Perseguição

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Olá, seus pervertidos, tudo bem? Olha só quem resolveu aparecer com outro capítulo: me!

Eu sei que demorei (mais de 10 dias para atualizar já acho que é tempo demais), e não é por causa da universidade - Minhas aulas ainda vão demorar para começarem. -, e sim por pura e total preguiça e falta de inspiração.

Hoje, porém, bateu uma inspiração e vontade de escrever, então cá estou.

Preparem o core e boa leitura, meus pupilos :)


Camila.

   - Ainda não acredito que você quase deu para Jauregui no banheiro de uma boate - Lucy me dizia durante o intervalo, devorando uma maçã vermelhinha enquanto me fitava nos olhos.

   Depois de ser praticamente expulsa da casa de Lauren na sexta-feira, eu fiquei completamente perdida, sem saber como ajudar uma pessoa que simplesmente não queria minha ajuda. Eu passei horas e horas me atormentando no quarto, lembrando-me da incrível sensação de ter os lábios de Lauren nos meus e seus braços ao meu redor, me passando uma sensação maravilhosa de proteção.
  
   Quando chegou o sábado finalmente, resolvi que precisava espairecer e deixar Lauren e seus problemas para lá por um momento, foi quando resolvi ligar para Dinah e Lucy e chamá-las para balada. Nem preciso dizer que minhas idas a uma boate eram quase inexistentes e, por isso, minhas amigas não pensaram duas vezes antes de aceitarem o convite. Naquela noite eu iria esquecer Lauren, ou pelo menos essa era a ideia inicial.

   Assim que chegamos àquele estabelecimento, cheio de jovens loucos para transarem, indicado por Dinah, que afirmou "essa boate é perfeita, as bebidas são ótimas e eles não pedem identidade", fui direto para o bar, onde pedi um copo de cerveja.

   Após meia hora dentro daquele lugar, eu já me sentia mais alegre e solta, entretanto, capaz de andar em linha reta e distinguir Fanta de Coca. Afinal, eu nunca me permitiria beber tanto a ponto de esquecer meu nome ou o meu endereço. Nada contra quem faz isso, mas é meio degradante.

   - Anda, Mila. Vamos dançar - Lucy praticamente me puxou para pista.

   Sem tentar resistir,  a segui e comecei a balançar meu corpo no ritmo da música. Eu não sou nenhuma professora de dança nem nada, mas modéstia à parte, até que danço muito bem.

   Conforme o tempo passava, eu era obrigada a afastar os homens que se aproximavam tentando se esfregar no meu corpo. Alguns deles eram bem bonitos, mas não eram eles que eu queria ali. Era Lau... E foi então que eu a vi.

   Sentada no banco de frente ao balcão do bar, estava ninguém mais e ninguém menos que Lauren Tentação Jauregui, e ela praticamente me comia com os olhos. Percebendo seus olhares nada discretos, tornei meus movimento mais sensuais ainda, antes de encará-la nos olhos e lançar um sorriso provocante. Eu não sabia direito o que estava fazendo, mas provocar Lauren me parecia muito legal.

Parecendo nervosa, Lauren se levantou de súbito e quase correu em direção ao banheiro. Temendo que ela estivesse passando mal ou algo do tipo, a segui. Minutos depois, estávamos as duas dentro de uma cabine enquanto ela maltratava meu clitóris de uma maneira deliciosa.

   Após nossa pequena sessão de amassos e o meu primeiro e inesquecível orgasmo, saímos dali e nos separamos. Assim que eu encontrei as meninas, contei tudo para elas.

   - Quer dizer - Vives continuou. -, apesar da Jauregui nunca ter se assumido, basta olhar na cara dela para saber que ela curte uma boceta.

   - Lucy! - a repreendi pelo modo de falar.

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