Pvo Victória:
Eu estava indignada, anos de treinos desperdiçados e o pior de tudo é que nem a minha irmã confia em mim.
- É triste ser excluída, não é? - Evan diz me tirando dos meus pensamentos.
- É, tanto faz. - Digo desinteressada.
- Pelo jeito você é a mais fraca das irmãs. - Ele me provoca, eu odiava o Evan, quando cheguei nessa casa ele foi o que mais me chamou atenção, mas Evan é desinteressado, trapaceiro e fuma igual chaminé.
- Eu não ligo para o que você pensa. - Rebati.
- Eu nem sei por que você está aqui, sua irmã só trouxe você por que não tem mais família. - Ele disse com um sorriso no rosto como se fosse legal me magoar. - Só está aqui por pena.
Eu estava tentando parecer forte, mas eu sou muito sentimental demais, eu o encarei sem reação e ele continuava com o mesmo sorriso, uma única lágrima escapou dos meus olhos enquanto eu ainda o encarava e sua expressão mudou, você não pensou no que disse, percebi o líquido quente em minha bochecha e passei a mão forte pra limpar. Corri até o meu quarto e bati a porta o mais forte possível. Ouvi Theo falar alguma coisa acho que disse "Você é um idiota".
Por mais que eu queria deitar e chorar eu tinha que manter o meu plano, tirei o pijama e tinha o meu vestido preto preferido por baixo do mesmo, ouvi alguém bater na porta, seja quem for eu não iria atender.
Coloquei meu salto alto de qualquer jeito, eu precisava ser rápida, coloquei um estilete no sutiã e passei um batom vermelho.
- Vic abre a porta! - Evan disse, provavelmente estava arrependido, mas ele foi cruel comigo e eu nunca fiz mal a ele.
- Vai embora. - Mandei.
- Abre por favor.
Coloquei um casaco de moletom por cima do vestido e abri um pouco a porta para não mostrar meu vestido.
- Por que passou batom? - Ele perguntou confuso.
- Por nada, o que você quer?
- Desculpa mesmo, não era minha intenção te magoar, eu fui um babaca com você desde que chegou aqui.
- Evan eu só não entendo por que falou aquilo, é o que acha de mim?
Evan ficou em silêncio.
- Acha que eu sou fraca? - Perguntei mais alto para ele olhar em meus olhos.
- É que, você é uma criança, é frágil, sensível.
- Você é um idiota, eu treinei a minha vida toda assim como meu pai ensinou vocês ele me ensinou! - Bati a porta de novo.
- Desculpa de novo! Eu sei que sou um idiota.
- Me empresta as chaves do seu carro que eu esqueço. - Subornei.
- Tá maluca? Você nem tem carteira de motorista.
- Mas a Ashley tem.
- Pra onde vamos? - Ele perguntou.
- Eu. - Disse com ênfase. - Vou para uma lanchonete só pra não ficar sozinha em casa.
- Fica com a gente.
- Theo está trabalhando e sua companhia eu dispenso.
- Abre a porta. - Obedeci e ele me entregou a chave.
- Obrigado. - Tirei o moletom e ele ficou de boca aberta.
Fui até o carro e ele me seguia.
- Vai embora Evan.
Fui até o banco do motorista e ele do passageiro.
- Onde pensa que vai?
- Na lanchonete. - Ele afirmou. Idiota ele sabia bem para onde eu iria.
Respirei fundo e liguei as chaves, acelerei e ele gritou.
- Freia!
Eu freei e nossas cabeças foram pra frente com um impulso.
- Quer morrer?! Não sabe dirigir. - Ele gritou bravo.
- Não grita eu estou sobre pressão.
Trocamos de lugar e eu contei para onde iríamos, ele surtou, mas melhor ir comigo do que eu sozinha, peguei os aparelhos para podermos nos comunicar.
Fui até mansão, sobre o plano, bem eu não tinha, mas não deve ser tão difícil.
- Ashley Clark.
- Seu nome não está na lista.
- Mas pode está. - Tirei uma quantia de dinheiro do sutiã e ele sorriu.
- Não conte pra ninguém.
Ele pegou o dinheiro e me deu passagem.
- Evan, eu não tenho um plano, o que eu faço?
"- Porra Victória."
- Me ajuda Evan.
"- Quer minha ajuda? Dê meia volta e volte para o carro."
- Vai pro inferno!
Andei toda a festa, eu não sabia me infiltrar como Laís, mas poderia tentar, peguei uma bebida com o garçom, eu já sabia que aquele líquido ia descer rasgando minha garganta como a primeira vez que o bebi, era horrível, mas tinha que parecer normal. Bebi aos poucos e subi as escadas, fui a procura do escritório de Carpenter e quando o encontrei olhei para os lados dos corredores e não tinha ninguém observando, a chave não estava na porta então eu precisava ser rápida, peguei um Pen-drive que eu tinha trago e coloquei no computador dele passando os arquivos para o Pen-drive, eu estava suando, precisava ser rápida, olhei as gavetas e vi muita papelada, não dava pra olhar tudo, na mesa do escritório tinha um porta-retrato de sua família, parecia ser linda, peguei a foto por que seria útil, era uma menininha que parceria ter cinco anos e um menino que parecia ter onze ou doze. Terminei de baixar os arquivos, retirei o Pen-drive e o guardei, ouvi a maçaneta da porta se abrindo.
Ferrou.
Me abaixei, mas foi em vão por que já tinham me visto.
- Evan eles me viram, vem me ajudar, rápido. - Falei rápido.
Tarde de mais...
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As irmãs Collins
Teen FictionApós a morte do pai as duas irmãs planejam se vingar do responsável. Elas entram para a máfia que era do seu pai e acabam se apaixonando pelos integrantes.