Capítulo 15

1.5K 33 0
                                    

Passei quase todo aquele dia na minha oficina de informática que eu tinha. Havia consertando alguns computadores e equipamentos eletrônicos. Quando olho no relógio já era 20:00 horas, guardo tudo que consertei, coloco as ferramentas em seus devidos lugares, e saio pela porta dos fundos. Vou direto a república para tomar um banho rápido e dar uma passadinha na festa dos alunos e depois ir para casa da Renata para o jantar que havíamos combinado.

Chego a porta da república e ouço a música e os alunos se divertindo na festa que já havia começado, então, para não passar por eles, vou para os fundos e entro pela porta da cozinha, e vou para o meu quarto sem que ninguém me veja.

Vinte minutos depois, estou de banho tomado e vestido para sair, passo um perfume e coloco minha carteira no bolso, pego meu celular e saio do quarto e desço para a sala, onde a festa dos alunos continua.

Ao chegar à sala, cumprimento os alunos, e ao me ver, Camila se aproxima e pergunta:

— Vai querer beber o quê?

Como eu estava com sede, respondi:

— Pode ser uma água.

Camila fala:

— Só um instante que eu vou buscar.

Ela se vira e sai abrindo caminho entre os jovens para buscar a água. Quando alguém toca meu braço, me viro para ver quem era. Vejo Bia e Judy paradas. Assim que me viro, fico de frente para elas, e Bia comenta:

— Pensei que você não viria a festa.

Dou lugar para um casal de jovens passar, em seguida eu volto a olhar para elas e falo:

— Eu estive na oficina consertando eletrônicos e acabei perdendo a hora, mas eu só passei aqui para dar uma passadinha rápida, porque eu tenho outro compromisso fora daqui.

— Que pena... pensei que você ia participar da festa conosco... ─ Disse Judy.

Camila me trouxe uma garrafinha de água, eu a pego e agradeço. Antes de sair Camila me diz sorrindo:

— Na hora que quiser beber qualquer coisa, lá na cozinha tem, é só ir até lá e pegar.

— Obrigado... ─ Assim que agradeço, ela volta abrindo espaço entre os jovens e sai dali, e eu volto a olhar para as garotas na minha frente e respondo a elas:

— Não vou ficar muito tempo, porque eu prefiro deixar os jovens se divertirem e porque eu também não sou muito chegado a esse tipo de festa... ─ Abro a garrafinha e tomo um pouco da água, nós três nos afastamos um pouco e vamos mais para um canto, ficamos conversando e observando os jovens que dançavam e se divertir ou namoravam e volta e meia alguém vinha me cumprimentar.

Sinto o meu celular vibrar no bolso, pego ele para ver quem me mandou uma mensagem, era uma mensagem de telemarketing e antes de colocar o celular no bolso, vejo que já são 21:00 horas. Fico mais alguns minutos ali, depois me despeço de Bia e Judy com beijos no rosto e um abraço e saio da festa de fininho e vou até o estacionamento, onde havia deixado meu carro.

Ao chegar no estacionamento, vejo João discutindo com uma garota, logo percebo que a garota era sua irmã, Marcela, ela era uma garota que fazia de tudo para ter a vida boa, para viver sem trabalhar, e muitas vezes vendia o próprio corpo para conseguir dinheiro. De onde estava, não dava para ouvir sobre o que eles discutiam, só deu para ouvir que João disse: — Vai fazer o que nós combinamos... ─ Dou meia volta e saio dali, sem que ele me veja, pois eu não queria bater boca com João naquele momento. Faço a volta para passar por trás deles, porque meu carro estava no outro lado do estacionamento.

AMOR A TRÊS - O ENCONTRO.Onde histórias criam vida. Descubra agora