C A P Í T U L O 10

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Havia alguém de pé diante de mim . Meus olhos se abriram e o rosto de Curran entrou em foco. Ele estava encostado contra a parede ao lado da cama, olhando para mim.

— O quê?

— Ele ligou — disse Curran. Sentei na cama.

— Ele decidiu que quer lutar?

— Sim . E colocou Derek na linha. Ele quebrou as pernas do garoto e o mantém em pernas de aço para os ossos não cicatrizarem .

Cada vez melhor.

— Bono lhe disse os termos?

— Eu, o Cruzado e você. Hoje à noite.

Que ótimo. Uma festa para os três primeiros mais procurados na lista do upir.

— Onde?

— Estação de energia sudeste. Ele diz que vai nos avisar quando chegarmos

lá.

— Você vai levar reforços?

— Não — disse ele. Ele não mencionou motivo algum, mas eu conhecia todos: sua palavra, seu orgulho, seu dever, o fato de que o upir mataria Derek. Qualquer um desses era suficiente.

Esfreguei o sono do rosto.

— Que horas são?

— Meio-dia.

As patrulhas me pegaram às sete da manhã e eu tinha ido para a cama por volta das oito, o que me dera um total de quatro horas de sono.

— Quando temos que sair?

— Às sete e meia.

— Tudo bem, me acorde às sete horas então.

— Então, você vai?

— Esperava que eu ficasse escondida aqui?

— Ele se referiu a você como seu lanchinho.

— Ele é um fofo.

— E também é louco para transar com você. Levantei a cabeça o suficiente para olhar para ele.

— Olhe só, Curran, o que você quer de mim?

— Por que ele quer acasalar com você?

— Eu sou boa de cama. Vá embora, por favor. Curran ignorou minha gracinha.

— Quero saber por que ele tem tanto tesão em engravidar você.

Havia um trocadilho nessa frase em algum lugar, mas não parecia que ele estivesse disposto a perceber.

— E como é que eu vou saber? — disse. — Talvez a ideia de torturar um filho meu o excite. Eu só tive quatro horas de sono. Preciso de pelo menos mais quatro, Curran. Vá embora.

— Vou descobrir. — Ele disse isso como se fosse uma ameaça.

— Você está dando muita importância a isso.

— Como eu encontrarei o Cruzado?

— Ele estará aqui em algumas horas. Achou que receberia um convite. Por favor, não tire suas armas desta vez. Ele vem por vontade própria.

Curran saiu do quarto. Respirei fundo e forcei minha mente para que ficasse em branco.

Nick entrou pela porta vinte minutos antes das quatro horas. Eu estava acordada e calçando minhas botas.

Ele fechou a porta e se encostou contra ela. Seu rosto tinha ganhado uma barba e seu cabelo parecia oleoso de novo.

— O que você faz com o cabelo?

Sangue Mágico - Kate Daniels Vol 01.Onde histórias criam vida. Descubra agora