Beijo

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Oi, pessoas, mais um capítulo para vocês (este é, de longe, o maior até agora). Espero que gostem, ele é o meu preferido, por enquanto. Já sabem, qualquer erro avisem. Não se esqueçam de votar e comentar :)

Obs: quero deixar claro que Austin Mahone é apenas outro personagem aqui, e suas atitudes nada têm a ver com seu real caráter. Eu não o odeio ou tenho qualquer coisa contra ele, pelo contrário, acho ridículo o ódio gratuito que algumas fãs de Camren têm por ele. Dito isso, vamos a história. Boa leitura. 


   - Tem certeza que está bem, Lauren? - Camila perguntou outra vez, tirando-me de meus devaneios, minha mente ainda rondando a ligação de horas atrás. - Está estranha desde o almoço.

   - Sim, estou bem, só um pouco cansada - disse, deitando-me na cama. - Não aguento mais ouvir sobre genes dominantes e recessivos.

   - Sério? Eu acho tão interessante sabermos por que nossos olhos ou cabelos são de determinada cor e não de outra, ou então quais são as chances de se ter um filho com as minhas mesmas características ou com as do meu marido, ou ainda - Camila divagava, parecendo realmente apaixonada pela matéria. - se há a possibilidade dele nascer com tal doença, e se sim, qual a probabilidade. Eu simplesmente adoro entender essas coisas e não me sentir uma completa idiota que não sabe de nada e que acredita que um filho nascer parecendo com o pai ou a mãe é apenas um mero acaso do destino.

   Okay, ela é mais nerd do que eu pensava.

   - Bom, eu prefiro pensar que se nasci com olhos verdes e cabelos escuros é porque Deus me fez assim. É muito mais fácil do que estudar algo que nunca mais vou usar depois que sair da escola.

   - Entendo - Camila fez um beicinho, parecendo refletir sobre as minhas palavras de aluna preguiçosa. - Podemos parar por hoje então, já estudamos bastante.

   - Isso seria ótimo, Camz. Que tal fazermos um lanche agora? - indaguei sentando-me novamente enquanto Camila arrumava seu material na mochila. - Estou com tanta fome que acho que até os australianos são capazes de ouvir meu estômago roncando - falei, fazendo Camila gargalhar.

   - Você é muito dramática, sabia? - Usou o indicador para acomodar os óculos melhor ao rosto. - Mas eu adoraria fazer um lanche.

   - Ótimo, então vamos - Desci da cama e segui para fora do quarto. - Sei fazer o melhor misto-frio do mundo, você vai ver - me gabei, chegando à cozinha. Nós éramos as únicas em casa já que meu pai ainda não havia chegado e minha mãe avisou mais cedo que iria à casa da vizinha conversar ( lê-se fofocar).

   - Bom, não é como se fazer um misto-frio fosse coisa de um MasterChef, não é mesmo? - Cabello arqueou a sobrancelha. - Afinal, consiste em um pão recheado com presunto e mussarela. Uma criança de cinco anos seria capaz de fazer - me provocou em tom de brincadeira.

   - Bom, mas aposto que nenhuma criança de cinco anos é capaz de fazer um misto-frio como o que eu faço - rebati, tirando da geladeira e dos armários tudo o que pudesse caber dentro de duas fatias de pão. - Hoje você irá provar o primeiro e único: Super-Laurenfrio, o melhor misto-frio já feito.

   - Ah, meu Deus. E pensar que eu nem me despedi dos meus pais antes de vir para cá - Fingiu tristeza.

   - Duvidando dos meus dotes culinários, senhorita Cabello? - Estreitei os olhos, abrindo um pacote de Oreo.

   - Lauren - me chamou com os olhos arregalados. -, tem mesmo certeza que está fazendo um sanduíche?

   - Sim. Por quê? - Arrumei os biscoitos sobre o pão.
 
   - Não. Por nada - Camila pareceu engolir em seco. Eu, hein. Garota estranha.

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