◇Capítulo 11: Acerto de contas◇

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    Acordei antes do Cameron, nós estávamos bem próximos... Credo! Que vergonha. Estávamos quase abraçados. Se eu fosse humana tenho certeza que eu estaria vermelha! Eu me levantei e fui atrás de algo comestível para o Cameron, já que para mim, qualquer animal serve.

    Depois de uma curta caminhada, eu cheguei em um pomar. Colhi duas maçãs para o Cameron, já para mim, peguei dois coelhos que por ali passavam. Quando eu voltei para a caverna, o Cameron já estava acordado.

-Bom dia!- eu disse me aproximando.

-Bom dia que nada! Onde tu estavas?- ele perguntou irritado.

-Atrás de comida, seu ingrato!- eu disse jogando as maçãs para o Cameron.

-Eu fiquei preocupado!- falou o Cameron. -Você não vai comer?- ele perguntou. Eu levantei os dois coelhos.

-Só o sangue é necessário!- eu falei. -Agora, se você achar nojento e se você se sentir incomodado, pode virar para o outro lado.- eu completei.

-O.K.- disse o Cameron e começou a comer as suas maçãs.

-Sangue humano é bem melhor que animal!- eu comentei comigo mesma.

     Quando terminamos de comer, seguimos o nosso caminho, como sempre, o Cameron guiando.

-Para onde você está me levando?- eu perguntei.

-No meu aniversário de 19 anos o meu pai me deu uma casa de verão. Estou te levando para lá!-  disse o Cameron.

-E ela fica muito distante?- eu perguntei.

-Não. Só mais umas três horas e chegamos.- disse ele.

-Espera um pouco...- eu falei parando de caminhar. -Você não é um mago do vento? Porque não nos leva até lá utilizando a sua magia?- eu perguntei.

-Bom... isso iria fazer toda a minha energia se esvair... mas é possível.- disse ele. Ele falou umas palavras que eu não compreendi, (parecia latim, ou até mesmo grego antigo) e logo depois eu fui empurrada para cima por uma rajada de vento.

      Chegamor mais cedo do que eu previ. A casa era pequena, mas era boa, parecia confortável.

-Posso perguntar uma coisa?- eu disse.

-Pode!- disse o Cameron.

-Porque tu estais a me ajudar? Até onde eu sei, você nem ao menos me conhece, só sabe que eu sou a princesa dos vampiros e eu só sei que você é o filho do líder dos magos!- eu disse.

-Isso não é o suficiente?- ele disse.

-Não acho! Imagino que eu devesse saber o motivo pelo qual você está me ajudando.- eu disse.

-O motivo é idiota!- disse ele.

-O.k.! Posso saber se você já ajudou alguma outra vítima deles?- eu perguntei pra ele.

-Não, você é a primeira vítima que eu ajudei.- ele disse.

-E porque não ajudou as outras? Ou porque não deixou que acontecesse o mesmo que aconteceu com as outras vítimas comigo?- eu perguntei curiosa. -Isso tudo é porque eu sou a próxima rainha dos vampiros? Ou algo parecido?- eu perguntei.

-Não foi por causa disso...- ele falou e eu o interrompi:

-Então posso saber o porque?- eu disse.

-Não é necessário...- ele disse corando.

-Não vai me dizer que se apaixonou... Se sim, tire o seu cavalinho da chuva, porque eu fiz um juramento à mim mesma de que eu nunca iria me apaixonar, por isso eu vim até aqui, para dizer sobre ese juramento ao seu pai!- eu lhe expliquei.

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