Capítulo 17

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Eduarda

Chamei as meninas pra passar o dia lá em casa, já que não íamos fazer nada o restante do dia. Quando elas chegaram, fomos direto pro meu quarto, arrumei a cama e liguei a TV, botei um filme qualquer e começamos a conversar sobre tudo o que tinha acontecido naquela semana.

Mel – Vocês dois são tão fofos, eu shippo!

Ju – Oh mulher, dá pra tu parar com a viadagem?

Duda – Deixa ela, é outra gamada pelo Lorenzo e tu pelo Menor, só que tu tem coração de pedra, é diferente!

Ela revirou os olhos e eu continuei falando – Ta toda bobinha, olha – Uma almofada voou na minha direção assim que eu acabei de falar, me arrependi? Claro que não, né? A tarde foi passando rápido e fizemos várias coisas, maquiagens, comida, experimentamos umas roupas e conversamos sobre várias coisas aleatórias.

Lorenzo

Nem acredito que recebi a notícia que meu irmão Diego tá vivo, porra! O moleque é foda, se meter numa dessas e ainda conseguir sair. O ponto alto do meu dia foi receber essa notícia e nada mais justo do que fazer uma comemoração daquelas.

Chamei a galera pra colar na boca e já ir organizando as paradas, nada de economizar.

Diego

Chamei o Menor pra trocar uma idéia, assim que ele entrou no carro, eu disse pra ele que tava com uma puta vontade de pedir a Duda em namoro.

Menor – Quem diria, logo você, o cachorrão da família gamadinho.

Sorriso – Tá de sacanagem, né? Me chamo Renan agora?

Menor – Não, esse é meu nome, rei delas.

Sorriso – Não mete essa, tô ligada na tua já.

Menor – Sigilo e prazer, então, o que vamos fazer hoje – Disse botando os pés pra cima e afastando a poltrona do carro.

Sorriso – Tira esse pé daí porra, o carro é novo! A gente vai comprar umas alianças.

Menor – Ih, estressado. Pior que bateu mo larica, paga um hambúrguer pra mim.

Sorriso – Certo, chegando lá tu escolhe mas não se acostuma não!

Lorenzo

O baile nem tinha começado direito e o bagulho já tava fervendo, assim que avistei minha morena quis levar ela pro camarote mas como ela já tava virando cria de favela, se enturmando com todo mundo, ela quis ficar lá em baixo, cê acredita? Tomando fora da minha própria mulher

Subi no palco e fui anunciar que o Diego tinha voltado – Tão achando que vaso ruim quebra fácil? Chega mais irmão, tu quer dizer mais alguma coisa?

Sorriso – Mas é claro – Disse apertando minha mão e me dando um abraço de lado.

Eu prestaria atenção em cada palavra que ele dissesse se eu já não tivesse perdido o juízo, eram três da manhã e eu já tava no auge.

Diego – Eu não poderia deixar de comemorar esse dia com uma pessoa que foi importante pra mim por anos e hoje continua sendo mais ainda. Grato por ter te visto crescer e se tornado essa mulher maravilhosa. Chega mais, amor.

A Duda subiu no palco e ele ajoelhou pedindo ela em namoro, a maluca começou a chorar e depois dali eu não vi mais nada, comecei a embrazar com aquele som. Comprei mais alguns lanças e deixei dinheiro com os menorzinho pra eles se divertirem. Voltei pro camarote e fiquei mec de casinha, só observando e dançando com os de fé.

O Dono do Morro RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora