--Muito bem alunos, vamos começar com uma pequena revisão, quero que reproduzam a poção Félix felicis em outras palavras, sorte líquida, espero que mostrem que aprenderam alguma coisa.-
Snape termina de falar e senta em sua mesa, rapidamente começo a preparar minha poção. Não é tão difícil, desde pequena o padrinho me ensinava a preparar todo os tipos de poções, era uma distração para os gritos das pessoas sendo torturadas pelo meu pai. Por isso amo tanto meu padrinho, apesar de ser fechado e não falar muito de seus sentimentos, se prestarmos bastante atenção em seus atos, conseguimos perceber carinho.
Termino de adicionar os ingredientes e começo a mexer, olho para o meu colega do lado e vejo que sua poção não vai dar certo, pelo simples fato que ele colocou 3 fios de barba de duende, minha poção estava transparente como água, já a dele possuía um tom amarelo.
--Ok, já deu tempo suficiente para conseguirem terminar.-
Snape vai passando de mesa em mesa, quando ele passa pela garota com quem sentei mais cedo da um sorriso irônico e fala:
--Quem diria, não é que a sabe-tudo, fez uma poção errada!-
Os alunos da Sonserina soltam alguns risinhos, ele então se aproxima da mesa em que eu estava, olha para o caldeirão de Harry e exclama:
--Hora senhor Potter, parece que sem o livro do principe você não é capaz.-
Então ele olha para a minha, ele deixa escapar um pequeno mas bem pequeno sorriso, se vira de costas e diz enquanto volta para sua mesa.
--Parabéns senhorita Marvolo você foi a única que consegui reproduzir corretamente. Dez pontos para suas casas.-
Então um garoto da Grifinoria resolve ter a brilhante idéia de dizer:
--Se ficou tão boa assim, deveria ter feito ela para o seu pai, quem sabe assim ele não teria ganhado.-
A maioria dos alunos começam a rir, solto um sorriso irônico e olho para ele enquanto falo:
--Você tem razão, mas eu acho melhor você tomar um pouco dela, afinal tem que ter muita sorte para me irritar e sair vivo. Acredite eu sei ser bem cruel as vezes.-
Quando termino de falar os olhos do garoto estão arregalados assim como o resto da turma. Observo padrinho me lançar um sorriso, antes de liberar a turma.
Essa era a última aula de hoje, por isso passei o resto da tarde dentro da biblioteca, afim de evitar os olhares de curiosos.
A hora do jantar finalmente chega, se pudesse eu também não campareceria, mas estava faminta.
Com passos decididos entro ao salão comunal, assim que os alunos me vêem os únicos sons que posso ouvir é o de meus saltos contra o chão, faço uma busca rápida pelo refeitório e encontro Draco com seus amigos. Me encaminho até eles, e me sento ao lado do loirinho, eu conheço a maioria dos alunos da Sonserina já muitos delesos pais eram comensais.
Comprimento os colegas de Draco e lhe dou um abraço. Ele as vezes pode ser um porrete de tão chato, mas oque posso fazer, fomos criados juntos.
Aos poucos os alunos voltam a conversar, estava comendo meu delicioso frango frito, quando sinto me observada, levanto o olhar e encontro os olhos do (como diria Draco) Cicatriz. Ele me olhava como se pudesse ver minha alma, então chega uma garota ruiva e agarra seu pescoço o beijando de um jeito vulgar.
Desvio me olhar, e querendo disfarçar meu desconforto olho para a mesa dos professores, Dumbledore me olhava com um sorriso de "Eu sei de tudo, não adianta tentar esconder", ele levanta sua taça a mim em um comprimento, que retribuo, volto a olhar para Harry, e a garota ruiva me encara como se fosse me matar, lhe lanço um sorriso irônico e volto a minha comida.
...
Acordo com a maior preguiça do mundo, e olha que ontem logo após o jantar eu havia ido me deitadar.
Levanto e tomo um banho demorado para ver se acordo de vez.
Hoje escolho um vestido preto que modifico colocando o brasão das minhas casas, coloco a gravata e faço um feitiço para que minha capa diminua no comprimento, e para melhorar ainda mais o look escolho um sapato de salto vermelho.
Deixo meus cabelos soltos, e saio para o salão comunal.
Como estava atrasada, muitos alunos já haviam se retirado, me sento na mesa da Grifinoria e tomo meu café.
Minha primeira aula do dia era trato de criaturas mágicas.
O único ruim era que teríamos a aula do lado de fora de Hogwarts na grama ou terra, oque era muito ruim para andar de salto, mas não é nada que não conseguisse.
Todos os alunos estão reunidos perto da fronteira da floresta proibida, enquanto me apróximo escuto Hagrid falar:
--Bom alunos hoje devido ao professor do primeiro horário dos alunos do 5° ano terão aula com vocês do 7°
Observo que a garota ruiva está aqui e agarrada com o Cicatriz.
Fico mais atrás para não chamar atenção devido ao meu atraso, e também para fugir dos olhares que me são lançados.
--Alunos hoje iremos conhecer as cobras de fogo. Alguém pode me dizer oque são elas.-
Hagrid pergunta e a tal Hermione levanta a mão rapidamente, agora eu entendi porque snape a chamou de sabe-tudo, como mais ninguém se manifestou Hagrid pediu para que ela falasse.
--As Cobras fogos, são as únicas cobras que conseguem entender a língua dos humanos, não é nescessario ser um Ofidioglota, por isso elas são tão raras. Seu nome vem do fato que elas conseguem ficar em chamas quando são ameaçadas. Elas têm sempre um líder, que geralmente é um cargo passado de pai para filho.-
Ela termina de falar e Hagrid lhe sorri
-- Muito bem Hermione, 15 pontos para Grifinoria. Mas devo acrescentar algo que a senhorita não falou. As cobras de fogo tendem a ser muito leais, por isso se você conquista uma, terá ajuda sempre que precisar. Temos um grupo dessas cobras na floresta proibida, eu conversei com o líder e ele aceitou que vocês os conhece-se. Tentem conversar com elas se vocês derem a mão e elas se enrrolarem nela, vocês ganharam um novo amigo.-
Fico animada com a aula, eu já havia visto uma cobra de fogo a anos atrás, papai estava na floresta proibida se alimentando de sangue de unicórnio, estava esperando ele acabar quando vi uma pequena cobrinha enrolada a o corpo de outra bem maior, era óbvio que era sua mãe ou pai. Ela estava com a cabeça esmagada, era triste de ver, pois na hora me lembrei de Nagini. Conversei com a pequena cobrinha, ela me que seu nome era, Philiss, ele e seu pai haviam sido atacados por um lobo foi nesse dia que descobri ser uma Ofidioglota. Ele tambem havia sido machucado, por isso levei ele para casa e o devolvi depois de curado, lembro que naquela época Nagini morria de ciúmes. Sorrio com esse pensamento, mas me concentro nas criaturas que saiam da floresta, eram muitas cobras, mas na frente havia uma, que suspeitei ser o líder.
No começo os alunos ficam com visível receio, mas basta um incentivo de Hagrid para que todos começassem a falar com as cobras. O primeiro que consegue que uma suba é o amigo ruivinho do Potter, ele fica com uma cara engraçada e fala.
--Oque ela disse Harry?-
--Não sei Rony. Depois da guerra não consigo mais entende-las.-
Harry responde o amigo, rindo das caretas que ele faz.
--Ela disse que gostou do seu cabelo.-
Respondo e todos os alunos se viram para mim ao mesmo tempo, a maioria com medo. Meu olhar encontra o de Potter que me olhava meio fascinado.
Quebramos o contato visual quando o líder das cobras de fogo, começa a rastejar para meu lado. Ele se enrosca na minha perna e vai subindo até chegar em meu pescoço, então o escuto falar:
--Pequena ssssalvadora, sssse tornou uma linda mulher.-
--O meu Merlin. Philiss é você?-
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Herdeira Do Lorde
FantasyApós o fim da segunda guerra bruxa Amélia fica sobre os cuidados de seu padrinho. Filha do Lorde das trevas, é temida e odiada por alguns alunos de Hogwarts. Uma profecia começará a se cumprir assim que ela puser os olhos no assassino de seu pai.