia esperar alguém.

- o que faz aqui, esther? - Pergunto.

- Vou com você pra casa. - Responde ela.

- Sua mãe ainda não melhorou? - Pergunto destravando o carro.

- Sim, ela está melhor. - Diz ela. - Mas quero voltar com você hoje.

- Tudo bem. - Falo. - Entra.

Ela entra no carro e seguimos para casa, esther liga o som do carro no meio do caminho e coloca em uma musica da Rihana, peço a ela para que abaixe o volume pois estava com dor de cabeça. Ela solta um ar de raiva e finalmente abaixa o som.

- o que esta rolando entre você e a Iza? - pergunta ela, olhando-me.

- Não esta rolando nada. - falo - de onde tirou isso?

- o Guilherme falou no intervalo que você havia brigado com ele, porque ele e a izabella ficaram ontem a noite. - Diz ela.

- FDP. - Falo começando a ficar com raiva. - Não dê ouvidos as besteiras que ele fala, a Iza não ficou com ele.

- Calma, pedro. - Ela diz. - Não deveria confiar tanto nela. Você não a conhece, e o Guilherme disse que graças a ela a amizade de vocês dois tinha acabado e o grupo também corria risco de acabar.

- Esther, é melhor você não se meter nisso. Mas saiba que a Iza não tem culpa de nada. - Falo, encerrando o assunto entre nós.

Chegamos em casa e esther agradece a carona, eu apenas faço um gesto com a cabeça e sigo para dentro de casa. Quando chego ao meu quarto vou direto ao meu celular e ligo para iza, na esperança que ela me atenda, mas é falha como todas as outras.

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