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POV Louis

-Louis, meu amorzinho, temos que ir! Tia Bea disse que Harry iria nos esperar às 8!

Grita Eleanor, enquanto anda de um lado para o outro nervosa.

Ela sabe que eu não gosto disso, odeio gente gritando desse jeito. Se quer falar comigo, que tenha a decência​ de vir até onde estou e falar igual uma pessoa civilizada.

Deixo um suspiro irritado sair pelos meus lábios, mas engulo uma resposta rude.

"Ela só está ansiosa, seja compreensivo!" Penso, tentando me acalmar.

Hoje é o dia que vamos conhecer o nosso cerimonialista. Eu não procurei saber muito sobre o homem, mas pelo que Els me disse é o melhor que a agência pedia oferecer e sempre faz um trabalho excelente.

Espero que ele não dê ideias malucas do tipo "vamos pôr um pônei na entrada da festa", igual ao cara que organizou a festa de 8 anos das gêmeas. Foi uma tortura, pois elas não desistiram até ter um animal enorme as aguardando na porta da frente.

- Já estou indo, tenha calma.

Respondo, desligando a luz do banheiro e indo ao encontro da garota.

- Vamos, então.

Fala, ainda impaciente, me puxando bruscamente para fora do apartamento que dividimos há dois anos.

- Estou com fome, Els! Preciso comer algo!

Retruco, lembrando tristemente da torta de chocolate que sobrou da noite passada.

- Deveria ter acordado mais cedo, Louis! Vai ter que ficar sem comer, já estamos em cima da hora.

Resmunga, fechando a porta e me empurrando para dentro do elevador.

- Eu te odeio.

Falo, sério, fechando a cara.

Ela suspira e deixa escapar uma pequena risada.

- Se odiasse não estaria querendo se casar comigo, meu bobinho. Na volta eu faço lasanha, pode ser?

Diz doce, querendo amenizar o clima chato.

- Não, valeu. Da última vez que você cozinhou eu parei no hospital com uma infecção alimentar.

Rio, lembrando daquele momento horrível.

- Já fazem dez meses, Tomlinson. Supere isso.

Fala revirando os olhos castanhos dramaticamente e saindo do local.

Ela imediatamente entra no carro, sentando no banco do passageiro, e espera eu ligar o veículo.

"Vai ser um longo dia" suspiro.

[...]

Assim que chegamos em frente a agência eu quis me matar. Parece ser aquele tipo de lugar que cobra uma fortuna até para você usar o banheiro.

- Tem certeza que estamos no lugar certo?

Sussurro para Els, arqueando as sobrancelhas.

- Claro. Agora venha, já estamos atrasados.

Ri, pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos. Ela me puxa um tanto apressada para a entrada, e assim que me vejo ali um arrepio desce pela nuca.

Tudo é em tons claros e bem moderno. Homens e mulheres bem arrumados andam de um lado para o outro, sendo seguidos pelos seus clientes. Parece ter algo mágico no ar, uma atmosfera alegre e positiva.

Vamos até o balcão principal e damos de cara com um loiro rindo alto ao falar no telefone. Balanço minha mão livre para chamar sua atenção e logo ele se despede da pessoa do outro lado da linha.

Marry Me, Not Her Onde histórias criam vida. Descubra agora