Depois da guerra

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Estava sentada em uma cadeira na sala do grande Alvo Dumbledore. Pelo visto o velho é mais esperto do que papai pensava, quando todos achavam que ele estava morto, PÁ, ele volta. Estava esperando ele e os professores quando meus pensamentos são desviados para os últimos acontecimentos.
Quatro meses já havia se passado desde que Harry Potter e seus aliados derrotaram o lorde das trevas.
Quatro meses desde que Dumbledore voltou dos mortos, mas isso não é ruim, já que ele salvou a vida do meu padrinho.
E também há quatro meses, o mundo bruxo  descobriu que o lorde tem uma filha, no caso Eu.
Não vou dizer que minha vida foi ruim, pois estaria mentindo sobre isso. O Terrível Valdemort, quando estava sozinho comigo era so Tom Riddle e ele era um ótimo pai. Obviamente ele me ensinou a odiar os sangue ruins e blablabla.
Mas eu nunca pensei assim, apesar de ser uma herdeira tanto de Salazar Slytherin como de  Godric Gryffindor, e poder me considerar uma sangue puro.
Minha mãe era uma herdeira direta de Gryffindor, infelizmente ela morreu no meu parto.
Desde pequena, sempre fui ensinada a lutar, papai me treinou principalmente para fazer magia sem uma varinha, ele dizia que eu seria uma ótima líder.
Mas mesmo amando meu pai, eu ainda não concordava com as suas atitudes. Ele estava ficando cada vez mais descontrolado.
No dia da guerra ele me prendeu em casa, me entregou sua varinha (Ja que agora ele tinha a do Dumbledore), e disse que caso ele perdesse, era para nunca me esquecer que ele me amava.
Eu não queria ficar lá, eu treinei 17 anos da minha vida, era capaz de lutar ao lado de meu pai, por isso aparatei.
Quando cheguei, vi o caos, até que sinto algo me atingindo e uma dor agonizante tomar todo meu corpo, quando olho para cima, vejo um dos seguidores do meu pai. Ele me aponta a varinha, antes que possa me matar, eu lhe aponto a minha e solto um Avada Kedrava. Naquele momento eu percebi que não deveria ficar do lado de meu pai.
Então comecei a lutar ao lado de outros, contra os comensais, a maioria deles não me conhecia.
Acabei salvando algumas pessoas.
Elas me olhavam e franziam a testa acho que pelo fato de não me reconhecerem.
Estava procurando alguém conhecido, quando vejo um garoto, sendo atacado por por cinco comensais, sei que é uma luta injusta, por isso resolvo ajuda-lo. No fina acabamos sendo atingido por um feitiço que nos mandou longe. Eu acabei caindo por cima dele, quando olhei em seus olhos, foi como se meu mundo parasse de girar, e eu sabia que ele era o garoto da minha profecia. Ele também olhava no fundo dos meus olhos. Devagar ele se aproximava do meu rosto. Estávamos prestes a nos beijar, quando escutamos alguém gritar:
_Harry!_
Ele se levanta e olha para mim antes de correr na direção que o chamavam.
Olho para o castelo e vejo o desastre que estava, penso em meu padrinho e resolvo procura-lo, estava andando pelos corredores quando escuto um estrondo, um garoto ruivo estava prestes a ser atingido por destroços da explosão, instantaneamente lancei:
_Protego._
Os objetos não o atingem e ele finalmente parece notar minha presença. Não o deixo agradecer porque corro a procura do meu padrinho.
Ja havia revirado todo esse castelo.Estava agora nas masmorras, quando sinto algo muito forte dentro do mim. Naquele momento eu soube que papai havia sido derrotado.
Sou tirada dos meus pensamentos, com a chegada de Dumbledore e os outros professores, ele olha para mim e me apresenta:
_Caros amigos, quero lhes apresentar Amélia Grindo Morvolo, ela será nossa aluna esse ano. E sei que vocês sabem de quem ela é filha, já que seu nome saiu em todos os jornais. Por ser filha de vocês sabem quem. Ela já provou ser digna de estudar aqui, e também já foi aprovada pelo ministério. Mas isso não vem ao caso, os chamei aqui como testemunhas da passagem pelo chapéu seletor. Então sem mais demoras, vamos começar._
Ele finaliza já colocando o chapéu em minha cabeça, então escuto uma voz dentro da minha cabeça:
_Ora, ora, ora, uma herdeira de Salazar e Godric. Você tem muito poder garota. Onde eu irei te colocar, Grifinoria ou sonserina?_
...
E assim ficamos durante 35 minutos, ele não se decidia, até que cansando assim como todos, meu padrinho se manifestou:
_Mas por Merlin, esse chapéu idiota não vai se decidir nunca?_
Ele mal termina de falar e o chapéu então fala em alto e bom som para todos.
_Pela primeira vez, eu não sei em qual casa coloca-la, por isso descidi que durante o tempo que estudar em Hogwarts ela será tanto da Sonserina quanto da Grifinoria._
Ele termina de falar deixando todos com a boca aberta. Em seguida todos os professores começam a falar ao mesmo tempo.
Ficamos assim, até que Alvo deu um estrondoso grito pedindo para pararem. Quando já estavam todos controlados ele finalmente fala:
_Sabemos que isso é novo para todos, acreditem eu também estou surpreso, mas não podemos contestar e nem mudar nada. Seu uniforme terá o brasão das duas casas, ela poderá escolher em qual mesa se sentará, os pontos que ela ganhar ou perder serão para as duas casas, eu prepararei um alojamento separado para ela, afim de evitar contendas com os alunos, já que alguns ainda não a aceitam, Lupin não está aqui, por isso assim que o virem quero que o ponham a par de tudo. Agora por favor, peço que se retirem, está quase na hora do almoço e eu queria conversar a sós com a senhorita Marvolo._
Ele diz e todos começam a sair, ele se senta de frente para mim e pega em minhas mãos, enquanto fala de um jeito sereno.
_Minha cara Amélia, quero já deixar claro que talvez você tenha problemas com alguns alunos. Mas eu sei o seu verdadeiro coração, por isso peço que não se abale. Agora venha vou te mostrar seus novos aposentos._
Ele diz se levantando, eu não sei porque, mais algo me diz que esse ano, grandes coisas vão acontecer.

A Herdeira Do LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora