De Encontro ao Perigo [LIVRO UM - COMPLETO]

Capítulo Vinte e Cinco

– Oh meu Deus... –Júlia gemeu quando abriu os olhos.

Enzo estava dentro dela, seu pênis grosso enchendo-a enquanto ele se movia lenta e eroticamente, fodendo-a de modo suave. Eles estavam de lado na cama e Enzo ainda a tinha em um abraço íntimo enquanto seu quadril balançava para frente e para trás.

– Bom dia, amor... –ele riu. –Você sonhou comigo por acaso? Eu acordei e você estava tão molhada quanto eu estava duro, então pensei em te acordar de um jeito mais diferenciado.

Ela queria soca-lo apenas para liberar alguma energia. Mas não se importava de ser acordada daquele jeito todos os dias, não mesmo, de jeito nenhum. Na verdade, iria sugerir a ele que permanecesse assim. Decidiu ficar em silêncio, apenas apreciando a movimentação lenta e sedutora de Enzo enquanto ele a tomava.

Os lábios dele tocaram a pele sensível de seu pescoço em um beijo suave, trilhando um caminho de beijos que pareciam quase incendiar sua pele. Júlia fechou os olhos quando sentiu seu orgasmo se formar, deixando o clímax varrê-la para fora de sua mente.

Estremeceu e apertou-se em volta de Enzo que, em um grunhido, alcançou a própria libertação, unindo-se à ela no estado de relaxamento quase que total.

– Eu não quero levantar dessa cama nunca mais... –ela resmungou com o rosto contra o travesseiro.

Sentiu o peito de Enzo retumbar enquanto ele ria e a puxava para mais perto.

– Queria que fosse assim tão fácil.

Ela deixou um longo suspiro cansado escapar, mas logo voltou a sorrir e mudou de assunto, não querendo que Enzo se sentisse mal. Ele estava fazendo de tudo para mantê-la segura e livre de toda aquela merda, ela sabia disso, por isso não era justo deixa-lo mais apreensivo do que já estava apenas porque ela não conseguia controlar suas emoções.

Planejava voltar a beijar Enzo e, talvez, iniciar uma segunda rodada, quando bateram na porta. Júlia resmungou, sem nem ter tido chance de iniciar seu movimento, quando Enzo deixou a cama. Ele vestiu uma calça e foi em direção a porta.

– O que você quer? –soou mal-humorado, deixando claro que algo tinha sido interrompido. Júlia cobriu-se com o cobertor, protegendo sua nudez.

Do lado de fora, escutou a risada de Rodrigo.

– Saia dessa cama e traga sua mulher para comer... A Teodora preparou comida o bastante para alimentar pelo menos três bairros. Ela teve um trabalho da porra, então traga sua bunda para a sala.

– Cara... –Enzo começou a resmungar, mas ela logo o cortou, gritando de onde estava.

– Nós estaremos lá em dez minutos! Obrigada, Rodrigo.

Enzo despachou Rodrigo e esperou um tempo, olhando para fora. Voltou para ela na cama, puxou-a para seus braços e, sem parar, levou-a para dentro do banheiro, atravessando o corredor. Júlia riu, deixando Enzo abraça-la e depositar beijos por seu rosto enquanto caminhavam em passos atrapalhados até o banheiro, torcendo para que ninguém os visse.

Aparentemente, Enzo poderia fazer muita coisa em dez minutos.

(...)

Dois dias se passaram num piscar de olhos e Júlia não conseguia parar de sorrir sempre que pensava naquelas últimas 48h. Entre transar com Enzo e conversar com todos reunidos na sala, ela não sabia qual tinha sido seu momento favorito. As coisas estavam tão calmas e boas que ela pensava estar em um sonho.

Na tarde do terceiro dia em que estavam naquela casa, Enzo e Rodrigo finalmente as levariam para fora da residência, estando convencidos de que não teria nenhum mal em uma saída rápida para almoçar, eles tinham optado por leva-las em um restaurante de frente para a praia.