Catléya é uma jovem que não tem mais nada na vida, e vive perambulando de casa em casa, roubando comida para se manter viva. E em um de seus roubos, em uma grande fazenda, ela se vê na situação mais complicada de todas: ser levada por um ladrão de g...
(EM PROCESSO DE REVISÃO) TALVEZ ESTEJA MEIO FORA DE CONTEXTO COM O CAPÍTULO ANTERIOR. 🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨
Música: É por Você que Canto - Leandro e Leonardo 🎶
✯✯✯
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A minha vontade era de pegar a cabeça do Dante e esmagar com uma pedra bem grande.
Estava com tanto ódio dele, que se eu pudesse, teria dado um tiro nele hoje mesmo, nem que fosse na perna pra largar de ser besta. Enfim, passado o meu momento de fúria, voltamos para o planeta dele, e assim que pousamos, vi ao longe seus pais na varanda da casa, com o que parecia ser o Reed nos braços, que chorava muito, um choro estridente e desesperado. Quando nos avistaram, vieram correndo ao nosso encontro. Reed pulou no meu colo, e chorando me abraçou.
- Mim com saudade. Pusque deixou mim sozinho? - Ele perguntava com os olhinhos em prantos e soluçando.
- Ain, meu lindinho. Eu não deixei você não. Eu só fui... - Olho pro Dante com raiva, e depois com pena pro pequenino dragão. - Dar uma volta. Você estava mimindo.
- Pudia chamar mim pa dar volta tamém.
- Da próxima vez, eu levo você, tá bem?
Ele balança a cabeça, me abraça novamente, com suas minúsculas mãos, e logo após desce pro chão, ficando ao meu redor.
- O que aconteceu, Dante? - Ouço dona Aryadne falar com o filho sem noção e cabeça dura dela.
Eles se afastam, deixando eu e Anny sozinhas, apenas na companhia de Reed.
- Catléya, estás bem? O que houve? - Ela me pergunta preocupada.
- Seu irmão. Não conseguiu me vender hoje. - Dou um suspiro de frustração. - Eu nunca fiz nada pra ele, não sei porque ele me trata assim tão mal.
- Olha, o Dante pode ser um idiota de vez em quando, mas no fundo ele é uma boa pessoa. Dê um tempo para ele se acostumar contigo.
- Acostumar comigo? Como, Anny? Vocês sabem muito bem que meu lugar não é aqui, e nunca vai ser. Não tenho super força, nem super sentido, nem nada. Como ele diz, eu sou inferior à vocês. E a razão por eu ter voltado, é que a minha venda ficou pra semana que vem.
Quando digo isso, ela me abraça, e pergunta se eu não gostaria de caminhar pra melhorar meu humor, e conhecer mais sobre o lugar onde eles moram. Reed nos seguia, brincando com algumas borboletas pelo caminho. Primeiramente, ela me leva até algumas árvores, acho que era uma plantação, pois estavam bem alinhadas e com espaçamentos iguais entre si. De longe sinto um cheiro que me era familiar, e suculento.
- Aqui está nossa plantação de Chocolates. - Ela falou pegando uma das frutas, quebrando e me entregando.
