❤ II- He woke up ❤

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Boa Leitura! ❤

"A ansiedade faz toda esperança parecer angustiante."João Paulo Diniz

Seul, julho de 2013...

     Os dias passavam lentamente, Jimin ainda não acordou do coma, e por mais que o médico disse ser normal, algo como seu cérebro estar se recuperando, ainda me preocupo bastante. No entanto, ele está fora de perigo, já foi transferido para um quarto onde pode haver acompanhante, deixou para trás metade dos inúmeros fios e aparelhos, sobre aquela maca meu marido apenas parece estar dormindo serenamente.

     Seu corpo bem mais magro devido ao tempo de coma, deve ter perdido no mínimo uns dez quilos. Seus ossos bem aparentes, uma imagem que me impressionava bastante. Me deixava angustiada apenas por estar ali e não poder fazer nada, a não ser suplicar por um milagre. Minha vida passou a se resumir entre o hospital e a ansiedade pela espera para vê-lo abrir os olhos novamente.

     Quando o quadro clínico de Jimin se estabilizou, meus sogros voltaram para Busan, precisavam cuidar da pequena loja que não poderia ficar fechada por tanto tempo, mas constantemente vêm à Seul para visitá-lo. Jungkook assumiu temporariamente as empresas do irmão, a única pessoa em que confio para tal, já que não tenho cabeça alguma para assumir tal responsabilidade.

     Peguei um dos livros que havia trago para ver se o tempo passava, me sentei ao lado da maca onde passo a maior parte do meu dia desde que fui autorizada a acompanhá-lo. Doutor Kim disse que meu marido pode acordar a qualquer momento, e isso apenas me deixa mais ansiosa. Joguei um pequeno cobertor sobre minhas pernas, a atmosfera do quarto estava um pouco fria devido ao ar-condicionado. Distraída com tudo, já me encontrava na me encontrava na metade daquele livro quando me lembrei que tinha que fazer uma ligação, mas não queria deixar Jimin ali sozinho.

     – Senhora Park, vim medicar seu marido. – a enfermeira me interrompeu entrando no quarto.

     – Ah, claro! – sorri lhe dando a permissão, observando a mesma se aproximar do acesso venoso. – Poderia me fazer um favor?

     – O que estiver ao meu alcance. – a mais velha disse regulando a vazão do soro e checando a temperatura de meu marido.

     – É que eu preciso retornar uma ligação, poderia fazer companhia a ele? Apenas por alguns instantes. – pedi de forma serena.

     – Sim, senhora! – ela respondeu fazendo um gesto singelo em seguida, como se eu pudesse ir para o local onde não incomodaria os pacientes.

     – Obrigada! – peguei meu celular e sai logo do quarto para resolver a tal pendência.

     Fui até uma ala do hospital onde poderia conversar melhor sem incomodar os demais pacientes, pegando o celular no bolso da jaqueta logo disquei o número de meu cunhado, o mais novo havia enchido minha caixa de mensagens perguntando do seu irmão mais velho. Eles são bastante apegados, apesar da diferença de dois anos na idade de ambos, ainda que muitas vezes pareçam ser como dois adolescentes sem limites. Estava prestes a desistir já que o garoto não atendia, foi quando finalmente pude ouvir sua voz do outro lado.

– Call On –

     – Noona! – ele disse com a voz um pouco cansada. – Está tudo bem? Aconteceu algo com Jimin?

     – Não. Fique calmo, ele ainda está na mesma situação. – falei um pouco séria. – Só liguei para saber como andam as coisas na empresa.

Memories ❤ 박지민 ❤Onde histórias criam vida. Descubra agora