Nina Dobrev
— Eu volto para Dallas amanhã. — Ele disse, assim que acabamos de nos beijar. E parecia que ele não queria falar aquilo, mas era preciso. E meu coração simplesmente ficou apertado naquela hora.
— É, eu já previa isso. — Disse, tirando minhas mãos do pescoço dele e olhando para o lado, tentando esconder os meus olhos que estavam prestes a deixar lágrimas se esvaírem. — Mas você vai voltar, certo? — Abaixei a cabeça um pouco, o olhando com os olhos tristes. Ele assentiu com a cabeça. — Então amanhã eu vou com você no aeroporto.
— Não precisa. Isso só vai piorar tudo... — Ele disse balançando a cabeça para um lado e pro outro, lentamente. Até que eu a segurei com as duas mãos, aproximei meu rosto ao dele e disse:
— Ei. — Disse, encarando seus olhos claros. — Você disse que vai voltar e eu acredito nisso. — Ele piscou duas vezes, até ficarmos nos encarando por incontáveis segundos.
— Eu te levo pra casa. — Ian disse cortando o clima e andando até a porta. Não entendi o porquê, mas apenas ignorei.
(...) Dia seguinte.
Estávamos no aeroporto agora. De mãos dadas. Mãos suadas. Pernas bambas. Coração apertado. E a saudade já estava esperando que eu abrisse a porta. Ele fazia o check-in agora, e assim que acabou, demos dois passos para frente, mas na hora anunciaram o voo, fazendo com que eu parasse:
“Voo 482 com destino a Dallas, favor embarcar na plataforma 15.”
Ian se virou para mim, segurando meu rosto entre suas mãos e disse:
— Nos vemos em alguns dias. — Ele falou, tentando secar as lágrimas traiçoeiras que embaçavam minha visão. As lágrimas de despedidas eram ardidas, escorriam pelo meu rosto sem minha vontade e eu apenas queria parar de chorar, mas era inevitável. Esse lugar só me trazia lembranças ruins. Até porque, nenhuma despedida é boa.
— Não se esqueça — Funguei e limpei o rosto com as costas da mão. — da sua promessa. — Disse, com a voz embargada.
— Eu dou minha palavra. — Ele disse com um pequeno sorriso, apenas para me reconfortar. Não estava sendo fácil para nenhum de nós dois. Ian deu um beijo demorado em minha testa e depois, só o vi partir. E sumir com a multidão.
(...)
Assim que cheguei em casa, limpei o rosto com a minha blusa, mas com certeza não fez com que meu rosto inchado desaparecesse de uma hora pra outra. Ignorei esse fato e abri a porta, já estava destrancada para minha surpresa. Logo, vi Paul deitado no sofá, de barriga pra cima e dormindo. Dava para ouvir seu ronco alto perfeitamente. Fechei a porta cautelosamente e andei de fininho para meu quarto. Consegui chegar a meu quarto sem acordá-lo. Assim que fechei a porta, me joguei na cama. Em quantos dias ele deve voltar?
Megan Fox
Estava lendo agora, até que minha mãe me chamou, eu ignorei. Estava quase terminando o capítulo. Até que ela me gritou novamente. Botei o marcador de página na folha que eu estava lendo e fechei o livro. Desci as escadas e a encontrei na cozinha.
— Fala. — Disse, sem nenhum ânimo.
— Preciso que você vá à farmácia e compre um remédio de dor de cabeça pra mim. — Minha mãe disse, enquanto partia algum legume que eu não consegui identificar na hora, até por que: odeio legumes.
— Sério? Dor de cabeça não mata. — Respondi com a voz manhosa.
— Aé? Mas eu mato. Então vai logo! — Ela disse apontando a faca pra mim. Arregalei meus olhos e me afastei.
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O Melhor Amigo Do Meu Irmão.
RomanceO ano quase acabando, Nina, irmã de Paul, conhece Ian que é melhor amigo de seu irmão. E ele foi o primeiro melhor amigo de Nina, o primeiro que ela sentiu uma tentação. Mas tem um problema: Ian a considera uma irmã e Nina quer fazer de tudo pra mud...