Beco diagonal

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Eram 7:40 da manhã e eu estava nas masmorras, esmurrando a porta dos aposentos de meu padrinho, depois de alguns murros ele abre a porta com sua costumeira carranca, nada que me abale muito, mas antes que eu possa receber algum xingamento ou insulto falo afobada.

--Sem sermões, so assina aqui para mim, antes que eu me atrase. -

Falo mostrando minha autorização e uma caneta trouxa, ele me fuzila com os olhos e puxa o papel da minha mão com violência e rabisca sua assinatura rapidamente, já que sem demoras eu a puxo de sua mão e saio correndo enquanto grito um obrigado.

                       [...]

Graças a Merlin eu consegui chegar a tempo de ir com todos, e quando eu digo todos é todos mesmos, professores e alunos do primeiro ao último ano, estavam todos presentes, inclusive meus "filhos" e seus pais.

Também pude ver Harry com o resto do trio de ouro, depois da cena na sala de aula, nos não nos encontramos mais, e talvez eu tenha ajudado para que isso acontecesse.

                     [...]

Assim que cheguei ao Beco diagonal, fui direto para o banco, já que eu pretendia gastar só um "pouco".

Sou recebida com vários olhares curiosos da parte dos duendes, mas antes que eu pudesse falar alguma coisa com algum deles, um dos vários carrancudos que ali estavam presentes, se aproximou e disse.

--Seja bem vinda ao banco dos bruxos senhorita Marvolo. Gostaria de saber qual cofre a senhorita quer acesso, ao de Slytherin ou Gryffindor? -

--Não sei bem, qual dos dois é de acesso mais fácil?  -Pergunto com a intenção de que o que estiver mais perto, é mais rápido, e portando posso logo começar minhas compras, mas o duende a minha frente solta uma risada sarcástica e da as costas enquanto fala.

--Sinto muito senhorita, mas os dois cofres estão nos níveis mais fundos do banco, então não fique parada aí, temos um longo caminho a percorrer. -

Tudo passava muito rápido enquanto andávamos pelos tuneis, era impossível ver alguma coisa, mas era possível observar a quantidade absurdas de cofres, de vários tamanhos e portas variada, até que derrepente o carrinho parou em frente a um cofre com um leão, não prescisa ser muito inteligente para saber que era o de Gryffindor, o duende sai e me pegando totalmente de surpresa, me estende a mão para me ajudar a sair.

Ele se aproxima do cofre e para um de seus dedos sobre vários lugares, então as portas se abrem, dando uma explendorosa visão.

Varias montanhas, cheias de dinheiro, um pouco impressionada entro vagarosamente, e constato que não é somente dinheiro mas também há várias armas de guerra, jóias, e livros.

--Pelo que percebi na entrada mais cedo a senhorita estava com pressa, então que tal andar mais rápido por aqui?-

Escuto a voz irônica do duende dizendo, concordo com a cabeça e apanho uma pequena quantidade de dinheiro, que coloquei em minha bolsa, e me retirei, mas com a intenção de voltar e explorar mais aquele lugar, que parecia ter coisas deveras interessantes.

--A senhorita vai querer passar no Slytherin? -

Faço que não com a cabeça, não podia demorar muito tempo ali.

                      [...]

Andava pelo beco diagonal com várias sacolas em mãos, quando passei em frente a uma loja de varinhas, sempre tive curiosidade em conhecer uma, por isso entrei.

Era uma loja simples, com várias caixas empoeiradas. Um senhor de cabelos brancos, atendia um casal, com um garotinho no colo. Quando ele terminou, seus olhos caíram sobre mim, e primeiro ele ficouro espantado, mas logo em seguida seu rosto tomou feições tranquilas e um sorriso amigável tomou seu rosto enquanto fala.

--Lembro como se fosse ontem o dia que atendi seu pai. No momento em que eu o vi, soube que estaria destinado a grandes coisas. Mas infelizmente não sabia que seriam coisas tão ruins. Seja bem vinda a minha loja criança, sou o senhor Olivaras. -Ele diz estendendo a mão para mim, eu rapidamente a aperto com um sorriso amigável no rosto.

--Muito prazer, me chamo Amélia. -

--Sei muito bem o seu nome querida, afinal você é famosa. Mas já que está em minha loja, não quer comprar uma varinha? -

--Na verdade eu meio que já tenho uma, quer dizer, mais o menos, já que era do meu pai. -Digo tirando a varinha do bolso, ele olha para ela com encanto, e pega com delicadeza de minhas mãos.

--Nunca pensei que veria essa varinha de novo. Ela não aceita qualquer bruxo, tem que ser alguém muito poderoso para poder controla-la. Tenho certeza que você não prescisa de uma varinha da minha loja. -

                             [...]

Depois de sair da loja do senhor olivaras, continuei minha caminhada pelo beco diagonal, mas uma loja me chamou atenção, ela era grande e coloria, e tinha o nome Wesley na placa. Eu havia ouvido alguns rumores que os Wesleys tinham uma condicão de vida não muito boa, mas parece que é mentira, já que a loja estava cheia.

Minha curiosidade era grande, para saber mais sobre a loja e eu não tinha nada a perder mesmo, por isso entrei, e confesso que não esperava po aquilo que encontrei dentro.

Era loja mais colorida, animada e barulhento que eu já tinha visto na minha vida, e também era a mais cheia de vida e alegria que já tinha visto também.

Um pouco meio fascinada começo a andar pela loja, consigo avistar Harry e seus dois amigos, vejo também, Alvo e James e para o meus desgosto, Gina Wesley que assim que pôs os olhos em mim, bufou e saiu andando, com passos decididos.

--Hei mamãe olha isso. -

Me viro para James que me chamava e vejo ele colocar algumas gotas de um líquido na cabeça de Harry, no momento em que ele faz isso, os cabelos dele  ficam verdes, não consigo segurar a risada e nem mesmo seus proprios amigos conseguem. Mas minha risada morre no momento em que escuto duas vozes, falando atrás de mim.

--Olha só Fred, a filha do cobra na nossa loja,. -

--Mas ela não é só filha dele como também é uma ladra de namorados, nao é mesmo Jorge? -

A Herdeira Do LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora