Hoje passei o dia passando roupinhas da minhs filha. Pedi para que nenhuma das minhas amigas viessem mais daquele modo, estava me sentindo mal. Clara arrumou uma cas apara ela e agora mora lá. Vivendo com sua sobrinha. Com esses pensamentos termino de organizar o quarto da minha filha, deixando-o inteiramente para ela. Fui até a cozinha e preparei alguma coisa para comer. Coloquei uma legue e uma blusa que deixa minha barriga bem detalhada e fui até o orfanato ver minha amiguinha. Conversamos a beça. Quando voltei vi uma empresa de moda, tinha um cartaz dizendo que eles queriam modelos gestantes. Entro na empresa. A recepcionista pede para mim tirar diversas fotos para um teste e depois pede para mim conversar com o chefe.
O corredor é escuro, frio e sombrio. Vejo uma sala, com a porta inteiramente preta, engulo um seco, passo a mão na barriga e entro. Deparo com o chefe virado de costas.
Era só o que faltava, suspense...
Dou um passo a frente e o chefe se vira, mostrando sua verdadeira identidade:
_ Bra- Brandon?
Ele sorriu, foi em direção a porta fechando a mesma, já que eu estava paralisada. Se agachou ficando da altura da minha barriga:
_ está vendo coisa? Sua mãe esta te usando para trabalhar.
Ele ia posicionar a mão na minha barriga, mas eu dei um tapa em sua mão:
_Não estou usando a MINHA filha. Eu estou a procura de emprego temporario, a é... quem você para falar de mim mesmo?
Ele sorri:
_ Sou o pai dessa criança- aperta minha barriga me encostando na parede- sou o seu chefe.
Tento tirar a mão dele da minha barriga pois estava me machucando e fiquei até sem ar de pensar se minha filha está se machucando:
_ Brandon, por favor está me machucando- disse num fio de voz segurando o choro, mas na ultima palavra deixo uma lágrima escapar. Ele diminui a força e diz:
_ O bebê é MEU! Se ele machuca o problema é MEU então você fica quietinha!
Esse momento ele começa a ficar menos irônico. Como estava do lado da porta, enquanto ele me ameaçava eu puxei a maçaneta e sai correndo, deixando todas as lágrimas que estavam dentro de mim jorrarem para fora. Quando cheguei a recepção não tinha mais forças para poder correr e me sentei no sofá de espera chorando e passando a mão na barriga:
_ Filha, a mamãe te ama, indepedente do que esse homem di-di-sse.
Já estava soluçando e não conseguia mais falar. Logo ele apareceu e ficou puxando meu braço:
_ Você vem! Vamos resolver sobre o aborto agora!
Eu chorava e não conseguia falar, olhei para o meu braço, ainda chorando e com dor disse, espaçadamente a procura de ar:
_ Solta... meu.... braço.... esta...
Ele soltou antes de terminar e assim que ele solta corro para o carro, vou para casa e ligo...
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MÃE POR AMOR
RomanceMariana é uma jovem de 20 anos que tenta uma vida de namorada viver com namorado sem casar. Já sabe no que isso vai dar não é? Briga! Uma briga por amor.