Psycho

Toca do lobo

Flashback Off
Baekhyun POV Off
-Precisamos ver se ainda tem comida, se a energia será cortada. - disse Chanyeol olhando para Baek enquanto verificava o estado de Mina de novo.
-Já volto. - disse ele para a mais nova e levantou-se. - Prometo que não irei demorar.
Os dois então sairam dali, nesse momento Jimin aproveitou para dar uma olhada em Mina e verificar que estava tudo bem conforme ele havia planejado. Felizmente ela não estava morta, mas em compensação ela estava em coma e não havia muito o que fazer com ela.
-Até parece a bela adormecida... - disse tocando o rosto dela. - Que só acordava com o beijo de um amor verdadeiro... - aproximou-se ainda mais com um sorriso bobo nos labios. - Queria tanto que essa historia fosse real e se aplicasse a você. - ficou então a admirando por um longo tempo, até que o casal voltasse.
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Baekhyun caminhava saltitando por entre os corredores, conhecia cada local como a palma da mão, afinal teve que passar por eles diversas vezes com Chanyeol por um motivo ou outro. Mas ele tinha uma duvida, quem era a garota que ele estava conversando e como ela foi parar lá, de quem era ela, de onde veio.
-Hyung. - chamou Baek parando em frente a uma porta escancarada e com as luzes piscando.
-Fala Baek. - respondeu ainda andando.
-Quem é a garota que estamos cuidando?
-Eu não sei.
Nesse momento Baek esperou a luz piscar novamente e viu varias fichas no chão jogadas, se aproximou de uma delas e logo encontrou a que tinha a foto de Mina, Yeol percebeu que o Baek não estava atrás dele e começou a procura-lo, foi então que o encontrou na sala com a porta escancarada lendo uma ficha de alguem, se aproximou dele e leu algumas linhas.
-Proprietario Oh Sehun... - fez uma careta e se afastou. - Deixaremos ela por conta propria. - seguiu andando.
-Hyung isso não é certo, eu sei que você não gosta dele mas não tem nada haver com isso! - disse Baek correndo tentando alcança-lo. - Não foi isso que você aprendeu na faculdade de mecidina. - tocou no seu ponto fraco. - Seja ético.
-Baek... - virou-se para o menor tentando não ceder ao pedido do mesmo.
-Hyung, se você não quiser ótimo, então quem cuida dela sou eu. - disse ele decidido andando na frente a passos largos e firmes.
Jimin observava tudo da sala de controle, se eles não quisessem cuidar dela ele a levaria embora e cuidaria no castelo em que morava na Italia. Mas esperava que eles ainda quisessem, afinal ele não tinha um plano para ela definido, só sabia que a queria e que não deixaria que a mesma voltasse a cair nas garras da Momo e do Sehun. Para eles o Jimin já tinha um plano que começaria no momento que Joel e Alice agissem, afinal ele percebeu só durante o ato o que os dois planejaram e já imaginou o que era.
-Acho que você está certo Baek.. - disse Yeol se aproximando do menor enquanto entravam no elevador. - Espero que ainda tenha comida. - comentou para si mesmo em voz baixa.
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Sehun andava de um lado para o outro na mansão da Constance, a senhora deixou os membros do antigo grupo dela por lá para que pudessem se esconder e se proteger caso a bomba explodisse, a bomba da verdade. A unica calma era a propria Constance, pois os demais morriam de medo de serem presos.
-Se acalme Oh Sehun, nós temos muito dinheiro e podemos pagar para assassinos de aluguel matarem todos eles. - disse Constance enquanto tomava seu whisky o saboreando.
-Eu prefiro não dizer nada, só torcer para que a Mina esteja morta. - disse Momo nervosa sentada ao lado de um rapaz musculoso e ruivo.
-Por causa dessa peste tudo começou a dar errado na MINHA vida, eu não posso te perdoar por isso Momo, NÃO POSSO. - gritou quase cospindo apontando para Momo.
-Parem de briga desnecessaria, brigar não vai fazer as coisas melhorarem seus imbecis. - disse Lime, filha de Constance. - Mommy contrata logo os assassinos, mercenarios, o que for, não aguento mais esses dois discutindo aqui.
-Farei isso mas SÓ se todos concordarem. - Lime revirou os olhos levantando e foi para a piscina que ficava do lado de fora a sala. - E quanto a vocês dois minha filha está certa, parem de brigar porque isso não está levando a nada.
Lime era a unica filha de Constance, e ela não tinha o menor interesse nesse mundo dos PETs por preferir se divertir em baladas ao redor do mundo e com o seu instagram e twitter. Tudo que não tinha haver com ela não a interessava, principalmente o que tinha relação com os PETs, porem no momento em que todos aqueles desconhecidos brotaram na sua casa a situação não pode mais ser ignorada. Desde que eles chegaram ela não pode mais sair de casa, afinal alguem acabaria a seguindo quando ela voltasse e daria tudo errado para todo mundo, tudo seria descoberto.
-Que saudade daquela festa que eu ia com a aquela bitch. - comentou nadando de costas na piscina e admirando o céu estrelado. - Ficavamos chapadas juntas e faziamos tanta merda... - alguem se aproximou da piscina, ela então virou-se para olhar. - O que quer? - era Momo, Lime não conseguia gostar dela por acha-la muito falsa.
-Por que você não gosta de mim? - perguntou cinicamente sentando na beirada da piscina enquanto a observava.
-Você é falsa, e de falsa já basta meus amigos. - respondeu voltando a nadar e jogando agua propositalmente em Momo, a mesma somente riu forçadamente. - Se eu não tenho o que você quer me deixe em paz, vai encher o saco da minha mãe.
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Alice voltou do mercado juntamente com Eunwoo, os dois em silencio e pensativos, afinal eles não tinham muito o que fazer, Ellen e Peter só agiriam se tivessem todas as provas necessarias reunidas e isso levaria um tempo, até lá eles precisariam se manter o mais discreto possivel. Eunwoo perguntou se Alice achava que Mina estava bem, ela então parou em frente a um parque e pensou na resposta, para ela Mina provavelmente havia morrido, mas ela não queria deixa-lo pior e preferiu mentir.
-Acho que está sim, com certeza alguém está cuidando dela em algum lugar. - sorriu de canto e seguiu andando. - Vamos logo antes que se preocupem com a gente. Eles então continuaram andando, só podiam sair a noite porque a noite era mais facil para se disfarçarem por entre as pessoas.
-Alguem seguiu vocês? - perguntou Joel no portão principal do esconderijo, era uma mansão que estava a venda fazia um tempo e que Ellen comprou.
-Não, ninguem, trouxemos o maximo que dava, acho melhor comprarmos um carro. - respondeu ela entrando. - É muito cansativo carregar tantas compras a pé.
-Depois converso com a Ellen. - esperou Eunwoo entrar para trancar o portão. - Algum sinal da Mina?
-Nenhum. - respondeu e esperou Eunwoo passar para dizer a verdade. - Eu tenho quase certeza que ela está morta, assim como a Tzuyu, eu vi quando ela foi pega.
-Para mim ela está viva. - comentou Joel com certeza.
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Na sala de controle Jimin observava a dupla e a Mina conferindo que estava tudo conforme o planejado, ao mesmo tempo conferia o contato dele que estava a procura de Constance e seus companheiros, ele pretendia ficar ali até ter certeza de que poderia levar Mina embora para a sua casa.
-Signore? (Senhor) - chamou um homem pelo radio.
-Dire. (Diga) - respondeu serio e disfarçou a voz.
-I fiori sbocciati. (As flores desabrocharam) - contou e Jimin sorriu satisfeito.
-Li Raccogliere e quindi memorizzare, poi tornerò. (Colha-os então e os guarde, logo irei voltar) - Dizia em tom de divertimento e em código.
-Sì, signore. (Sim, senhor) - a ligação foi encerrada e Jimin voltou a vigiar, o rapaz escondia do mundo um segredo que surgiu após ele ter conhecido a Mina.
-Não me decepcione...
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Após terem verificado todos os mantimentos pegaram alguns carrinhos e levaram tudo que conseguiram até a ala medica, Baek reclamava o tempo todo o quanto era pesado e Yeol apenas dizia que estavam quse chegando para faze-lo continuar.
-Yeol você já disse isso quinze vezes. - reclamou empurrando o carrinho.
-Mas é a verdade. - disse sorrindo para o menor. - E não reclame tanto, teremos que levar mais dois tambem, o menor resmungou e ele apenas riu.
Assim que todos os carrinhos foram levados eles sentaram e descansaram, Baek aproveitou para continuar contando a sua historia para a nova amiga.
-Já contou sobre nossa transa?
-Não, isso é desnecessario. - respondeu chocado.
-Vou verificar o estado dela.
Flashback On
Baekhyun POV On
Depois de uns meses ficamos mais proximos e eu consegui me soltar mais, porem eu o evitava na escola por me sentir deslocado, afinal ele era o popular e eu o excluído. Nossos pais tambem viraram amigos e por essa razão eu vivia na casa dele e ele na minha, porém um dia após um dia cansativo de provas ele me veio com uma ideia um tanto inusitado.
-Quer ser o meu PET?
-É O QUE?
-PET, eu vi isso na internet ontem a noite e é um grupo fechado, preciso de um PET para entrar.
-Isso por acaso é algum fetiche de gente louca na internet?
-Confia em mim, parece ser divertido e como você é meu melhor amigo eu achei que toparia. - respondeu com uma empolgação que eu cogitei a ideia de aceitar, mas eu tinha medo de aceitar e ser uma trollagem ou cilada de um doente. - Baek.. Bacon... - fez bico e cruzou os braços, isso acabava comigo e me fazia aceitar o que quer que ele me pedisse.
-Eu vou pensar. - virei o rosto e tive a certeza q ele comemorou. - Isso não é um sim.
-Mas é uma possibilidade. - ele me abraçou e logo me abraçou. - Se aceitar poderemos morar lá assim que nos formarmos, está tudo no pacote.
-Posso ir para a minha casa agora? - perguntei já abrindo o portão.
-Claro, estarei esperando a sua resposta na janela.
-Então não seja pervertido para me ver me trocando.
-Já vi você batendo punheta, então não será nada demais. - eu engoli em seco e minhas pernas ficaram bambas. - Não foi uma cena desagradavel, na verdade foi... - ele pensou em algo pelo que me pareceu e eu não sabia nem o que fazer. - Melhor eu entrar, minha mãe vai reclamar se eu me atrasar.
-VOCÊ É UM PERVERTIDO!
-Serio? - ele me prensou na parede ao lado do meu portão e meu coração acelerou, eu conseguia sentir a respiração dele no meu pescoço e o frio na barriga. - Na verdade você é o pervertido e sabe disso. - ele sorriu maliciosamente e eu fiquei mais nervoso do que já estava. -Afinal você bateu punheta pensando em mim e eu vi tudo, inicialmente sem querer mas depois fiquei curioso. - ele riu. - Só não achei nojenta a cena porque eu tambem quero te pegar, então é melhor aceitar.
-Me convenceu, agora eu preciso entrar. - tentei ficar calmo mas não deu muito certo e quando ele me soltou eu quase corri para dentro.
No dia seguinte ele simplesmente foi na minha casa e pediu a permissão dos meus pais para namorar comigo, inicialmente foi um choque para eles saberem que o filho é gay e eu até pensei que iriam expulsar o Yeol da nossa casa, porém eles aceitaram numa boa. Daí na escola eu meio que fui obrigado a aturar as declarações dele para mim na frente de todos, foi um choque para muitos que o Yeol fosse gay e eu ouvi muitas moças me xingarem por isso.
Após a nossa formatura viemos direto para cá, quando viemos tinha tão poucos membros que nem haviam divisões ou líderes, era liberdade total sem brigas. Mas um dia apareceu um folgado querendo mandar aqui chamado Kim Jongin, o companheiro dele era outro folgado, o Do Kyungsoo, mas eu e o Yeol abaixamos a crista deles e isso gerou uma briga e isso deu ideia para os demais.
-Um ringue bem aqui no centro, esses dois lutando um contra o outro. - disse a Gain que na época tinha um outro PET chamando Alejandro.
-É uma ótima ideia. - disse o Jongin, eu olhei para o Yeol e ele ficou preocupado, mas achou que seria uma boa ideia para resolver logo a situação.
