Cap. 26 - Um Belo Dia pra Morrer

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CATLÉYA NARRANDO...

Caminhando e conversando um pouco com Reed, me sentia aflita. Pois no fundo eu estava com uma sensação de que algo de ruim iria acontecer logo.

Ouço um som de relinchado. Olho para detrás de mim e é meu lindo unicórnio, que carinhosamente batizei pelo nome de Lunar. Ele estava meio alvoraçado, como se quisesse me dizer alguma coisa.

- Olá amiguinho. - Digo passando a mão em seu pêlo, e ele relincha, me empurrando pro lado. - Mas o que foi?

- Cat, o Uni acaba de me encontrar no campo. - Anny diz enquanto desce de seu unicórnio. - Eles estão com os chifres reluzentes.

- E o que isso quer dizer?

- Que alguma coisa de ruim vai acontecer.

- Anny Lee, Catléya, Reed, venham aqui, depressa. - Dona Aryadne grita de longe.

- Oi mamãe, o que houve?

- Meninas, há quanto tempo os unicórnios chegaram? - Dona Aryadne diz enquanto dá uma fruta pra cada um dos purpurinados.

- Eles chegaram faz poucos minutos, parecem que querem nos dizer algo.

- E realmente querem mesmo. Ouçam, vão para o nosso esconderijo, rápido. - Ela diz nos apressando. - Anny mostre o caminho a eles e não saem de lá até nós ou Dante chegar, entendeu?

- Está bem mãe. Tenham cuidado.

- Vocês também.

- Vamos Cat. - Anny me coloca em cima de Lunar e rapidamente monta em Uni também.

- Vamos Reed. Fique por perto.

Quando nos distanciamos da casa, já entrando na floresta, ouvimos um chiado e algo explodindo. Era a nave de Rafael.

Enquanto isso, os dois soldados que estavam de guarda são atingidos por alguma coisa e caem no chão. Avistamos inúmeras naves pousando e cercando eles.

Alguns dos aliens nos avistam e começam a nos perseguir. Seguro firme em Lunar enquanto ele corre como o vento para nos tirar dali.

Reed fica logo atrás e consegue soltar labaredas de fogo atingindo alguns dos aliens. Mas era questão de tempo pra outros nos alcançarem.

- Anny, tive uma ideia. Leva o Reed com você. Vou tentar despistá-los e logo alcanço vocês.

- Cat, sabes o que estás fazendo?

- Sei sim, confiem em mim. Vão.

- Mas mãe...

- Vai com ela Reed, agora. Vai ficar tudo bem, eu prometo.

Eles continuam correndo, enquanto caminho na direção oposta. Raios, é óbvio que eu nem sabia o que estava fazendo, dando uma de heroína suicida, isso sim. Enfim, agora é tarde pra voltar atrás.

- Vai dar ruim, vai dar muito ruim. - Falava enquanto me aproximava da casa.

Avisto alguns deles, amarrando e conversando com Rafael, senhor Ivan, e dona Aryadne que está bastante ferida.

- Onde está a humana e a cria Azlanyana? - Eles berram.

- Nem mortos diremos à vocês.

Dou a volta por detrás da casa, tentando fazer o mínimo de ruídos. Digo pra Lunar me esperar atrás das árvores. Enquanto isso, pé por pé, chego até a janela de um dos quartos.

- Meu Deus, o que eu tô fazendo? Com certeza eu vou morrer. Vamos lá Catléya, não seja covarde. Não vai ser sua primeira invasão, a diferença é que você tá armada e tem um monte de gente querendo te matar. Vamos lá.

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