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Vamos todos desejar parabéns para o nosso Hazz, que está completando 23 anos hoje. Para mim não importa se ele tem 16, 23 ou 66, vai sempre ser o Curly da One Direction ( e do Louis).

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POV Louis

Assim que saí da sala de Harry eu comecei a me sentir mal. Uma sensação de que talvez eu tenha sido rude, ou tenha deixado ele chateado. Como alguém que já foi muito rebaixado e ouviu palavras ruins, sei o quanto isso incomoda. Com um pequeno suspiro, decido deixar para lá toda essa história de beijo e seguir em frente.

Não sou gay, sou hétero e muito feliz. Tenho uma noiva, estou organizando meu casamento e provavelmente logo estaremos esperando um bebê. Simplesmente não posso ficar com um maldito frio na barriga só porque beijei um cara bonito e não achei ruim.

Foi bem o contrário de ruim, na verdade. Foi muito bom, arrisco dizer que um dos melhores beijos que eu já dei. Mas e agora, jogar tudo para o alto por lábios fartos e doces de um homem que eu não conheço? Não, fora de cogitação.

Além disso, não sei como minha família reagiria caso eu me descobrisse homossexual. Quando meu primo, Luke, contou para os pais foi uma verdadeira confusão. A mãe o aceitou e disse continuaria amando ele de qualquer jeito, mas o pai não. O homem ameaçou meu primo, dizendo que se ele não deixasse de ser um "viadinho", apanharia. Infelizmente, foi o que aconteceu.

Luke quase morreu e a mãe dele acabou apanhando também quando foi defende-lo. Por sorte, um vizinho escutou e chamou a polícia, hoje em dia o pai homofóbico está atrás das grades e vai ficar lá por muito tempo.

Mas de qualquer jeito, essa história me faz pensar. Eu não sei se seria forte o bastante para enfrentar problemas como esse e sinceramente já estou bem acomodado com Eleanor.

- Louis! Estou te esperando faz mais de meia hora, vamos embora.

Chama Els, se levantando de um dos bancos da recepção. Apenas concordo e a sigo para o estacionamento, decidindo que não vou pensar demais. O que tiver que ser, será.

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Saio do carro e caminho calmamente até a casa da minha família. Achei que seria legal convida-los pessoalmente para o almoço e aproveitar para ver minhas irmãs, passar um tempo com elas nunca é demais. Bato na porta e logo ouço passos, segundos depois uma fresta é aberta e dois olhinhos azuis espiam para fora.

- Lou!

Grita Phobe, notando que sou apenas eu. Ela abre a porta e pula nos meus braços, me abraçando com força. Acho que de todos da minha família, ela é a mais apegada a mim.

- Hey, anjo!

Sorrio sincero, pegando-a no colo e entrando com nós dois para a sala.

- Você deveria perguntar quem é antes de abrir a porta, é perigoso.

Digo, colocando-a no chão com cuidado.

- Eu sei, eu sei. Mamãe sempre diz isso.

Revira os olhos.

- Quem é, filha?

Ouço minha mãe perguntar, descendo as escadas. Por alguns segundos ela fica confusa ao me ver, já que não avisei que vinha, mas logo sorri e me abraça.

- Louis, deveria ter ligado! Teria feito algo para você comer.

Diz, fingindo estar brava, enquanto faz um pequeno carinho nos meus cabelos.

Marry Me, Not Her Onde histórias criam vida. Descubra agora