Na semana seguinte fizeram um ringue improvisado, eu e ele lutamos mas acabou dando empate e eles resolveram melhorar o ringue e nós dois. Fomos devidamente treinados e lutamos de novo, mais um empate, novamente treinados e mais um empate, lutamos varias outras vezes até que o Kyungsoo me venceu, mas até esse dia chegar mais gente entrou no grupo e entre eles haviam apostadores e eles apostaram no meu adversario assim que ele ganhou, mas eu por ser bem competitivo não quis deixar barato e quis lutar para vence-lo. Treinei arduamente por semanas até que lutassemos de novo, e quando lutamos eu venci e passaram a apostar em mim tambem, tornou-se então fixo e adicionaram fantasias, a coisa foi se tornando mais popular e logo outros PETs foram adicionadas as lutas, mas eu lutava somente com o Kyungsoo e ele comigo e viramos amigos por essa razão.
Em todo esse tempo em que estive aqui eu nunca a vi, e bom, quando muita gente entrou eles resolveram criar seus clubinhos com seus lideres e regras, Yeol é o lider do unico clube pacifico que tem, os outros são um mais sangrento que o outro. E admito que nunca vi o tal Jimin que era lider de um desses grupos, talvez o Yeol tenha visto, e quanto ao Sehun pelo que sei os dois tem rixa desde a escola se não me engano, porem quando eu entrei na escola ele não estava mais então não sei o que aconteceu entre os dois.
Flashback Off
Baekhyun POV Off
-Bom, essa é a minha historia e como vim parar aqui, você pelo que vejo veio do jeito sofrido como os demais, a maioria é vitima de malucos obcecados. - segurou a mão de Mina. - Torço que fique bem logo para ir para casa.
-O que aconteceu entre eu e o Sehun é simples, fomos amigos um dia, porém ele foi um filho da puta e viramos inimigos. - disse Yeol cruzando os braços. - Provavelmente ele ajudou no sequestro dessa coitada, porque se bem me lembro quem ficava de olho nela era uma loira.
-Será que estão mortos?
-Torço que sim, se não estiverem fugiram para algum esgoto como ratos.
-Acha que estamos sozinhos aqui?
-Não, tem alguem de olho em nós e eu sinto isso toda vez que olho para uma dessas malditas câmeras, mas duvido que quem estiver nos observando esteja querendo nos ajudar.
-Por que não foi embora com os outros?
-Fugir como um covarde? Meu pai não me ensinou isso, preferi ficar aqui afinal eu paguei por isso.
Baekhyun apenas sorriu.
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Sehun convenceu Constance de que se esconderam por tempo demais e que precisavam de comida e itens de higiene pessoal, ela então mandou disfarçado Momo e Sehun para comprarem os itens necessarios.
-Filha vai precisar de algo?
-Eles fora daqui e a minha casa de volta. - respondeu Lime e voltou a por os fones de ouvido.
-Tragam um chocolatinho para a Lime.
-Voltamos o mais rapido que pudermos. - disse Sehun ajeitando o boné e a mascara. - Tudo certo?
-Sim. - respondeu Momo ajeitando a peruca morena longa com franja.
Eles sairam então e foram andando até o mercado, quase esbarraram em um homem que estava vestido de militar, mas felizmente não aconteceu e eles conseguiram chegar ao mercado.
-Tom e Jerry foram para o mercado, repito, Tom e Jerry foram para o mercado, esperarei eles sairem para segui-los até em casa.
-Me avise quando encontrar o local. - disse Jimin pelo radio.
-Ok senhor.
Após as compras eles voltaram em um carro alugado pela Constance, o homem logo os reconheceu dentro do carro e os seguiu. Assim que chegaram em casa guardaram as compras e tiraram os disfarces.
-Foram seguidos? - perguntou Gain.
-Não, ninguem sequer nos reconheceu. - respondeu empolgada. - E o chocolate eu peguei dois por não saber qual ela prefere.
-Está tudo bem, o importante é que ninguem os seguiu ou reconheceu. - disse Constance empolgada. - Estão com fome?
-Não, eu acho. - respondeu Momo. - Vou levar os chocolates.
Do lado de fora o homem dizia as coordenadas da casa e mandava fotos da mesma, em seguida saiu dali.
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2 semanas depois
-Conseguiram reunir os dados? - perguntou Joel para Ellen enquanto ela mexia no notebook.
-Sim, agora só precisamos denunciar o que aconteceu. - respondeu empolgada abaixando a tela. - Chame todos que iremos fazer hoje mesmo se possível. - o rapaz então saiu do quarto e o fez, alguns se recusam a denunciar por medo mas a Alice os convenceu.
-Confiem em nós que logo vocês terão uma vida normal e esses monstros serão punidos. - disse Alice com um largo sorriso no rosto.
