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Parte 1

Três semanas passaram desde que Lou, me contou da possível ameaça a nós, duas semanas des da visita do meu pai.

Vivíamos– eu– com a sombra constante de um escapada rápida pelas janelas dos fundos sobre nossas– minha– cabeças.

O inverno estava em seu auge, as folhas dos pinheiros da floresta, estavam a mareladas e avermelhadas no chão, formando um belo tapete natural.

Essa estação me deixava meio nostálgica, o inverno era a estação preferida da mamãe. Eu me lembro que ela sempre me levava para cavalgar, nos finais de tarde. Era mágico.

As sacolas para emergência estavam escondidas embaixo da minha cama, com roupas e suprimentos, a maioria das coisas estavam guardadas e embaladas,  não que elas fossem quando partíssemos,-mas eram as coisas da mamãe, e seria um desrespeito, se fosse de outra forma.
Meus irmãos ainda não sabiam, da possível mudança.
Chonan não assentaria, ele ainda não entendeu.
Kin, pequena de mais para se importar, tudo para ela será uma grande aventura. Para Cho seria diferente, quando mamãe morreu, ele era pequeno, mas esse ainda é seu lar. Nosso lar.

Foi em uma tarde qualquer, quando os ventos norte anunciaram mudança.
O céu geralmente claro no inverno, estava escuro com nuvens de tempestades.
Os animais estavam inquietos, e os ventos tão fortes que derrubava as folhas amarelas.

- Kin!!

- Ela está no chalé!

Respondeu Cho gritando, ele está contra o vento, seu cabelos loiros compridos açoitavam seu rosto.

- Ótimo!, Guarde Ivo no estábulo, e depois vá para o chalé.

- Está bem.

Não iria chover, o vento era apenas uma forma de dizer alerta!
Não era nem meio dia, e o céu está escuro e nublado, como o entardecer. Lá fora, o vento assuviavam uma canção sombria entre as árvores da floresta.
Cho por precaução deixou a espingarda em cima da mesa, eu fiquei me perguntando: isso quer dizer que ele pode sentir? O perigo?

- Eu estou com fome!

A voz fina de Kin soou atrás de mim. Ela estava com um dos seus vestido verde musgo, grandes demais para seu corpinho, com os cachos loiros bagunçados pelo vento.

- Eu sei meu bem, está quase lá!

Minha barriga também ronca-vá, Chonan estava sentado na mesa encarando o lampião, assistindo o fogo dançar.
A sopa de legumes e uns pedaço de coelho que Cho havia caçado ontem, estava pronta, não era muito, entretanto aqueceria nossas veias, e mataria nossa fome.

****

O entardecer estava próximo, os ventos ainda fortes, o ar frio da noite começava a cair, quando os barulhos dos cascos soaram do lado de fora vindo pela estrada principal.
Pek.

Está na hora.
O uivo agudo do lobo confirmou minhas suspeita.

- Kintyn! Chonan!

Vi os foi saírem de pressa do chalé, com olhos arregalados de susto.

- O que foi Zey? O que está acontecendo?

- Por favor, por favor, só confia em mim, você pode fazer isso?

Por mais que eles merecesse informações, não a tempo para tal coisa.

- Você merece respostas, mais agora só confia em mim.

Pedi de novo. Chonan concordou com a cabeça. Ótimo, vamos terminar logo com isso.

- Chonan vá buscar Ivo,- Cho saio correndo para o fundo da propriedade, onde fica os estábulos - Kin, embaixo da minha cama tem uma mala, traga ela.

O Lobo que Eu Amo [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora