missão

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Estávamos todos prontos na sala, Theo​ e Evan estavam pegando os equipamentos, Evan tinha me dado uma droga que iria dopa-lo, Dyllan estava pegando as armas e Dimitre me entregou um escuta. Victória desceu as escadas de pijama e com mostrava depressão em seu rosto.
Me magoava ver ela desse jeito, eu sei que quer participar, mas eu não podia
Coloca-lá tem risco.
- Victória eu sei que você está chateada, mas é para o seu bem, eu confio em você, mas eu fiz uma promessa. - Eu estava me sentindo culpada, Mas me sentiria pior se acontecesse algo com ela.
- Tudo bem eu entendo. - Choramingou.
- Vamos indo, faz companhia para o Theo e o Evan. - Dei um beijo em sua bochecha e fomos até a Van preta.
Eu só conseguia pensar no plano, o que fazer, eu estava nervosa, era minha primeira missão e com o inimigo do meu pai, ele matou minha família, nos deixou órfã e sozinhas, agora eu vou ter minha vingança, vou vingar a morte dos meus pais, Vi tinha me dito uma vez quando rackeou o registro do Carpenter e descobrimos que ele tem uma mulher e dois filhos, eu já tinha o plano em mente, vamos levar para tortura-lo e joga-lo de volta e sua família já morta em sua frente e ele terá que conviver com o peso e a culpa o atormentando, saberá como é ficar sozinho assim como nós, e essa será a consequência dos seus atos.
Os meninos pararam o carro um pouco longe dá mansão e eu fui andando até o local. Tinha dois capangas na entrada.
- Seu nome por favor?
- Mia Clark. - Ele sorriu e abriu passagem, eu fiquei aliviada por meu nome estar na Lista como Dimitre tinha dito.
- Laís procure Carpenter e tenta seduzi-lo, mas lembre que tem namorado! - Dimitre  disse.
Era tudo tão chique, mas ao mesmo tempo animado.
Consegui me infiltrar fácil entre as pessoas, ninguém desconfiava então resolvi procurar logo o Carpenter. Eu já tinha visto sua imagem uma vez, mas não estava tão claro em minha mente. Olhei em toda a festa e nada, subi as escadas para o segundo andar
E abri todas as portas e eu ainda não tinha o encontrado, em alguns quartos tinham casais e eu me senti envergonhada, pra que serve tranca mesmo né?
Eu fiquei pensando, se ele tiver mesmo uma esposa como Vi tinha me dito, como vou seduzi-lo?
Fui até a penúltima porta e lá estava Carpenter, ele mexia em suas gavetas como se estivesse procurando algo, ele notou minha presenta então se virou rapidamente me apontando uma arma, gelei, eu estava apavorada, mas tinha que manter a calma para o plano der certo.
- Quem é você? - Ele perguntou autoritário.
- Mia. - Eu gaguejei e acho que que ele percebeu. - Mia Clark senhor.
- O que está fazendo aqui?
- Uma surpresa. - Tirei as mangas do meu vestido e ele deslisou até os meus pés deixando minha lingerie a mostra.
Ele abaixou a arma e sorriu malicioso.
- Tranca a porta. - Ele ordenou e eu obedeci. Ele veio até mim desabotuando a camisa e eu fui andando para trás até encostar na porta, não tinha mais saída. Ele me prendeu ainda mais e suas mãos exploravam meu corpo, sua mão passou na curva do meu corpo e parando em minha coxa enquanto apertava a mesma, eu estava sem reação, não sabia como por o plano em prática. Só esperava Dimitre alar comigo, por que ele não falava? Eu estava entrando em desespero.
Ele me pegou no colo e me jogou na cama eu ia dizer algum coisa, mas ele rasgou o meu sutiã deixando meus seios a mostra, droga era minha lingerie favorita.
- O que está acontecendo​? Laís! A bebida Laís! Bebida! - Dimitre gritou e eu fiquei assustada com medo dele ter escutado.
Ele estava passando a língua pelo meu corpo, é cada situação que eu tenho que passar, empurrei ele um pouco e sua espressão mudou para raiva.
- Pode trazer alguma bebida?
- Bebida? Vamos terminar logo isso vadia. - Me ignorou e voltou para o que estava fazendo.
- Por favor.
Ele bufou e foi até o armário e pegou uma garrafa de vinho e duas taças.
Colocou vinho para nós dois e eu me lembrei que tinha deixado a droga em meu sutiã, deve ter caído na cama, procurei discretamente entre os lençóis e encontrei, só faltava distrai-lo.
- Eu acho que não tranquei a porta. - Tentei parecer sincera. - Pode conferir?
Ele pegou a taça dele. - Droga. - pensei. Ele conferiu e viu que estava trancada.
Ele começou a gargalhar e eu me arrepiei, eu estava com muito medo.
- Sabe quantas prostitutas são mandadas por máfias inimigas? Sim querida, muitas. Eu já desconfiava, mas pensei que seria mais criativa. - Ele veio até mim e puxou a droga que eu estava escondendo debaixo de mim. - Me drogar? Que plano mais antigo, você é tão linda. - Ele acariciava meu rosto e eu virava, então ele deu um tapa bem forte no mesmo. - É uma pena que eu vou matar você, se você me disser a verdade e se comportar eu vou te matar mais rápido, sem torturas.
Eu estava fodida.
- Eu não vou te contar nada, quero que você queime no inferno. - Cuspi as palavras em cima dele.
Ele prendeu meus braços para cima e desceu as calças junto com a cueca box.
- Agora você vai aprender uma lição. - Ele sorriu, nojento, e eu gritei alto.
- Calma amor não deixa ele fazer nada, estamos indo! - Dimitre  disse desesperado.
Eu me debatia e tentava chuta-lo, mas não estava armada.
Ele estava prestes a me estrupar quando bateram em sua porta e eu me enchi de esperanças.
- Vai embora! - Ele Gritou bravo e eu Gritei socorro então recebi dois tapas no rosto.
- Senhor encontramos uma impostora!
- De um jeito nela, estou muito ocupado. - Eu senti nojo, eu precisava sair dali.
- É dá máfia inimiga. - A expressão dele mudou ele ficou alegre e eu não sabia o que estava pensando. - Deixe que cuido dela.
Eu sei que é egoísmo, mas antes ela do que eu.
Ele se levantou vestindo as calças e segurou meu pulso forte até a porta, eu estava só de calcinha e cobria os seios com um braço, meus olhos lacrimejavam e eu estava envergonhada, ele abriu a porta e eu arregalei os olhos, era Victória.

As irmãs Collins Where stories live. Discover now