Eles seguiram então até a delegacia, todos juntos, Jimin os observou sair com um drone e os acompanhou com esse meio. Assim que eles denunciaram o caso o Jimin ligou toda a situação informando todos os detalhes e envolvidos, incluse o local que tudo acontecia, ele então tratou de distrair o casal e levou a Mina embora antes da vinda da policia.
-Posso contar uma coisa caso nos matem por termos denunciado? - perguntou Alice se lembrando da cena do banheiro.
-Claro. - respondeu Joel fazendo sinal para que o casal levasse os demais.
-Eu transei com o meu professor aos meus 17 anos, ele tinha quase 30 eu acho. - contou e Joel não escondeu o espanto. - Foram poucas vezes e simplesmente por curiosidade e rebeldia, pelo menos ele era bonito.
-Continuaram se falando depois disso?
-Sim e não, depois que me mudei eu perdi o numero dele mas o achei no facebook. - sorriu de canto. - Digamos que era um segredo.
-Se for o caso tenho algo a contar tambem. - ela o observou curiosa. - Sem querer eu atropelei um cachorro na rua e tempo depois eu fui parado por uma garotinha... - suspirou com o olhar triste. - Procurando um cachorro identico ao que eu atropelei, e eu apenas respondi a ela que não vi e a culpa me consome até hoje. - ela o abraçou apertado e ele retribuiu sentindo as lagrimas cairem.
-Saiba que eu estou aqui se precisar de uma amiga. - disse ela apertando ainda mais o abraço.
-Você é mais do que uma amiga para mim. - sussurrou acariciando o cabelo dela e a mesma acabou ouvindo ficando sem reação em seguida. - Bom, é melhor irmos com os outros para não preocupa-los. - separou o abraço e segurou na mão de Alice a levando até o local onde estava os outros.
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Chanyeol se deu conta de que era alarme falso quando não encontrou nenhum sobrevivente na area noticiada pelo radio, ele então voltou até onde estava o Baekhyun, na sala anterior e o casal voltou para a ala medica. Assim que chegaram lá foram surpreendidos com o sumiço da Mina, o menor entrou em desespero e logo percebeu que caíram em uma armadilha.
-Se acalme Bacon... - pediu e o menor começou a gritar.
-COMO QUER QUE EU ME ACALME PORRA?! - nesse momento ouvi-se o som de passos, pareciam ser de pelo menos um enorme grupo de pessoas, o maior fez sinal para que o menor fizesse silencio.
-Fique aqui que eu irei verificar, qualquer coisa eu grito. - disse baixo e o menor concordou, o Yeol então saiu e pode-se ouvir alguem gritar para que ele ficasse parado. - Eu não quero causar problemas, só entender o que está - ele foi interrompido.
-CALE A MERDA DA BOCA SE NÃO EU ATIRO. - gritou um homem. - VERIFIQUEM SE TEM MAIS.
-Senhor ele é o rapaz da denuncia. - informou um outro.
-PRENDAM-NO! - nesse momento Baekhyun saiu e se pôs a frente do Chanyeol impedindo que o tocassem, nesse momento os policiais atiraram no menor e rapidamente prenderam o maior o arrastando dali. - E vocês vasculhem tudo isso aqui! - o maior ficou observando ainda sem acreditar o corpo sem vida atirado no chão todo perfurado, a maioria dos tiros estavam no peitoral.
-O que foi que eu fiz? - perguntou para si mesmo enquanto era levado.
Assim que sairam do lugar ele foi colocado na viatura e a mesma foi para a delegacia, as demais viaturas foram diretamente a mansão de Constance.
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Sehun ouviu baterem no portão e resolveu saber quem era, enquanto isso Momo provaca pela milesima vez no dia a Lime, já Constance fumava ao som de musica classica no quarto.
-POLICIA! - gritou os policiais do lado de fora, nesse momento o loiro correu para dentro e anunciou a chegada indesejada.
-FUJAM! - gritou Sehun e os demais logo entenderam tentando fugir por portas, janelas e demais areas abertas, mas não adiantou muito pois foram pegos tanto dentro quanto fora da mansão, pois os policiais invadiram o local.
-LARGUEM A MINHA FILHA SEUS MALDITOS! - protestou Constance se debatendo. - EU IREI PROCESSAR TODOS VOCÊS!!!
