Ian Somerhalder
Dia seguinte...Acordei por volta das 7 da manhã, não consegui dormir muito bem, até porque estou dormindo no chão com alguns edredons por baixo. É, não é a melhor cama improvisada, mas as coisas não estão aqui e preciso dormir em algum lugar. E então, talvez pela 17º vez, acordei sem ela ao meu lado... Me espreguicei, olhando para os cantos e vendo o quanto aquela casa parecia maior do que já era sem as coisas. Era estranho acordar sem Nina ao meu lado. Dias haviam se passado e eu ainda não tinha me acostumado acordar sem a presença dela, depois de uma ótima noite. E isso só demonstrava o quão estúpido eu tinha sido. Eu só queria sexo e sexo, mas no fundo, eu sabia que não era só isso. Eu a amava e ainda amo, eu só queria ter tido coragem para demonstrar isso.
Meu voo de volta para Dallas é daqui a dois dias e ter que ficar nessa casa vazia, está me deixando maluco. Mas eu não posso sair por aí, vai que eu encontro ela ou pior... Paul. Eu não falo com ele desde a briga. Trouxe uns lanches prontos de Dallas, mas com certeza acabarão de noite. As coisas em Dallas não foram muito boas... Meu pai havia me levado na faculdade para a conhecer e eu não prestei atenção em quase nada. A cada minuto pensava em Nina. O meu objetivo não era me apaixonar por ela, mas parece que é inevitável. Ela me consegue fazer feliz de uma forma indecifrável. Foi tesão, foi paixão, foi tudo e então virou amor. Eu não tenho cabeça pra essa coisa de se apaixonar, mas acabou acontecendo. E cá estou eu, pensando nela. Pensando coisas melosas. Mas agora, ela deve me achar um idiota. E quer saber? Eu concordo.
Algumas horas depois...
Nina e Paul estavam em casa, a avó deles tinha os visitado, mas já tinha ido embora fazia alguns poucos minutos. Logo, a campainha tocou e Nina gritou para Paul ver quem é.
— Ora, ora... Se não é a menina que deixou a gente na mão na ceia de Natal. — Paul disse quando abriu a porta e viu Megan.
— Dá um tempo, Paul! — Ela disse virando os olhos. — A Nina tá aí? — Megan perguntou dando um passo a frente e tentando entrar, mas ele barrou o caminho.
— Não é da sua conta. — Ele disse cruzando os braços e a olhando de cima, dando um sorrisinho provocador.
— Você não tem o que fazer não? Vai namorar alguém! — Ela disse dando um soco no ombro dele, que por sinal, doeu mais nela no que nele.
— Namorar é para os fracos, prefiro ficar sozinho e reclamando da vida. E esqueci: Te perturbar. — Ele disse com mais outro sorrisinho.
— Deixa eu entrar! — Ela disse com o tom de voz mais alto e batendo o pé, ele fez ‘não’ com a cabeça e ela virou os olhos. — Morra! — Megan disse dando meia volta e foi andando para longe, até que virou a rua e Paul não a viu mais. Quando ele foi fechar a porta, escutou um grito cruciante e feminino.
Paul logo pensou em Megan e saiu correndo, deixando a porta aberta e seguindo o caminho que ela havia seguido. Quando virou a rua, a encontrou no chão, de joelhos e com a cabeça abaixada. Paul suspirou aliviado e chegou para mais perto dela, até que se agachou ao lado dela com a mão no cabelo dela e o acariciando. Megan estava com as duas mãos no rosto e o cabelo também tampava, então não dava pra ver muita coisa.
— O que aconteceu? — Ele perguntou preocupado.
Megan erguiu a cabeça, ainda com a mão no rosto e o cabelo também. Até que virou o rosto para Paul e tirou as mãos dele e ele quase morreu de raiva. Ela estava rindo. Rindo como nunca. Gargalhando até não poder mais. Paul se levantou e bufou.
— Você... — Ele disse olhando para o canto e depois para ela, não estava acreditando na pegadinha que havia entrado. — Você me assustou, sabia? — Ele disse com as duas mãos na cintura e depois cruzou os braços.
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O Melhor Amigo Do Meu Irmão.
RomanceO ano quase acabando, Nina, irmã de Paul, conhece Ian que é melhor amigo de seu irmão. E ele foi o primeiro melhor amigo de Nina, o primeiro que ela sentiu uma tentação. Mas tem um problema: Ian a considera uma irmã e Nina quer fazer de tudo pra mud...