1. Hello Darkness

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Eai, galerinha.
Eu sou a Jéssica (@cabeyoawakening no tt também) e essa é minha primeira fic, e foi uma idéia que me surgiu essa semana, então to me acostumando agora com esse app GAYAHAUAJAKD enfim, só peço que vocês falem se gostarem da estória para saber se vale a pena continuar com a idéia, porque realmente gosto de escrever e queria compartilhar com vocês.
Então vamos lá, erros conserto depois. Como sou nova peço um pouquinho da paciência de vocês, porque nesse app vou parecer minha avó tentando mexer no celular.

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POV LAUREN

Mais um dia de trabalho. Eu sentia minha cabeça pesada, minha visão turva e eu só queria sair de onde estava e descansar. Para completar; estava esperando a filha da puta que não sabia se virar sem mim.

1 da manhã marcando no visor do celular, e nada da Veronica me dar o maldito sinal. Estávamos dentro de uma fábrica abandonada, com vidros estilhaçados por toda parte, teias de aranhas em cada canto das paredes mofadas. Tudo isso graças a exigência da entrega de uma mercadoria. Eu estava em uma sala sinistra, totalmente fechada e com cheiro de mofo. Havia uma estante cheia de pó daquelas que você empurra e provavelmente acha uma passagem secreta e da de cara com um cadáver, coisa que não fiz questão de checar, porque já bastava a visão do teto, onde se avistava a bela cena de um bode pendurado pelas patas de cabeça para baixo -ele foi decapitado-. Também havia umas velas pretas espalhadas pelo chão, e outras vermelhas pela estante, e para essa merda ficar pior: havia um puta pentagrama desenhado no chão (com sangue) cobrindo toda extensão da sala. Agora me perguntem onde estava a cabeça do bode? Também não sabia e nem fiz questão de descobrir, cheguei a pensar que pudesse estar costurado na cabeça de alguém por detrás daquela estante cheia de livros.

Quantas pessoas deviam ter passado por aqui? Será que os livros já foram explorados? Dei uma última checada no celular e nada da Veronica mandar mensagem.

Observei a sala novamente e suspirei pesadamente.

- Até que eu aprecio o gosto desses meus clientes e... - me enrosquei nos próprios pensamentos ao escutar um barulho de tiro.

Sai dos meus devaneios... Espera, realmente houve um disparo. Puxei meu revólver e desci as escadas correndo. Parei estática ao ver a cena. Travei o maxilar e senti minhas pernas bambeando.

- VERONICA. Acorda. Merda. Merda. Merda. - me ajoelhei sentindo meu rosto banhado em lágrimas, parecia que uma bala tinha perfurado meu peito ao invés do abdômen da minha melhor amiga, que estava esticada no chão em uma poça de sangue ao meu lado.

Vi um vulto, e por instinto levantei do chão vendo uma mulher e um homem de preto -ambos encapuçados- correndo em direção a uma Vera Cruz preta com os vidros filmados.

Não consegui ver o rosto e só foi o tempo de puxar o gatilho acertando de raspão o braço da mulher que entrou no banco passageiro, e o homem já dentro do carro arrancando com o mesmo em um cavalo de pau.

- EU VOU ESTOURAR A PORRA DOS MIOLOS DE VOCÊS. MEEERDA! - gritei e bati a base da arma na minha têmpora, desviando meus olhos para a Veronica.

- Laur.. - Veronica tentou falar, mas eu a impedi.

- Shhh Vero, não faz esforço, por favor. Cala boca. - rasguei minha jaqueta com o canivete que acabara de retirar de dentro do bolso, e pressionei onde a bala acertou, colocando as duas mãos da Vero para fazer uma pressão sobre o ferimento, para estancar o sangue. Guardei o canivete dentro do coturno.

  - Eu quero que você pressiona aqui com toda força que você puder

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- Eu quero que você pressiona aqui com toda força que você puder. Não dorme, Vero. - pedi quase em uma súplica.

Juntei todas minhas forças pegando a mulher nos braços e arrancando em direção ao melhor hospital da cidade.

                       (...)

- Moço, por favor. Minha amiga foi baleada, eu preciso de uma maca. - exclamei já sentindo as mãos suando.

- Desculpa senhorita, mas no plantão dessa madrugada só tem uma doutora responsável pelo setor e acho que sua amiga precisa ser transferid... - interrompi o homem em um ato brusco, retirando o canivete borboleta do coturno e encostando o segurança no carro com a bochecha pressionada no vidro. Mantive o objeto na altura do seu pescoço. Um movimento e seria fatal.

- Eu não queria ser indelicada, mas se você não colocar a Veronica agora para dentro desse hospital, eu vou passar esse canivete na sua artéria, e você vai ficar com o pescoço mais fodido do que o abdômen dela.  - lancei um olhar para o carro.

- O que está acontecendo aqui?

Uma mulher de jaleco e cabelo castanhos se aproximou com um cigarro na boca. Escondi o canivete rapidamente sentindo minha respiração descompassada.

- Esse maldito está negando socorro, eu vou processar essa porra por negligência. A minha amiga está morrendo.  - abri a porta traseira do carro com uma certa brutalidade, revelando uma Vero com dor, ensanguentada, com o queixo tremendo e lutando para manter os olhos aberto.

- Se acalme, senhorita. Eu vou atende- lá.  - ela falou jogando a bituca do cigarro na rua, e eu já prendia todo os meus cabelos entre os dedos. Eu estava tremendo, desesperada só de pensar em perder a única pessoa que me entendia. - Elias, coloque a moça na maca e a leve para a emergência. AGORA!

- Obrigada... Ahn..

- Cabello, Dra Cabello.

E então, ela sorriu sem mostrar os dentes e correu para dentro do hospital, enquanto eu me sentava na guia e observava o homem colocando a Veronica na maca e indo atrás da jovem doutora. Senti meu celular vibrando no bolso da calça. Era uma mensagem. Peguei o aparelho desbloqueando o visor.

"- Cade a porra da minha encomenda, Jauregui? "

Senti meu coração dar um solavanco. Muita merda ainda iria acontecer.


Eai, o que acharam? Qualquer coisa mandem tweets também no @cabeyoawakening.
Quero agradecer a todos que me incentivaram a postar, as minhas meninas ot7 que só falam merda o dia inteiro, principalmente. Quero agradecer ao meu amor flaavsss que fez a capa para mim e também a todos vocês que vão acompanhar a estória. MUITO OBRIGADA!!!

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