Capítulo 9

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Melanie

Acordei bem cedo e resolvi deixar as meninas dormindo, já que ainda eram 08:00 e eu teria que sair pro ensaio de fotos.

Tomei um banho super rápido, coloquei um shortinho e uma regata fresca. O dia estava super quente, botei uma maquiagem super simples e assim que acabei de me arrumar, desci as escadas e pedi um táxi. Chegando na agência, vi Maju e acenei, ela veio me cumprimentar e pediu pra que eu fosse pro camarim pois iríamos começar a sessão.

Deu onze horas, e eu já havia terminado a sessão por completo, eu decidi aceitar a proposta e assinei os contratos. Me despedi do pessoal e fui em direção a recepção. Mandei mensagem pro meu pai antes de sair e pra minha surpresa ele estava do lado de fora, me esperando em seu carro. Cheguei em casa e as meninas me esperavam para saber se eu tinha aceitado, elas queriam começar os preparativos pro baile mas eu queria dormir, ninguém merece acordar cedo em plenas férias.

Desci pra comer e fui tirar uma soneca da tarde, elas me levantaram as nove horas e começamos a se arrumar. Eram dez horas e já estávamos prontas pra ir pro baile, decidimos passar em um bar pra aquecer e tiramos uma foto com algumas garotas que conhecemos na hora.

Melanie Andrade: Às vezes nossas melhores decisões são aquelas que não fazem o menor sentido.

Melanie Andrade: Às vezes nossas melhores decisões são aquelas que não fazem o menor sentido

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👍😮❤ - Maju, Menor e outras 432 pessoas curtiram sua foto.

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Juliana - Aquela típica frase de HIMYM.

Eduarda - Tinha que ser as viciadas em séries, lindas!

Passamos um bom tempo ali, conhecendo as garotas e decidimos subir pro baile logo, não tínhamos nem chego na quadra em que o baile acontecia e o som do funk já estava me deixando surda. Quando finalmente chegamos, dava pra ver os homens fortemente armados e as garotas com seus micro shorts, elas nos encaravam de cara feia. Pensei alto falando que aquilo não poderia ficar pior mas pra que fui dizer aquilo? Minhas narinas se inundaram com o cheiro forte de maconha e álcool.

Ficamos de cantinho e eu parei pra observar o local, vi quem eu menos queria, o Alves. Os que tinham conceito ficavam em camarotes, só tomando conta, era onde aquele infeliz se encontrava.

Duda – Já que tu tá aqui, bora curtir, dançar e beber, pô!

Ju – É, cara. Vamos aproveitar.

Começamos a dançar e confesso que eu já gostava do ritmo do funk, só que eu nunca aprendi a dançar muito bem, é muito divertido, admito.

Já se passava da meia noite e as meninas já estavam mais do que bêbadas, eu estava morta de sede, então desci e fui andando em direção a uma barraquinha pra comprar uma água. Na volta, passei perto do banheiro químico e senti puxarem meu braço com força, quando olhei pra ver quem era, vi quem eu mais temia, Alves.

Alves – Agora somos só eu e você, gatinha – Disse beijando meu pescoço.

Mel – Mano, me solta. Eu vou começar a gritar.

Alves – Não grita comigo que eu não gosto de escândalo, amor. É tudo no sigilo.

Mel – Me larga, seu cretino – Cuspi na cara dele.

Alves – Sua vagabunda – Senti meu rosto arder com o tapa que ele havia me dado – Se você não quer me dar por bem, vai ser por mal.

Disse me puxando para dentro do banheiro, ele apertou minha bunda e meus seios por cima do vestido, logo depois o rasgou, lambendo meus seios por cima do sutiã. Eu só gritava e chorava pedindo por socorro mas era em vão já que o som do funk estava super alto.

Até que a porta foi aberta e eu vi um vapor da boca, ele parecia assustado mas ignorou a cena dizendo – Chefe, tão invadindo!

Alves – Sua piranha, até que você tem sorte mas não se preocupa que depois a gente termina isso.

Na mesma hora que ele me largou eu sai correndo dali, chorando. Precisava falar com meu pai e contar o que havia acabado de acontecer, quando finalmente encontrei ele, ele parecia estar desesperado e eu sem entender nada só tentei chamar sua atenção.

Mel – Pai, eu preciso falar com você.

Carlos – Agora não, Mel. Tão invadindo.

Ele saiu correndo dali e gritou mandando eu ir pra casa que lá eu ficaria segura. Cruzei meus braços e fui andando pela rua, praticamente nua.

O Dono do Morro RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora