Capítulo 10

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                                              Pedro
Eram exatamente 20:00hrs da noite quando ouço minha mãe me chamar aos gritos, para que eu descesse. Desço e a encontro chorando angustiada. 

- O que houve? - pergunto me aproximando dela.

- Pegue as chaves do carro, sua tia está passando mau e eu não sei onde esther se meteu com o carro. - Fala ela, com pressa.

- Tudo bem mãe, calma. - Falo, subindo as escadas, indo direto ao meu quarto vestir uma camisa e pegar a chaves do carro.

Minutos depois chego em frente a casa da minha tia, levando-a para o hospital junto com minha mãe. Ela estava desmaiada mas ainda sim podia sentir as batidas de seu coração. Chegamos dentro de 5 minutos, nossa acho que nunca corri tanto na minha vida. Minha tia é levada urgente para o médico que logo pega toda sua ficha hospitalar, E nos avisa que era mais um de seus ataques, só que dessa vez ela tinha ficado inconsciente e corria risco de ter afatado alguma parte do seu cerebro.

Depois de todo o susto com minha tia, minha mãe finalmente se acalma. Vou buscar um copo d'àgua para ela quando vejo alguem parecido com o tio da iza, logo me aproximo e confirmo, era ele. Chego perto e pergunto.

- Olá senhor joão, está tudo bem? - pergunto-o com um olhar preocupado.

- Ah, Oi, Pedro. - Responde. - você soube do desmaio da iza?

- o quê? - me aproximo dele desacreditado. - o que houve com ela? - retorno a perguntar

- Ela teve um desmaio, depois de vê que uma amiga da sua antiga cidade hávia morrido. - responde, me olhando e me perguntando se estou realmente bem.

- Saio de meu estado de surpresa e o respondo. - sim, senhor. Estou bem. Posso ver a iza?

- Infelizmente não será possivel. - Ele diz.

- O que? Porque não? - rosno começando a me preocupar mais ainda.

- calma, rapaz. - fala ele segurando meu braço. - nenhum de nós podemos vê-la ainda, ela está em repouso, foi uma grande noticia para ela.

- Me desculpe - falo, me recompondo e olhando um pouco mais a frente onde estavam sentados a tia da iza, e o primo dela. Estava tão preocupado que nem os vi alí.

- Tudo bem, pedro. - Responde. - você está preocupado, como todos nós estamos, não sabemos como será a reação dela quando se acordar, precisamos da forças a ela.

- sim, me desculpe mais uma vez. - falo

- está tudo bem. - ele diz.

Logo saio em direção a sala onde estavam minha tia e minha mãe, quando chego lá ela me recebe com um "Demorou", eu apenas assenti, entregando o copo de àgua a ela. Minha tia ainda estava inconsciente, então iriamos passar a noite alí. Decido ir em casa pegar algumas roupas dela e avisar a esther, que já deveria ter aparecido.

Saio do hospital e chego em casa em dez minutos, dessa vez hávia vindo um pouco mais devagar, não queria mais um acidente naquela noite. Entro na casa da minha tia, tudo está escuro quando ouço alguns barulhos, parece a voz de esther. Mas de repente ouço a voz de outra pessoa, parece um homem. Subo as escadas e as vozes ficam cada vez mais perto, quando chego proximo ao quarto de esther, abro a porta e pego-a na cama com um homem.

- esther. - Falo em voz alta. Deixando o quarto ainda as escuras. Tudo que eu não queria presenciar naquela noite era dois jovens transando.

- Ah meu deus. - fala ela se cobrindo com o lençol. - pedro.. - eu a interrompo no começo da frase.

- Você tem cinco minutos para descer. E traga alguma roupa da sua mãe, estarei esperando no carro. - falo, saindo do quarto.

Não dava pra acreditar nisso, depois de tudo que tinha acontecido ainda tinha que presenciar isso, entro no carro passando a mão pelos cabelos, estava cansado e com sono. Seis minutos depois vejo esther saindo da casa junto com o homem, ela ainda dá um beijo em sua boca se despedindo. Logo após ela entra no carro falando.

- Eu posso explicar tudo - ela diz.

- não quero saber, esther. Sou seu primo, não seu pai. - falo, seguindo em direção ao hospital.

- Nossa, tudo bem. - responde. - mas não conta nada para minha mãe por favor.

- Claro que eu não vou falar nada - Digo. - Mas não por você, e sim pela sua mãe que está doente e ainda tem que lidar com suas criancisses, esther. Você não é mais uma menina, sabe o que estava fazendo. Só peço que se cuide, pelo bem da sua mãe.

- Falando na minha mãe, onde está ela? - Pergunta, me olhando.

- No hospital, esther. Sua mãe teve outro ataque, e se não fosse o vizinho avisar a minha mãe, ela poderia estar morta. - Falo, a encarando com um olhar de raiva.

- Meu Deus.. - Responde ela começando a ficar em choque. - eu não podia imaginar que ela fosse ter isso de novo. Ela me disse que estava bem, por isso saí.

- Entenda que sua mãe também não sabia que iria ficar assim, e esse é o problema. Nenhum de nós sabemos quando algo de ruim vai acontecer, por isso quando sair faça o favor de me avisar, para que fiquemos de olho na sua mãe. Ta bem?! - Falo, encostando o carro no estacionamento do hospital.

- Tudo bem, me desculpa. - Disse.

- tá, vamos. - Digo, indo direto a entrada do hospital.

Me Abrace Mais ForteOnde histórias criam vida. Descubra agora