Cap. 24 - Festa Perigosa (Parte 2)

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"Custe o que custar, ainda serás meu, capitão Dante."

Lêyda

***

DANTE NARRANDO...

Assim que consigo dormir um pouco, acordo com um barulho vindo da garagem. Me levanto para ver do que se tratava, vejo que uma das motos havia desaparecido. Vou até o quarto de Anny Lee, e não encontro nem ela, e nem Catléya.

Imagino mil possibilidades de onde elas poderiam ter ido, então me lembro de minha irmã ter falado da festa do seu amigo Scot. Elas só poderiam ter ido pra lá.

Pego as chaves da outra moto e sigo o rastro delas. Juro que irei matar alguém hoje.

A noite estava tranquila e silenciosa, por isso ouvia muito bem um bater de asas me seguindo.

- Reed? O que estás fazendo? - Pergunto sério para o jovem azlanyano que vinha atrás de mim.

- Nada. Só queria ver se tá tudo bem com minha mãe Cat. Quando fui até a janela do quarto dela e ela não estava lá, te vi saindo. Por isso vim atrás de você, sei que vai encontrá-la, sempre encontra.

- Você não pode vir. Volta pra casa.

- Me obrigue. - Ele fala me desafiando.

Dou um longo suspiro, e então digo que ele poderia ir comigo. Mas que me obedecesse assim que chegássemos no local.

...

Nos aproximamos da casa, e de longe já ouvimos o barulho alto da música. Logo avisto no estacionamento, Catléya conversando com alguns marmanjos. Posiciono o farol na direção deles, e ela se vira assustada.

Desligo a moto, e vou de encontro com eles. Os outros aliens já se distanciam ao me ver chegar.

- Xiii... É o Dante. A festa acabou rapaziada. Vamos cair fora daqui. - Eles dizem enquanto se retiram rapidamente.

- Dante? E-eu posso explicar.

- Onde está Anny Lee?

- Ela sumiu lá pra dentro. Por favor, Dante, não fique bravo com ela. A culpa é minha. - Ela diz se afastando. - E porquê raios o Reed veio com você?

- Porquê ele estava preocupado, e é teimoso igual alguém que eu conheço.

- Oi mãe. - Ele diz acenando.

Tento me manter calmo, pois Cat estava mais nervosa do que eu. Seria cômico, se eu não estivesse tão furioso. Anny Lee havia desobedecido uma ordem dos nossos pais e ainda por cima, colocando a Catléya no meio das suas confusões.

- Vem Cat, vamos procurar minha irmã cabeça dura, antes que ela faça alguma besteira.

- Promete que não vai brigar com ela, pelo menos não aqui na festa. Sabe o quanto isso seria constrangedor? Ela iria te odiar pro resto da vida.

- Prometo, mas ela não vai se livrar de um sermão depois.

- Reed, meu querido, fique quietinho aqui fora, que logo, logo iremos embora. Tente não chamar muita atenção. - Ela recebe do azlanyano teimoso um aceno positivo como resposta.

Pego em sua mão delicada e seguimos até a festa. Assim que entramos, todos os olhares se voltam para nós. Ainda segurando sua mão firmemente, escuto alguns cochichos e risadinhas.

- Olá, Dante. Sou eu, Lêyda. - A garota diz se esfregando e me passando a mão. - Vem beber comigo, pra conversamos um pouco.

- Saia de perto de mim, sua lunática. Não estás vendo que estou acompanhado? - Falo tirando as mãos dela de mim.

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