O ano quase acabando, Nina, irmã de Paul, conhece Ian que é melhor amigo de seu irmão. E ele foi o primeiro melhor amigo de Nina, o primeiro que ela sentiu uma tentação. Mas tem um problema: Ian a considera uma irmã e Nina quer fazer de tudo pra mud...
Nina começou a gritar desesperadamente, até que a luz foi acesa por quem a segurava e ela pôde ver um rosto.
— Você me assustou. — Ela disse, enquanto arfava e se sustentava sem os braços dele, ficando de pé.
— Bela camisa. — Ian apontou para a blusa que Nina vestia, com um sorriso torto. — Acho que a comprei no... — Nina o interrompeu com um abraço. Forte, de tirar o fôlego.
Ian envolveu seus braços nela, abraçando-a mais forte, enquanto acariciava sua cabeça na intenção de confortá-la. Nina fechou os olhos, apenas acariciando o pescoço de Ian e soltando uma respiração dolorida, emitindo um pequeno ruído. Seu queixo estava apoiado no ombro dele. E não tinha outro lugar que ela queria estar, a não ser em seus braços.
— Eu te amo. — Ian murmurou de uma forma tão suave que parecia uma melodia tranquila, que chegava a fazer você fechar seus olhos de tanta tranquilidade que havia naquela voz.
Eles se desabraçaram e Ian pôde ver Nina sorrindo para ele. Especialmente para ele.
— Não pensei que viria tão rápido. — Um sorriso brincava nos lábios de Nina e parecia que havia estrelas brilhando dentro de seus olhos. — Espera aí! Qual desculpa você inventou pro seus pais dessa vez? — Nina indagou, contorcendo o rosto em uma careta.
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— Nenhuma. — Ele respondeu, fazendo sinal negativo com a cabeça.
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— Você contou? — Nina arqueou as duas sobrancelhas.
— Sim... — Ele respondeu de forma prolongada. — E minha mãe quase me expulsou de casa pra eu voltar pra cá. — Nina riu. — E agora eu tenho que pegar meu carro pra me hospedar em um hotel porque...
— Mas e sua casa?
— Não tem nada lá.
— Então você fica aqui.
— Eu não quero ser morto pelo seu irmão enquanto durmo.
— A gente resolve isso. — Nina disse revirando os olhos. — Você não vai sair daqui. — Ela deu um passo à frente, enquanto botava as mãos em sua camisa, subindo lentamente até seu pescoço.