-MÃE CALA A BOCA! - mandou Lime sendo levada sem protestar e foi apenas algemada.
-Isso não pode estar acontecendo, eu não acredito... - disse Momo procurando com o olhar o Sehun e quando o encontrou se enfureceu. - É TUDO CULPA SUA!
-MINHA?! QUEM COMEÇOU COM TUDO ISSO FOI VOCÊ SUA VACA!!! - respondeu e os policiais tiveram que segura-los para que não brigassem.
-NINGUEM MANDOU VOCÊ ME APRESENTAR ESSE MALDITO CLUBINHO DAS WINX RICAS! - os policiais então a colocaram dentro da viatura e em seguida colocaram o Sehun em outra.
As viaturas então foram para a delegacia e quem viu a cena foi a Alice, a mesma ficou chocada com tamanha rapidez.
-GOD! Eu nem acredito nisso. - disse ela feliz como uma criança entrando no esconderijo em seguida.
Assim que chegaram na delegacia a discussão voltou a acontecer, foi então que a fonte anonima voltou a ligar e por alguma razão livrou Lime de toda a culpa, como se ela tambem fosse outra vitima.
-Liberem ela depois que ela testemunhar. - disse o delegado após colocar o telefone no gancho. - Os outros podem interrogar.
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Jimin embarcou no jatinho e deu a desculpa de que a Mina havia feito uma cirurgia e que estava descansando, por essa razão estava na maca. Os dois iriam embarcar diretamente para a Itaglia, originalmente Italia, mas por razões muito complicadas o nome foi alterado.
-Champagne senhor? - perguntou a aeromoça com um sorriso simpatico.
-Oh, sim agradeço. - respondeu devolvendo o sorriso, foi nesse momento em que o celular tocou e quando foi verificar percebeu que era "o contato", ele então atendeu. - Diga.
-Já está vindo? - perguntou o homem com certa alegria na voz.
-Estou sim, atualização do estado das flores.
-Colhidas.
-Perfeito, eu acho que a flor suprema está melhorando então provavelmente teremos de abandonar as demais flores, mas isso não é certeza.
-Então o que eu faço?
-Mantenha as coisas como estão. - encerrou a ligação e pegou a taça. - Obrigado.
-Mais alguma coisa? - perguntou ela.
-Não, obrigado. - respondeu tomando um gole.
Enquanto isso Mina estava adormecida do outro lado na maca, ela parecia com uma boneca de porcelana e isso deixava o Jimin ainda mais admirado por ela.
Assim que chegaram na Itaglia foram diretamente para a mansão do rapaz, com a ajuda dos empregados a moça foi levada para dentro.
-Foi boa a viagem? - perguntou uma mulher de aproximadamente 30 anos com o cabelo platinado, liso e curto acima do ombro, o rosto tradicionalmente italiano assim como a pele branca como a neve e as sardas. Vestia um macacão vermelho e uma regata branca, além de uma sapatilha prateada alta.
-Sim Sicilia, foi boa. - respondeu educamente jogando o casaco para ela, no mesmo instante ela se enfureceu e jogou o casaco no chão.
-ACHA QUE SOU SUA EMPREGADA?! - fechou as mãos em um punho.
-Não grita, estou cansado da viagem. - reclamou fazendo cara feia e subindo as escadas enormes de marmore e porcelana, ela se dividia logo acima em duas direções que levavam para os quartos e para as salas.
-FODA-SE! - saiu enfurecida esbarrando na governanta. - Desculpe. - entrou na cozinha e sentou-se na bancada.
-Qual o problema dessa vez? - perguntou a governanta preocupada se aproximando dela.
-Esse maldito pirralho que acha que eu sou a empregada dele, acha que manda nessa casa, MAS ELE NÃO MANDA! - respondeu gritando a ultima frase como se ele fosse capaz de ouvir.
-Peço que se acalme Sicilia, ele é sempre assim e você sabe disso. - pegou na mão da mais nova e esboçou um pequeno sorriso.
-Não é culpa minha se nossos pais não ficam em casa, que eles tenham praticamente nos abandonado...
-Eu sei que não, eles vivem trabalhando e por essa razão não tem tempo para vocês, mas não se preocupe que irei conversar com o seu irmão. - a mais nova esboçou um pequeno sorriso. - Quer comer alguma coisa?
-Cookies. - respondeu.