As irmãs Collins

Party

Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto, olhei para o relógio ao lado da cama e já eram 12:00, Victória já não estava na cama ao meu lado, decidi levantar, desci as escadas e Victória estava na cozinha, ela adorava cozinhar, mas não era tão boa.
- Bom dia. - ela disse animada.
- Ah não, você cozinhando. - eu disse rindo e ela rolou os olhos.
- Eu só estou fritando ovos, não devem ser tão ruins.
- Ele já foi? - Eu disse me referindo ao papai.
- Sim, eu não entendi o que ele quis dizer com "talvez eu não volte". - Ela disse enquanto preparava nosso café.
- Não se preocupe, vi tem uma festa hoje... - ela me interrompe.
- Você está maluca?! Não podemos sair! - Ela disse se alterando.
- Se acalma, é uma festa, o que poderia acontecer? - Eu disse tentando convence-la. - Somos adolescentes que mal tem?
- Tudo bem.
- Você é a melhor, mas eu tenho que comer isso. - Disse apontando para o prato.
- Se não quiser morrer de fome.
Passamos a tarde assistindo filmes, quando deu 18:00 fomos nos arrumar. Era a minha primeira festa do ano, tudo tinha que sair perfeito, eu costumava ir á algumas festas quando podia, Victória costumava me acobertar, mas quando nosso pai descobriu ficou mais difícil sair de casa.
Tomei um banho e vesti um short, e um top cropped preto, bem básico, a festa era em uma universidade, deixei meus cabelos loiros soltos e uma maquiagem simples, Victória entrou no quarto já pronta, ela vestia um short jeans e uma blusa de manga e seus cabelos longos estavam soltos.
- Dessa vez não precisamos pular a janela. - Brinquei e sai pela porta, me senti orgulhosa.
- Só você, vamos! - Ela riu.
Pegamos um táxi, eu tentava não pensar no papai, mas era inevitável, disquei o número dele no celular e liguei, a primeira chamou.
"Alô...
- Pai!
Te peguei! Não posso atender no momento, deixe seu recado"
- Merda. - susurrei.
Tentei mais 1, 2, 5 vezes, mas só chamava.
- Ele deve está ocupado. - Vi disse me dando um pequeno susto.
- Você tem razão. - desliguei o celular e guardei na bolsa.
Chegamos ao local, era bem bonito, as luzes coloridas e a música alta eram contagiantes - cheguei no meu lugar - pensei.
Paguei o taxista e saímos do carro, não pude notar o nervosismo de Victória, ela não era acostumada com festas como eu. Entramos na casa enorme e tinha muita gente bêbada dançando, várias casais se beijando,e alguns se drogando pelos cantos. Fomos buscar uma bebida só para Vi relaxar um pouco.
- Toma bebe isso! - Eu disse lhe entregando um copo de bebida a Vi.
- O que é isso?
- Apenas beba!
- tá bom! - Diz Vi pegando o copo e o bebendo de uma vez.
- Não era pra beber tudo de uma vez tapada! - Diz Lais rindo da Irmã.
- Agora que diz? Nossa isso arde o que é? - Pergunta Vi com uma careta engraçada.
- É só caipwodka. - respondi rindo.
- Vem vamos dançar, eu amo essa música! - Digo puxando Vi.
- Ok, vamos! - Diz a seguindo.

Enquanto dançavamos vários meninos viam se aproveitar, e as cara que a Victoria fazia de assustada eram as melhores.
Mas eu não a culpo, nunca tinha ido a um lugar assim.
Quando um menino veio agarrar ela a força eu acabo me estressando e começa uma discussão.
- Tira a mão dela! Ela já disse que não quer nada, tá surdo?
- Hiii, tá defendendo a Irmãzinha? Não se mete aqui não. - Diz o moço estranho tentando puxar Victoria.
- NÃO VOU FALAR DE NOVO!!! - Diz Lais se alterando e indo pra cima dele dando lhe um chute no saco.
- Sua vadia! - Ele grita enquanto se contorce de dor no chão.
- Vadia é as minas que tu consegue pegar por aí, seu lixo. - Digo puxando Victoria para sair dali.
- O que aconteceu aqui? Eu disse que não era uma boa ideia. - Diz Victoria.
- Você não se defendeu dele, o que aprendeu todos esses anos? - Diz Lais tentando se acalmar.
- Eu só...
- Eu só nada, vamos embora daqui logo.
- Ok! - Responde Vi cabisbaixa.

Entramos em um táxi e fomos pra casa, quando chegamos na rua de nossa casa notamos uma luz estranha em frente da mesma, era um carro de polícia. Corremos até lá.
- O que aconteceu? - Perguntei confusa.
- Meninas, quero que fiquem calmas. - Podemos notar a decepção em sua voz. - O Senhor Jason faleceu hoje à tarde.
Victoria me abraça chorando.
- Como aconteceu? - Eu pergunto ao policial.
- Bom, ele foi assassinado saindo do Aeroporto do Canadá.
- Como?? - Victoria se pronuncia.
- Entre Victoria! - Digo a ela e ela obedece.
- Obrigada Policial...
- Mark senhorita! - Diz me interrompendo.
- Há sim, obrigada policial Mark! - Digo apertando sua mão.
Ele tira um cartão do bolso e me entrega - Se precisar de alguma coisa me ligue!
- Ho, Obrigada! - Digo pegando o cartão de sua mão.
- Bom eu vou indo agora! - Diz se despedindo.
- Ok, obrigada de novo!
- Por nada - Diz entrando no carro, acena e vai.
(Mark era um policial novo, deve ter no máximo 25 por aí.
Ruivo,olhos claros e forte.)
Assim que o carro some de visão eu entro correndo pra casa e tranco tudo.
- Victoria? - A grito da escada.
- Oi? Ela responde
- Vem aqui por favor!
- Ok, estou descendo!
Sento me no sofá e Victoria aparece minutos depois.
- Senta aqui! - Digo batendo as mãos ao meu lado , E assim ela faz.
- Vem cá! - A abraço forte e ali ficamos as duas chorando. Não podia ser fraca perto de minha irmã mais nova, mas é inevitável ele era meu pai eu o amava tanto.
- E agora? - Vic me pergunta olhando pra mim.
- Vamos abrir a carta, ela nos explicará tudo.
- Victoria se levanta pega a carta da mesa da cozinha e me entrega. Respiro fundo e a abro.

" Se vocês estão lendo essa carta significa que eu não estou mais com vocês, Filhas eu sinto muito por te mentido pra vocês mas como eu disse era apenas para a proteção de vocês. Bom quando sua mãe morreu achei melhor mudar de vida, pois não queria que nada acontecesse com vocês, a mãe de vocês foi assassinada por um dos meus grandes inimigos os Carpenter.
Quero que vão para o Canadá e procurem a Máfia dos Collins.
O endereço é : xXXXxxxXxxxx.
Lá vão achar todas as respostas.
Também lhes deixo esses documentos falsos para sair do país, assim que acharem a máfia procurem os líderes:
* Richard Park
* Dyllan Parck
Eu sei que vocês conseguem confio no potencial de vocês.
Lais cuide da sua Irmã.q Quero que sejam fortes por mim.
Não andem desarmadas e usem tudo que aprenderam até hoje.
Eu amo vocês!
Papai."

Assim que acabo de ler tiro os dois documentos falsos do envelope e as passagens para depois da manhã e uma grande Quantia de dinheiro.
- Bom acho melhor arrumarmos tudo! - Diz Victoria
- Sim sim, mas como vamos passar armadas por um aeroporto é impossível! - Digo
- Vamos sem mesmo.
- Ok!
Arrumamos tudo e fomos dormir..