Cierra narrando- Ele vai me matar e matar meu filho, Douglas - choro - ele vai
- Relaxa o cu aii relaxa- diz- o cara só ta assustado, é muita informação pra cabecinha pequena dele. Dei um papo no amigo já. Tu vai sentir a diferença po, confia no pai
- Amiga, ele que cuidou do Arthur esse tempo todo que você esteve fora. Eu não tive condições nenhuma de olhar ele. - Tais se aproxima dizendo
- Lívia me contou, e é por isso que eu já não espero nada dele. Muito bipolar, muito maluco das ideias. Eu não consigo nem deduzir a reação dele. Ele só entrou aqui, me pegou falando com meu neném e correu, enfim! -respiro fundo e tento por a cabeça no lugar- Eu to mesmo é preocupada com Arthur, como ele ta?
- Terror ta dizendo que só vai entregar ele à você, quando você estiver boa- Douglas diz mas só pode ser brincadeira
-O vagabundo me batia até quase acabar com a minha existência e mesmo assim no dia seguinte eu estava de pé pra levar Arthur na creche. Ele quer o quê? Me ensinar a cuidar do meu irmão!? Calmai que agora ele mexeu com coisa que não devia!
-ele só ta tentando ser melhor- Dg defende o amigo
-Ele que tente melhor! - diz Tais
(...)
Duas semanas se passaram e com a ajuda de uma grade de remédios e vitaminas, estou melhorando. As dores pelo corpo foram sumindo e os hematomas quase não de nota
Terror todos os dias vem me visitar mas não trocava muitas palavras só via se eu estava bem e ia embora..
Saio dos meus pensamentos ao reparar que a porta está sendo aberta e Terror entra na sala
Finjo que estou dormindo.
- ela tem 10 anos ela - diz e eu abro os olhos..
- Cadê meu irmão?! - pergunto
- Não matei ele não fica suave- Diz
- Hm - digo e fico olhando pro nada- Por que tá me tratando bem? - pergunto
- Posso ser como antes se você quiser - Diz me encarando
- hm - digo
- Tenho que ir - Diz e quando ele ia sair
- Fica - sussurro e ele para de andar
- Eu te fiz tão mal e tu ainda me quer por perto?- pergunta - Tu é algum tipo de masoquista?- pergunta e eu rio
- Não, eu não sou nenhuma masoquista- digo - Só que ficar aqui sozinha olhando pro teto é intediante - Digo - Aquele viado do Nunes pegou meu celular - digo
-Eu não tenho tempo de ficar aqui o dia todo não, tenho meus bagulho pra resolver- diz
- Então me leva pra casa, eu não
aguento mais ficar nesse quarto isolada e sozinha - falo alto já me exaltando
As vezes eu fico tão fora da casinha, que eu me surpreendo com as minhas atitudes. Grande ideia, Cierra. Grita com o Terror, vai dar certo
VOCÊ ESTÁ LENDO
Bandido Também Ama (REVISÃO)
Teen FictionCierra é uma jovem de 16 anos moradora do complexo do alemão, que apesar de toda responsabilidade que carrega e os vários problemas que com ela vem, nunca deixou de sorrir e ser grata por tudo que tem, mas após a morte de seus pais apertaram-se as c...