8. Jauregui's Blood

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Eai, bodinhos. 🐐🐐🐐

Eu ia demorar para atualizar mas o Ot5 e Paola ficam me infernizando, então decidi colocar as idéias para fora.

Galera, não esqueçam de adicionar a fic na biblioteca e me seguir para receber as notificações porque o wattpad me deu bronca por conteúdo proibido já.

Escutem a musiquinha que ajuda no drama HAUAAJKAKAKAK isso ai, não esqueçam de votar, comentar e compartilhar se possível. Amo vocês <3

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          (Play: Only Time- Enya)

POV LAUREN

Estava ajoelhada com os cotovelos apoiados no banco de madeira, a testa encostada sobre as mãos, que agora estavam entrelaçadas.

Vim visitar Veronica e havia mais de 30 minutos que estava nessa capela. Um ótimo refúgio para pessoas que já não conseguiam mais ter esperanças em nada, pessoas que se apegavam por estabilidade emocional, assim amenizando sua dor interna. Um refúgio para aqueles que tinham medo de queimar nas chamas por não seguir certos padrões religiosos. Almas perdidas que imploravam misericórdia.

Mas o que eu estava fazendo aqui? Eu já sentia que Deus não olhava mais por mim. Eu tinha minha fé, mas me sentia tão fraca e distante do que eu era acostumada a sentir quando criança. Meus pais de criação eram pessoas muito religiosas, e eu cresci nesse meio.

Aconteceram tantas coisas de lá para cá, que eu sinto como se o Senhor todo poderoso não me enxergasse. Me sentia uma estrela de longe, ofuscada pela neblina e pelas nuvens cinzas das noites sombrias.

Será que Deus ouvia minhas preces? Eu era digna de misericórdia? Como eu queria que minha mãe estivesse ao meu lado. Minha vida estava desmoronando.

- Mamãe, eu sinto tanto sua falta. - Aperto os olhos com tanta força, como se as lágrimas que escorressem dos meus olhos fossem fazer com que eu me sentisse mais leve. Mas com tanta obscuridade eu me sentia perdida, sem um foco, sem direção. - Eu queria tanto que você sentisse orgulho de mim. - Passo as costas da mão no olhos em uma tentativa falha de conter as lágrimas que desciam desesperadamente pelo meu rosto.

Levanto o olhar para o teto da capela, iluminada apenas pela luz das velas espalhadas pelo ambiente. Sabe quando você sente tanta falta de alguém que começa a conversar sozinha como se a pessoa fosse te ouvir? Era exatamente dessa forma que eu me sentia.

Escuto um barulho e visualizo a figura de um homem sentado ao banco do lado, pegando um livro que havia derrubado no chão. Eu não tinha percebido se ele estava ali há muito tempo.

- Eu sei como é perder as esperanças na vida, jovem. Às vezes parece que o teto abre na sua cabeça, e de brinde, vem uma tempestade inundando o seu lar. - Ele diz lançando um olhar amigável em minha direção.

- Acho que a tempestade sai de dentro de mim mesma. E parece que as pessoas que estão ao me redor se molham. - Sorrio tristemente e me sento no banco.

- Há uns 5 anos atrás eu tive uma doença que acabou comigo. Achei que não iria escapar, sentia como se Deus não olhasse por mim. Quando menos esperei, ele me reergueu. Tudo tem seu momento, mesmo que pareça que a tempestade não tenha fim. - Ele diz calmamente enquanto passa as mãos em seus cabelos grisalhos.

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