18. The Funeral

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EAAAAI PORRA!!
Espero que vocês não me xinguem, ok?! Podem parar já porque eu sou sensível também.

Nesse capítulo escutem as músicas, o ouvido de vocês não vão cair, só os olhos porque vocês vão chorar MENTIRA KKKKDKKDKS ou verdade.

Espero que tenham curtido o carnaval como eu curti. Usaram camisinha, crianças? Deixem o desabafo.

Escutem quando eu indicar: Rescue My Heart - Liz Longley e Take Control - Kodaline.


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POV NARRADOR

"Empatia; com origem no termo em grego empatheia significa "paixão", a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos."

É a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar. Quando um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais.

É diferente da simpatia, porque a simpatia é maioritariamente uma resposta intelectual, enquanto a empatia é uma fusão emotiva.

Enquanto a simpatia indica uma vontade de estar na presença de outra pessoa e de agradá-la, a empatia faz brotar uma vontade de compreender e conhecer outra pessoa. Mas não era tudo baseado nesse sentimento, era mais do que isso quando se tratava de Lauren e Camila. Ambas queriam se conhecer, mas foram impedidas por um acaso infeliz.

(Play: Rescue My Heart - Liz Longley)

A doutora havia acabado de entrar na sala, e sentiu seu corpo trêmulo, sua garganta se fechando ao ver Lauren lhe fitando da cabeça aos pés. O olhar da morena de olhos verdes era vago e tentava buscar uma resposta na latina, que estava atônita.

Devia ser apenas mais uma paciente de dezenas que iam a óbito todos os dias por aquele enorme hospital. Era dessa forma que Camila deveria enfrentar a situação atual, nunca havia acontecido nada tão trágico, literalmente falando.

Conheceu alguém que lhe entendia, sem precisar de um manual de instruções, mas ela estava acostumada a ter casos frustrados. Porém, o que lhe incomodava, de fato, era a tragédia que aconteceu com a paciente que infelizmente foi a óbito. Uma atrocidade, e isso impactou a jovem doutora que respirou fundo e puxou todo resquícios de coragem que tinha no fundo do seu ser e se aproximou da mulher ao seu lado.

- Lauren, estive agora com a enfermeira Kordei. A paciente Alexa teve complicações, teve uma hemorragia interna. Seus órgãos foram perfurados e...

- E o que, Camila? - Lauren já sabia o que viria em seguida. Ela teve esse pressentimento ruim lhe atormentando por dias, ela sabia que isso era um carma que insistia em correr em sua direção. Lauren sentia a culpa lhe espancando, como se ela fosse um maldito pedaço de carne que não tivesse sentimentos, que não tivesse uma alma. - Camila, porra, fala! - Falou exasperada.

- Nossa equipe tentou de tudo, eu sinto muito. - A latina em um ato automático levou a mão até a bochecha de Lauren e retirou no mesmo instante. Ela não sabia como agir, era uma situação delicada e ela não tinha o direito de bancar a amigável, ela devia ser profissional, era tudo que martelava em sua cabeça.

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