13. Date

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Eai, bodinhos! Queria agradecer os 4K! Eu não imaginava que ia passar assim tão rápido. Vocês são umas gracinhas mesmo, obrigada.

Esse capitulo eu tive uma ajudinha especial nas ações da Lauren, a @Nahziinha me deu uma força e quero agradece-la, deem uma olhadinha na fic dela, porque é amor puro. 

Esse capítulo só tem uma música, então escutem na hora que indicar para dar play. Também vou indicar a hora de finalizar.

Só isso mesmo HAUAHAUAUAH

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POV LAUREN

Puxei o celular do bolso da calça, e enviei uma mensagem avisando a doutora que eu já estava na frente da porta da sua casa. Eu me sentia estranhamente nervosa. Eu sempre fui tão confiante nos meus encontros, mas dessa vez era diferente, pois as duas vezes que eu tinha me encontrado e ficado com a latina, estávamos alteradas. Desabafamos mágoas na mesa daquele bar, da primeira vez que nos beijamos, e foi algo intenso, como se naquele momento, nós tivéssemos enterrado toda dor que sentíamos uma na outra. Como se juntas, pudéssemos sanar o desespero reprimido de nossas almas que clamavam por socorro.

Estava escorada no carro, quando vi a jovem doutora caminhando em minha direção. Ela estava absurdamente linda vestida daquela forma; uma blusa de mangas longas preta, com um lindo colar pendurado no seu pescoço. Seus longos cabelos balançavam na mesma sincronia da brisa da noite. Uma calça preta marcava suas belas curvas, e ela calçava coturnos, assim como os meus.

Sorri discreta quando Camila se aproximou, dei um beijo casto em sua bochecha. Ela sorriu.

- Boa noite, Camila. - Meus olhos a fitavam minuciosamente.

- Boa noite, Lauren. - Respondeu de prontidão. - Como vai?

Passei as mão pelos meus cabelos, encarando os lábios bem desenhados da latina, eu não conseguia desprender meus olhos da imagem a minha frente. Por reflexo, umedeci meus lábios com a língua.

- Estou bem, obrigada. - Abri a porta do passageiro para que Camila entrasse.

- Que cavalheira. Engraçado, que quando fui abrir a porta para você aquele dia, você recusou. - Ela meneou com a cabeça se sentando no estofado.

- Para de ser mandona, Camila. Não faça eu me arrepender de cavalheirismo. A vida é uma só, vai esperar passar? - Arqueei as sobrancelhas e ela me encarou de soslaio. Um sorriso brincava nos seus lábios. - Espero que esteja com fome.

  Dei uma piscadela, contornei o veículo e me sentei no banco do motorista. Arranquei com o carro, a voz de Ed Sheeran em Shape Of You ecoava pelo automóvel. Vez ou outra, eu desviava os olhos da estrada para cruzar meu olhar com a mulher ao meu lado. Sentia nossos olhares a ponto de explodir, a cada segundo que se cruzavam.

- Eu amo essa música. Você não tem cara que curte esse estilo musical. - Ela prende um riso, enquanto seus dedos tamborilavam o painel do carro no mesmo ritmo da canção.

- Por que não? - Desviei meus olhos da estrada para observa-lá.

- Não sei. - Respondeu com desdém. - Você parece gostar de algo mais pesado.

- Só por eu gostar de preto? Eu não sou gótica, doutora. - Exclamei, ela explodiu em uma gargalhada e afundou o rosto nas mãos. Parecia uma criança tímida. - Se for assim, você também não tem cara, porque as únicas vezes que não te vi de preto, foi quando você estava trabalhando.

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